Só quando danço me liberto do tempo: esvoaçam as memórias, levantam voo de mim.
Mia Couto
A dança é uma das três principais artes cênicas da antiguidade, ao lado do teatro e da música. No antigo Egito já se realizavam as chamadas danças astro-teológicas em homenagem a Osíris. Na Grécia, a dança era frequentemente vinculada aos jogos, em especial aos olímpicos.
Conhecer sobre a evolução e a origem da dança é imprescindível para o estudo da história da arte e para aqueles que desejam se tornar profissionais da dança, pois é a base para conseguir um entendimento mais aprofundado do tema e a história da dança enriquece sua bagagem cultura e o faz compreender melhor a evolução de todos os estilos de dança. Então, mergulhe conosco na grande história da arte da dança, que vai dos primórdios ao tempos modernos!
Alongue seu corpo, faça um breve aquecimento e venha conhecer toda a história da origem da dança!
Os primeiros dançarinos da pré-história
Se a arte da dança é tão atraente para muitos brasileiros, é certamente porque a dança está enraizada em nossa cultura!

A origem da dança remonta aos tempos pré-históricos: o homem primitivo foi descobrindo como criar sons batendo com os pés no chão, por exemplo. Aos poucos, foi dando mais intensidade aos sons, descobrindo podia criar ritmos, conjugando os passos com as mãos.
Em algumas cavernas européias, africanas ou asiáticas, há desenhos dos primeiros homens que praticavam essa arte. O homem primitivo pintava nas paredes das grutas, cavernas e galerias subterrâneas cenas de caça e rituais que representavam a caçada. Acreditavam ser possível, pela representação pictórica, alcançar determinados objetivos, como abater um animal, por exemplo.
Então, como era a dança na pré história?
Graças ao trabalho meticuloso dos arqueólogos contemporâneos, foram encontradas tumbas decoradas com desenhos de dançarinos no Egito e até mesmo gravuras semelhantes nas rochas de Bhimetka, na Índia. Estas pedras têm mais de 30.000 anos.
Essas gravuras são particularmente valiosas para os historiadores da arte. Na verdade, como a dança é composta de movimentos abstratos, é difícil datar sua origem com precisão.
Como os primeiros homens ainda não tinham nenhuma linguagem oral, o movimento do corpo ocupava o papel principal na comunicação. As tribos poderiam assim se reconhecer e se relacionar por meio dessa linguagem corporal.
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A dança é considerada essencial para a evolução da civilização. Se analisarmos sociedades antigas como a Mesopotâmia e Egípcia descobrimos que a dança era uma maneira de cultuar e honrar seus Deuses.
Mas então, qual o primeiro estilo de dança criado?
Foi aproximadamente em 4.000 a.C. que a técnica da dança começou a aparecer. Como citamos no início do texto, no antigo Egito eram feitas homenagens a Osíris com as danças astro-teológicas.
Alguns homens começaram a desenvolver danças religiosas, incorporando movimentos como o espacate, as danças em casal ou torneios. Graças à simetria dos dançarinos e às novas sequências coreográficas, a dança começou a se tornar graciosa e harmoniosa.
A arte da dança não deve ser subestimada: na verdade, é uma das mais antigas, sem as quais nossos antepassados teriam dificuldade para se comunicar! Nessa época as musicas para dançar ainda não existiam, eram tinham um propósito muito diferente e ainda é assim para alguns povos.
Para saber mais detalhadamente, criamos uma linha do tempo para vocês logo abaixo sobre a evolução da dança! Também, esse pequeno vídeo para você contemplar um pouco em como a dança evoluiu durante as décadas:
Dança durante a Antiguidade
É mesmo durante o período da Antiguidade que a dança ganhou importância na sociedade! Durante o Egito dos faraós, as técnicas de desenho evoluíram, permitindo que os arqueólogos aprendessem mais sobre a prática desta arte.
Na época, os dançarinos egípcios mostraram flexibilidade levantando as pernas muito alto para trabalhar o equilíbrio corporal.
Embora a dança fosse importante no Egito Antigo, é principalmente na Grécia que esta arte ganhou um lugar relevante!
Os dançarinos da civilização grega praticavam:
- Danças religiosas,
- Danças dramáticas,
- Danças líricas
- Danças especiais, etc.
Na Ilíada e na Odisséia, Homero se baseia em danças realmente praticadas pela civilização grega, especialmente durante o rito do casamento. A dança é acima de tudo coletiva: os homens e as mulheres se seguram pelos punhos enquanto dançam em círculos.
A dança mais popular na época da antiguidade continua a ser a dionísica. Na verdade, a arte da dança era vista como um meio de comunicação entre mortais e imortais. O povo grego dançava durante rituais religiosos em homenagem ao deus Dionísio, embora a dança também estivesse presente em outros rituais.

A obra De Saltatione, explica a importância da dança:
Aqueles que falaram verdadeiramente de sua origem afirmam que nasceu no momento da criação de todas as coisas e que é tão antigo quanto o Amor, o mais antigo dos deuses.
Lucian de Samosata
A dança tinha diversas funções para os antigos:
- Se comunicar e criar amizades durante as interações sociais;
- Rezar para um deus durante cerimônias oficiais e rituais religiosos;
- Para curar enfermos, especialmente durante as danças macabras;
- Expressar sentimentos ao sexo oposto ou à família.
Cada dança antiga expressava um sentimento particular. A emmélie e a gymnopédique eram danças lentas e sérias que traziam um sentimento trágico. Pyrrhics e sicinnis, danças mais rápidas, expressaram um sentimento satírico. Por fim, cordace e hyporchème, danças vivas e energéticas, expressaram a alegria dos dançarinos.
Homens, mulheres e crianças nem sempre praticavam os mesmos estilos de dança. Na verdade, a dança era acima de tudo um meio de distinguir a condição social, sexo, idade e país de origem de dançarinos antigos.
Você entendeu: para se tornar um verdadeiro dançarino profissional, vai precisar estudar alguns livros didáticos de história da arte!
Dança na Idade Média
A Idade Média foi um período sombrio para esta bela arte que é dança!

É particularmente difícil conhecer a história da dança na Idade Média. Durante estes séculos, apenas uma pequena elite (nobres ou clérigos) sabia escrever e ler. Há, portanto, poucos registros sobre a dança da Idade Média, já que ela era sobretudo praticada pelo povo.
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A Igreja Cristã viu a dança como uma atividade sem escrúpulos. As danças noturnas eram tidas como libertinagem condenada: esta última tentou proibir completamente a arte, sem nunca conseguir extinguí-la de fato.
Gradualmente, as danças religiosas começaram a desaparecer para dar lugar a novas formas de dança!
A partir do século VI, os povos europeus inventaram estilos de danças divertidas para praticar em grupos em torno de um cantor. A dança e a música eram duas atividades inseparáveis: as pessoas reproduziam o coro do cantor enquanto dançava ao seu redor.
Descubra as principais danças do período medieval:
- Estampie: era apreciada pela corte francesa, uma espécie de sapateado acompanhado por música instrumental;
- Saltarello: popular entre as cortes medievais e renascentistas italianas. Leve e alegre, era uma “dança saltitante”
- Carola: modalidade de maior registro de dança na Idade Média, desde os séculos XII e XIII. Praticada por um grupo de dançarinos de mãos dadas e em círculos.
- Branle: uma dança de camponeses onde os dançarinos seguiam o líder.
- Tarantela: popular entre os séculos XIV e XV na região da Campania, Itália - daí a origem de seu nome que deriva de Taranto, cidade no sul da Itália. Consiste na troca rápida de casais, e o ritmo aumenta progressivamente.
Mesmo no século 21, é bem possível aprender a dançar os ritmos medievais!

Em escolas, em estúdios ou em associações especializadas em dança, ou até por meio de aulas particulares: muitos professores dominam danças medievais. Para fazer uma introdução à dança medieval, você não precisa ser um profissional, longe disso!
Na verdade, a dança medieval é ensinada em um ambiente amigável e alegre. A aula de dança medieval permite que você ensaie diferentes passos coletivos e mantenha uma coreografia enquanto descobre a magnífica história dos povos europeus.
Gosta de dança e quer se aprofundar ou se inspirar? Essas citações sobre dança podem fazer você querer ir mais longe ainda nos seus estudos de dança!
A arte da dança moderna
Foi no século 18 que surgiu uma dança bem conhecida do dançarino profissional: o balé!
A palavra "balé" (ballet) vem do termo italiano "balletto", diminutivo do "ballo", que significa "dança". "Ballo" é etimologicamente ligado ao latim "ballo, ballare", que significa "dançar". A ortografia francesa "ballet" é usada de forma idêntica em inglês e em alguns dicionários brasileiros.
Originalmente, "um balé é um gênero dramático cuja ação é representada por pantomimas e bailarinas" (Wikipedia).
A dança clássica foi particularmente popular na França e na Itália. Jean-Baptiste Lully contribuiu para essa popularidade graças às composições que ele interpretou tanto na corte dos reis, mas também na Ópera National de Paris. Graças à emoção dessas apresentações, o balé de ação tornou-se um meio de comunicação sob o regime político para transmitir uma mensagem sutil.

As cinco posições da dança clássica
Pierre Beauchamp, dançarino e coreógrafo na corte, figura emblemática dessa bela dança, registrou as cinco posições da dança clássica. É a ele que se credita a invenção do primeiro sistema de notação gráfica da coreografia:
- Primeira posição: junte seus calcanhares de forma que a ponta de seus pés apontem para direções opostas. Certifique-se de que suas pernas estejam viradas a partir das coxas. Não vire apenas os joelhos, ou você pode se lesionar.
- Segunda posição: igual à primeira, mas posicionando um dos pés a um pé de distância. Mantenha os dedos virados para fora.
- Terceira posição: essa posição é como a primeira, mas cruze o calcanhar do pé à frente para o meio (peito do pé) de seu pé traseiro.
- Quarta posição: Posicione seus pés para fora, mas posicione seu pé frontal a cerca de 15cm à frente de seu pé traseiro. Isso pode ser feito a partir do primeiro passo ou do terceiro.
- Quinta posição: Similar à primeira, mas você posiciona o calcanhar de seu pé frontal no dedão do pé traseiro.
As máscaras costumavam ser usadas para favorecer a linguagem corporal das dançarinas.
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Os trajes dos dançarinos ajudaram os artistas a se sentir mais livres, um sentimento igualmente procurado pelos aprendizes de hoje. Os sapatos e as roupas ajudaram a acentuar a fluidez do corpo e foi nessa época que a famosa sapatilha meia ponta nasceu.

Ao mesmo tempo, alguns dançarinos descobriram danças eruditas, criando coreografias refinadas e complexas. Em um ritmo rápido, os artistas tiveram que provar inteligência e concentração infalível para poder executar perfeitamente os movimentos. As danças eruditas, no entanto, eram reservadas para uma elite; elas agora são acessíveis a todos, graças às aulas particulares de dança ou à grande quantidade de festivais de dança anuais!
Aprenda a dançar como no tempo da realeza!
História da dança clássica no Brasil
No Brasil, acredita-se que o primeiro balé foi dirigido por Lacombe e apresentado em 1813 no Real Teatro de São João, no Rio de Janeiro. Segundo relata o livro Pequena Viagem pelo Mundo da Dança:
As danças que aconteciam nos palácios em comemorações à corte no século XVI chegaram ao Brasil com D. João VI. (1769 – 1826) que fugindo da invasão napoleônica, trouxe e início do século XX, companhias de ópera francesas e italianas se apresentaram no Brasil, Com elas vieram os balés que faziam parte das apresentações. (Rengel e Langendonck 2006, p 68).
Só depois de um século que o interesse permanente pelo balé aconteceu, com a atuação da Companhia de Diaghilev (com Nijinski, Massine, Karsavina e Lidia Lepokova) no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, seguida da visita da Companhia de Ana Pavlova.

A história do Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro começa em 1927, quando a bailarina Maria Olenewa (1896-1965) fundou a primeira escola de dança do Brasil, sediada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Olenewa, integrante da Companhia de Bailados de Leonide Massine, que lecionara na Escola de Danças do Teatro Colón de Buenos Aires e dançara no Brasil em 1921, fixou residência no Rio de Janeiro. Animada com as aulas particulares de balé que ministrava na cidade, tomou a iniciativa de propor a criação da Escola de Dança, dando início à formação de bailarinos para integrar um futuro Corpo de Baile.
Lá se formaram, entre outros, Berta Rosanova, Leda Yuqui, Madeleine Rosay e Carlos Leite. Mais tarde, outros nomes surgiram como Dalal Achcar e Márcia Haydée. Outros corpos de baile foram criados por Vaslav Veltchek, Aurélio Milloss, Carlos Leite e Sansão Castelo Branco, Tatiana Leskova, Nina Verchinina, Dalal Achcar.
Entre os bailarinos da nova geração vale também citar Davi Dupré, Aldo Lotufo, Marcia Haydée, Beatriz Consuelo, Sandra Dicken, Dennis Gray, Alice Colino, Ana Botafogo, Noêmia Wainer.

Podemos mencionar também muitos compositores que contribuíram com partituras: Villa-Lobos, Lorenzo Fernandes, Luís Cosme, Alberto Nepomuceno, Heckel Tavares, Cláudio Santoro.
Já na cenografia outros nomes marcaram a história: Di Cavalcanti, Burle Marx, Nilson Pena, Belá Pais Leme, Darci Penteado e Fernando Pamplona. Poetas como Manoel Bandeira e Vinícius de Morais contribuíram com libretos.
História da dança contemporânea no Brasil
É dança o que de bom se fez no passado, o que de bom se faz agora e o que de bom se fará no futuro, e será dança aquilo que contribuir efetivamente, aquilo que se somar positivamente às experiências vividas por gerações de artistas que dedicaram suas existências ao plantio e cultivo de uma arte cujos frutos surgem agora, não apenas nos nossos palcos, mas nas telas dos nossos cinemas e das nossas televisões, deixando de ser algo cultivado por uma pequena elite para se transformar num meio de entretenimento dos mais populares nas últimas décadas. (FARO, 1986, p. 130).
Foi no século 20 que a dança começou a aparecer como é geralmente praticada hoje!
Desejando se afastar da reputação que o balé ganhou de dança "intelectual", alguns coreógrafos contribuíram para popularizar a dança moderna, bem como a dança do jazz moderno. A dança clássica era considerada como uma prática voltada para o grupo; já a dança moderna favoreceu a liberdade do dançarino como tal.
Após a Segunda Guerra Mundial, foi a vez da dança contemporânea se tornar popular!
Alguns teóricos remetem a origem da dança contemporânea aos experimentos dos artistas pós-modernos do movimento Judson Dance Theater, iniciado na década de 1960, nos Estados Unidos.
Incorporando movimentos de diferentes estilos (jazz, dança moderna, dança clássica ...), a dança contemporânea tem foco na mudança de ritmo e na improvisação. O dançarino de contemporânea busca, acima de tudo, expressar sua independência e criatividade por meio de movimentos que são rápidos e lentos, exigindo uma técnica precisa.

No Brasil, a dança contemporânea teve o seu início em meados da década de 40, por meio do casal Klauss Ribeiro Viana e Angel Vianna.
Preparador corporal, bailarino, professor, Klauss foi introdutor de um método próprio voltado para a corporalidade expressiva de atores e bailarinos. Pioneiro na pesquisa e desenvolvimento da técnica somática, criada com o objetivo de proporcionar a consciência corporal dos seus praticantes, trabalhando corpo e mente, além da manutenção de sua saúde. Utilizou técnicas que ampliam o treinamento técnico em dança. Ele também foi o primeiro bailarino a utilizar o termo “expressão corporal” no Brasil.
A dança surge de processos internos, de como nossos músculos se movem, como os ossos se encaixam e como colocamos emoção em nossa massa. Daí a ideia de buscar a dança que existe dentro de cada um. Quanto mais levarmos em conta essa dimensão existencial revelada por meio do nosso corpo, mais proveitoso poderá vir a ser o trabalho realizado e mais rico o resultado, escreve Klauss.

É pelas mãos de Klauss Vianna que os bailarinos brasileiros começam a abandonar as sapatilhas e a usar o corpo como instrumento de criação pessoal. Seu trabalho no Teatro Ipanema permite ao grupo aprofundar sua proposta não realista e definir, na linha de interpretação, o teatro ritualístico que caracteriza as montagens mais importantes da equipe.
Foi Klauss que assinou a expressão corporal de Roda Viva, de Chico Buarque, 1968.
No Rio de Janeiro, a Escola Angel Vianna continua a difundir seu método na formação profissional de bailarinos, atores, coreógrafos e terapeutas corporais, escola que se torna curso superior em 2001.
Pratique a dança contemporânea
A dança contemporânea permite desalojar velhos padrões não só de movimento, mas de formas de pensar. É preciso deixar de lado certos valores para se espreguiçar no chão ou improvisar mesmo sabendo que, para quem olha de fora, você pode parecer ridículo.
A reconhecida coreógrafa alemã Pina Bausch escolhe os bailarinos não pela técnica, mas pelo que pensam. Para isso, passa dois ou três dias com as pessoas antes de elegê-las ou não.
Angel Vianna, professora, bailarina e companheira de vida de Klauss Vianna, diria que talento tem muito pouco a ver com dançar. É ao experimentar livremente que as capacidades se afloram. A dança contemporânea já valeria por nos devolver o corpo como forma de expressar nossa individualidade.
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Desde o século 20, as escolas de dança têm ensinado estilos muito mais variados do que antes:
- Axé
- Bachata
- Baião
- Balé
- Bolero
- Break
- Capoeira
- Carimbó
- Country
- Dança de roda
- Dança de rua
- Dança do ventre
- Dança moderna
- Dança de salão
- Flamenco
- Forró
- Frevo
- Funk
- Hip hop
- Jazz
- Kizomba
- Lambada
- Maracatu
- Merengue
- Pagode
- Pasodoble
- Pole Dance
- Sapateado
- Tango
- Zouk
- Aula de zumba
- Pop Latino
- Salsa
- Samba
Associações de danças, estúdios e escolas de dança e música oferecem aulas de contemporânea para todos os níveis, desde iniciantes até avançados.
Principais dúvidas sobre a história da dança
Confira, abaixo, as principais dúvidas sobre a origem e história da dança.
Qual é o principal objetivo da dança?
O principal objetivo da dança é a expressão artística e emocional. Através da dança, indivíduos podem comunicar sentimentos, contar histórias, e expressar estados de espírito de maneira que palavras muitas vezes não conseguem.
A dança serve também como um meio de entretenimento, celebração, e socialização, criando conexões entre pessoas e culturas. Além disso, a dança promove benefícios físicos, como melhora na coordenação, flexibilidade, e saúde cardiovascular, bem como benefícios psicológicos, ajudando a reduzir o estresse e aumentar a autoestima.
Quem trouxe a dança para o Brasil?
A dança chegou ao Brasil através de diferentes povos ao longo dos séculos. Os indígenas já praticavam suas danças tradicionais antes da chegada dos colonizadores europeus.
No entanto, a influência mais significativa na formação da dança brasileira moderna veio com os colonizadores portugueses no século XVI e os africanos trazidos como escravos.
Os portugueses introduziram danças europeias como o fandango e a quadrilha, enquanto os africanos trouxeram ritmos e danças como o samba e o maracatu. Essa mistura de culturas criou a rica diversidade de estilos de dança que se vê no Brasil hoje.
Quais são os 7 elementos da dança?
Os 7 elementos da dança são:
- Corpo: Refere-se ao uso do corpo na dança, incluindo postura, alinhamento e partes do corpo em movimento.
- Ação: Refere-se aos movimentos que o corpo realiza, como saltos, giros, e deslocamentos.
- Espaço: Envolve o uso do espaço ao redor do dançarino, incluindo direção, nível (alto, médio, baixo), e forma.
- Tempo: Refere-se ao ritmo, velocidade, e duração dos movimentos.
- Energia: Relaciona-se à qualidade do movimento, como força, leveza, tensão, e relaxamento.
- Relação: Diz respeito à interação entre dançarinos ou entre um dançarino e um objeto ou cenário.
- Dinâmica: Envolve a combinação de tempo, energia e espaço para criar uma performance expressiva.
O que é a linguagem da dança?
A linguagem da dança é a maneira como ideias, emoções e histórias são comunicadas através do movimento corporal. Assim como as palavras em uma língua falada, os movimentos na dança têm significados que podem ser interpretados pelos espectadores.
Esta linguagem é composta por uma combinação de gestos, posturas, expressões faciais, e a utilização do espaço e do tempo. A linguagem da dança é universal, capaz de transcender barreiras linguísticas e culturais, permitindo que pessoas de diferentes origens se conectem através da arte do movimento.
O que é o tempo da dança?
O tempo da dança refere-se ao ritmo e à velocidade com que os movimentos são executados. Ele é um dos elementos fundamentais que ajudam a estruturar uma performance de dança. O tempo pode ser regular, seguindo uma batida constante, ou irregular, com variações de ritmo.
A música frequentemente guia o tempo da dança, mas ele também pode ser definido por uma contagem interna ou pela respiração do dançarino. O controle do tempo permite ao dançarino expressar diferentes emoções e criar variações de dinâmica dentro de uma coreografia.
Qual o valor moral da dança?
O valor moral da dança reside em sua capacidade de promover valores éticos e sociais, como respeito, disciplina, colaboração e empatia. A prática da dança ensina aos indivíduos a importância do trabalho em equipe e da comunicação não-verbal.

Ela também promove a autodisciplina, pois exige prática constante e comprometimento. Além disso, a dança pode ser um meio de promover a inclusão e a diversidade, celebrando diferentes culturas e tradições. Ao participar de atividades de dança, as pessoas aprendem a apreciar e respeitar as diferenças, construindo uma comunidade mais coesa e compreensiva.
Gostou de saber como a dança surgiu? leia também nossa lista de filmes sobre dança mais famosos e aprofunde seus conhecimentos!
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Gual. Importância da Dança no século 21
1+1=?
2
2
Em quais ocasiões os nossos ancestrais dançavam?
eu gostei de site muito bom me ajudou e pode ajudar várias outras
Olá Leandro,
Que bom que gostou do conteúdo, saiba que temos vários outros artigos de dança no blog, espero que goste também. (:
Adorei o site me ajudou muito espero que ajude outras pessoas
Achei o que procurava obrigada!
descreva como era a dança de rito de casamento praticada pela sivilizaçao grega
Parabéns pela matéria, muito rica,
Excelente explicação!
Boa tarde, usei o artigo para uma pesquisa e preciso saber o sobrenome da autora para botar nas referências.
Olá Bianca!
O nome da autora do texto é Fernanda Cotrim Martins. (:
Ficamos felizes que o artigo contribua com sua pesquisa!
Olá Fernanda, gostaria de saber quais os referenciais teóricos você utilizou para dizer que a técnica da dança começou 4.000 a.C.. Estou fazendo uma pesquisa sobre essa época, mas não estou conseguindo muito material. Obrigada!
Boa tarde Fernanda
Acabei de ler seu artigo que muito me ajudou na pesquisa que estou fazendo com o objetivo de reunir fundamentos sobre a dança para um trabalho de psicanálise voltado ao tratamento de crianças com síndromes neurológicas e psiquiátricas.
Muito obrigado
Mauro Mendes Dias
Oi Mauro,
Que bom que gostou do conteúdo ! Esses feedbacks são muito importantes para que possamos continuar criando conteúdos de excelência para nosso blog (:
eu quero aprende dansar mais não tenho denhero para paga
ese saite me ajudou muito
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Minha nosa
Boa noite, quero deixar aqui meus mais sinceros elogios e registar o quanto estou grato por artigo que acabei de ler, este que vai contribuir bastante para a minha compreensão e formação acadêmica em dança. Estou estudando a Disciplina História da Dança I e o artigo me clareou bastante sobre alguns assuntos.
Gratidão Fernanda e equipe! ;)
Que bom que gostou, Saylon! Muito feliz em poder trazer conteúdos que agrade nossos leitores (:
Sucesso no seu aprendizado!
Boa noite! Tudo bem e vc, eu sou surdo para dança o carimbó alguma coisa formosa na cultura do Pará, o referencial a metodologia para tcc e tema : Dança do carimbó no desenvolvimento social do surdo, ajuda a pesquisa o referencial o teórico para o artigo!
Boa Tarde!
Adorei!!! Muito claro, muito capricho. Parabéns! Sucesso!
Amei o artigo. Completo e conciso. Me ajudou bastante.
Comi gosto muuuuuiiii>tttttttoooooooo de dança, sou suspeito em falar de forma negativa de qualquer informação, que a freguesia no conhecimento da dança… Meus parabéns pela excelente matéria.
obrigado amigo vc e um grande amigo.