Pensando na redação que vai ter de fazer para o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) ou o vestibular? Pois bem, nesse artigo vamos apresentar os gêneros textuais mais cobrados nas provas nacionais! Texto dissertativo, narrativo, jornalístico, carta... Você sabe quais as principais diferenças entre eles?

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Tipo de texto: redação dissertativa

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Escrevendo um texto dissertativo. Fonte: Pexels

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Esse tipo de texto permite o desenrolar de uma tese, na qual quem escreve apresenta argumentos e contra-argumentos para defender sua ideia principal. A intenção do texto é convencer o leitor de um ponto de vista. Para tal, é necessário usar argumentações consistentes. Caso você esteja estudando este tipo de texto para prestar o ENEM, é necessário estar ciente de que ele privilegia abordagens que levam em consideração os direitos humanos e que promovem uma reflexão sobre o problema levantado.

É fundamental que o escritor esteja atualizado sobre os assuntos que estão em alta nos jornais, revistas, televisão, internet e outras mídias. Você deve estar por dentro também do que está sendo notícia no Brasil e no mundo. Isso significa que o candidato tem que demonstrar uma visão crítica e analítica sobre uma determinada questão da atualidade. Estar familiarizado com o tema será um ganho de tempo considerável na hora de escrever.

A estrutura do texto é um dos aspectos mais importantes para que uma redação seja bem escrita. Basicamente, um texto argumentativo-dissertativo é dividido em três etapas.

1.Introdução

Essa parte nada mais é que uma apresentação do tema e da abordagem que será utilizada ao longo do texto. É também nela que o candidato deve expor sua linha de raciocínio, bem como suas explicações. Essa é uma etapa imprescindível na estruturação do texto porque ela deve conter todos os itens que permitirão a quem lê identificar seu posicionamento com relação ao tópico debatido. Quando bem feita, ela tem como meta deixar o indivíduo com vontade de continuar lendo o texto.

2. Desenvolvimento

Você apresentou sua tese e as argumentações para defendê-la no início. Agora chegou o momento de convencer os leitores de que essa tese tem uma lógica. Para que o seu ponto de vista seja compreendido, você deve desenvolver as explicações e exemplifica-las. Diferentemente de uma conversa, onde podemos utilizar diversos meios - e não somente o verbal - para transmitir a mensagem que queremos passar ao nosso interlocutor, num texto escrito a única maneira de comunicar nossas ideias é por meio das palavras. Sendo assim, a redação deve ser o mais objetiva possível. Descreva de forma clara e concisa o que você tem em mente e dê exemplos concretos. Cada argumento deve ser apresentado em um parágrafo diferente e conter o máximo possível de itens que ajudem as pessoas a acompanhar sua linha de raciocínio.

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3. Conclusão

Essa parte merece a mesma atenção especial que foi dada à apresentação e à parte que segue, pois ela retoma as ideias mais significativas expostas no texto para concluir seu ponto de vista. Muitas pessoas caem no erro de achar que o final não tem tanta relevância e acabam apenas fazendo um "copia e cola" do que já foi dito anteriormente. Mas, é fundamental ter em mente que não se trata de repetir as mesmas frases e explicações, mas sim de propor uma solução ao problema levantado, tomando como referência os pontos abordados por você. Como dissemos no começo do artigo, os temas de redação propostos pelo ENEM estão na maioria das vezes ligados às questões sociais, políticas ou culturais. Assim, é interessante propor algum modo de solução que contemple a perspectiva dos direitos humanos, ou que traga uma intervenção por meio de ações sociais.

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Tipos de redação: como fazer uma carta?

Embora seja um texto dissertativo argumentativo (com forma básica de introduzir algo relevante, desenvolver de modo a concluir), a estrutura da carta argumentativa inclui ainda outros itens:

  • Local e Data: Em primeiro lugar, é preciso identificar o nome da cidade (local) em que se encontra o emissor e a data que está sendo produzida. Essa seção também é chamada de cabeçalho;
  • Nome do Receptor: Abaixo da data e do local, deverá surgir o nome do indivíduo ou do órgão a quem a escrita se destina;
  • Saudação Inicial: Dependendo da formalidade, utilizamos determinadas saudações iniciais (vocativos). Representam as formas de tratamento como: prezado (ou caro) senhor ou senhora, excelentíssimo, digníssimo, dentre outros;
  • Introdução: Nessa parte, o tópico a ser abordado durante todo o texto deverá aparecer, ou seja, [é o principal do documento;
  • Desenvolvimento: Já que se trata desse modelo de texto, nesse momento as argumentações e os pontos de vista deverão ser explorados de forma a convencer a quem lê;
  • Conclusão: Trata-se da parte final do texto, que apresenta o arremate das premissas expostas na apresentação e no decorrer dele. Em outras palavras, é a parte da síntese dos pensamentos na qual aparece uma proposta, recomendação e/ou sugestão;
  • Despedida: É a saudação final que colocará fim no seu texto, por exemplo, “atenciosamente”, se for formal, ou “beijos e abraços”, de maneira informal;
  • Nome do Emissor: No final, aparece o nome e assinatura de quem a produziu.

Além das questões estruturais citadas acima, o gênero textual de carta argumentativa deve também conter as seguintes características:

  • Apresentação do tema da carta e da tese (opinião) do autor sobre o nome no início;
  • Construção de argumentações bem fundamentadas que comprovem o ponto de vista do remetente;
  • Se possível, desenvolver contra-argumentação – ou seja, produção de justificativas que refutem ideais contrárias àquelas do autor;
  • Concluir sintetizando os argumentos e a tese ou, se necessário, sugerindo soluções para a questão abordada.

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Tipo de redação: escrevendo uma redação jornalística

Antes de mais nada, o primeiro passo é tentar ao máximo se informar sobre os fatos sobre os quais você vai falar, escolhendo sempre fontes seguras e confiáveis. Além disso, se o texto for uma redação jornalística (e não um texto de opinião ou editorial, por exemplo), lembre-se de tomar um posicionamento o mais neutro possível, ser objetivo, claro e imparcial.

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Atenção!

É imprescindível mostrar os fatos para que o leitor possa chegar às conclusões dele.

Conheça algumas dicas práticas para escrever uma boa redação jornalística:

  1. Faça um bom título: informe, atraia a curiosidade de quem lê, e evite o sensacionalismo;
  2. Intertítulos: destaque questões importantes;
  3. Lide: seja objetivo desde o começo e responda sempre às 5 perguntas essenciais: o que, quem, quando, como e por que;
  4. Prefira a simplicidade: um texto jornalístico é simples e claro. Use frases curtas e evite palavras rebuscadas, figuras de linguagem e ambiguidades;
  5. Cuidado com o excesso dos adjetivos: eles podem levar as pessoas a pensarem que você está opinando, maquiando ou enaltecendo ou minimizando a informação. Seja cuidadoso e tenha a certeza de que realmente são necessários;
  6. Escreva datas de forma resumida;
  7. Fundamente seu texto: não se restrinja a achismos. Faça pesquisas, acrescente informativos, entreviste pessoas, adicione relatos dos envolvidos, apresente opiniões diversificadas sobre o mesmo item. Isso só enriquece o seu texto, dá mais legitimidade e força para o conteúdo transmitido;
  8. Ao final, faça a releitura do texto em voz alta: a sonoridade da leitura diz muito sobre a fluidez do texto, além de ajudar a encontrar palavras repetidas, cacofonias, erros de concordância e de pontuação.
  9. Em geral, para conseguir uma forma homogênea na produção de texto das notícias (padrão), os jornais têm seus Manuais de Redação, estabelecendo regras que devem ser obedecidas pelos jornalistas na hora da produção da matéria. Essas políticas editoriais determinam o que deve ou não deve ser utilizado nos seus canais de comunicação.

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Óculos sobre pilha de jornais
Dicas para produzir o texto jornalístico. Fonte: Pexels

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Dicas para se dar bem nos textos descritivos

Confira alguns conselhos finais para arrasar no seu texto descritivo!

Não confunda texto descritivo e narrativo

É fundamental destacar a diferença entre esses dois tipos de texto, pois é comum as pessoas confundirem a meta de cada um deles. O texto narrativo apresenta obrigatoriamente uma sequência de acontecimentos, de ações reais ou imaginárias, todas contadas por um narrador. Por outro lado, o texto descritivo, como já explicamos acima, tem como principal função a descrição física, sensorial ou psicológica em detalhes de algo ou alguém.

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Procure a coesão e a coerência

Para que o texto alcance o propósito de transmitir o conteúdo que se deseja de maneira clara e compreensível, é fundamental que ele tenha coesão e coerência, independentemente do tipo de texto utilizado. Por isso, é imprescindível que quem lê tenha o máximo de informação possível sobre o objeto descrito e não somente uma simples lista de atribuições. Ou seja, quem vai descrever deve esgotar o objeto, mas manter a coerência.

Um dos segredos da coesão é o emprego apropriado das palavras (substantivos, adjetivos, locuções), que é fundamental para que haja uma conexão entre as diferentes partes do texto (e até mesmo entre as frases). Evite repetições e empregue sinônimos!

Outro ponto de interesse é manter a coerência do texto, ou seja, a lógica das questões apresentadas. Por isso, lembre-se de evitar contradições, redundâncias e busque sempre manter a clareza. A intenção principal é que quem lê compreenda todos os pontos desse modelo e não fique em dúvida sobre seu conteúdo.

De olho no vestibular

Em geral, provas como a do ENEM ou dos vestibulares exigem conhecimento de textos do tipo dissertativo; no entanto, funções descritivas podem sim ser cobradas. Dessa maneira, é fundamental identificar com clareza as particularidades presentes nesse texto e sobretudo praticar muito!

Uma última boa dica para se dar bem nos textos descritivos é prestar atenção no emprego de adjetivos. Como eles têm papel crucial na caracterização das descrições, o maior risco é de serem empregados em excesso e, com isso, o texto se tornar cansativo e de difícil leitura.

Pois bem, pronto para fazer seu descritivo perfeito?

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Como fazer um texto estilo narração?

Ao desenvolver uma redação narrativa, saiba que alguns itens são obrigatórios. Conheça alguns deles:

Tipos de narradores

Existem três categorias diferentes de narradores:

  • Narrador-personagem: ele faz parte do enredo que ele próprio narra. O relato é exposto sempre na 1ª pessoa;
  • Narrador-observador: ele constata os acontecimentos e os conta sem interagir com o enredo, que é contado em 3ª;
  • Narrador-onisciente: ele tem o conhecimento de tudo o que acontece no enredo e está presente nas reflexões dos personagens. Também narrado em 3º.

Elementos da narração

  • Tempo: o espaço de tempo em que os eventos acontecem. Pode ser um período cronológico ou um período psicológico;
  • Espaço;
  • Enredo: o acontecimento em si. Deve ter começo, meio e fim;
  • Personagens: são as pessoas que fazem parte do fato e que estão sendo mencionados pelo narrador;
  • Narrador: aquele que narra o acontecimento.

Existem ainda outros itens que auxiliam na elaboração do enredo:

  • Introdução: deve apresentar os itens mencionados acima como o espaço, o tempo, as personagens e o enredo;
  • Trama: é a narração do acontecimento propriamente dito;
  • Clímax: um dos momentos mais importantes da narrativa, no qual os acontecimentos se adequam para alcançar o desenlace;
  • Desenlace: é a finalização da narração, como se tudo o que estivesse sem resolução anteriormente conclui a questão.

Dicas para escrever uma redação narrativa

Rapaz sentado ao computador com mãos na cabeça (preocupação)
Redação para vestibular: estilo descritivo. Fonte: Pexels
  • Coerência em primeiro lugar: sempre tente ser coerente em relação aos diferentes itens que compõem a narrativa: personagens, espaços, fatos.... Isso contribui para a qualidade da redação. Fatos desconexos e sem sentido, erros de roteiro, personagens sem personalidade, etc. caracterizam uma redação narrativa ruim;
  • A profundidade da narrativa: personagens bem elaborados, cenários bem descritos e desenvolver um material bem amarrado são segredos de uma boa narrativa;
  • Começo, meio e fim: o fim de uma redação deve necessariamente respeitar essa ordem. Lembre-se de ser objetivo e claro ao colocar suas ideias em palavras.

Redação no vestibular: texto descritivo

Saiba que tudo o que existe nesse mundo é passível de se descrever! Mas antes de qualquer coisa, é preciso observar e compreender em profundidade o objeto que será descrito, seja qual ele for. Por isso, o primeiro passo é se dedicar ao conhecimento do objeto que será descrito.

Em segundo lugar, é válido destacar que a redação descritiva está baseada em uma estruturação composta por três partes:

  • Introdução: é quando o observador identifica o objeto a ser descrito e o distingue;
  • Desenvolvimento: o observador captura nuances do objeto em uma ordem coerente devendo caracterizá-los de forma objetiva ou subjetivamente, ou ambas;
  • Conclusão: não há um momento específico para ela em textos descritivos, considera-se concluído quando a caracterização estiver completa.

Em função do objeto escolhido para se descrever, existem algumas técnicas específicas de redação. Veja o que o site BrasilEscola traz como sugestão para cada um dos itens descritos:

PessoaEm geral quando falamos de alguém, lembramos de seu modo de sorrir, de sua estatura, do formato do rosto, e assim por diante. Portanto, ao retratar alguém no papel você pode salientar algumas peculiaridades físicas, como: altura, cor da pele, cor dos olhos e cabelos, peso, modo de vestir, tom da voz, etc.. Também deverá apontar particularidades psicológicas: caráter, temperamento, modo de se expressar, conduta, modo de agir, modo de falar, etc.
LugarHá vários elementos que você pode citar. O importante é que quem lê se sinta no local descrito. Para isso, observe se este lugar é fechado ou aberto. Se fechado, descreva sobre as cores da parede, da cortina, da porta; o tipo de piso, a maneira que os objetos estão dispostos, a luminosidade; o sentimento provável de quem fica no ambiente por muito tempo, etc. Se aberto, fale sobre o pano de fundo local, se há árvores, animais, que tipo de animais, se há grama e qual a sensação de pisar nela (se for o caso), se há frutos nas árvores ou se elas estão secas, o clima, a temperatura ambiente, os aromas, os sons, etc.
ObjetoObserve o formato (redondo, triangular), a dimensão (largura, altura, espessura), o material de sua composição, a aparência (cor, brilho, peso, textura), se é velho ou novo, se há manchas ou algo que indique que é velho (folhas amareladas), sua utilidade, seu valor, etc.

Por fim, na hora de desenvolver seu texto descritivo, lembre-se de algumas premissas práticas :

  • É imprescindível usar substantivos que permitem a identificação de traços do que é descrito.
  • Para descrever o objeto, use adjetivos e locuções adverbiais com a função de adjunto adnominal ou predicativo.
  • Demonstre o objeto descrito com o emprego verbos de ligação
  • Procure usar os verbos no pretérito imperfeito e no presente do indicativo para descreve cenas
  • Empregue metáforas e comparações que permitem ao interlocutor ter mais itens para elaborar a imagem mental do que é descrito

Descubra tudo sobre o texto injuntivo

Pode ser que, à primeira vista, você acredite nunca ter ouvido falar nessa modalidade. Uma vez entendido o que é um texto injuntivo, você vai compreender que talvez já tenha até produzido algo nesse sentido. Também chamado de institucional, trata-se de uma explicação passo a passo de como fazer algo. Uma bula de remédio ou mesmo uma receita de bolo são situações nas quais ocorre esse modelo de redação. Não estamos falando de algo superficial, mas de um modelo que deve chamar a atenção do leitor para cada detalhe. Se alguém que ler realmente seguir cada etapa, vai conseguir o resultado esperado.

Exemplo prático

Uma receita de bolo é um texto injuntivo. Seguir o passo a passo é fundamental. Deve ser um material explicativo a ponto de que não haja o que dar errado, contanto que o leitor o siga à risca.

mesa com comida exposta e um menu

Ao escrevê-lo, você tem que colocar-se no lugar de quem vai ler, supondo que este não sabe nada sobre o tópico em questão. É certo que haverá leitores que já sabiam mais ou menos o que fazer (ou até já imaginavam o funcionamento do item em questão). Mas o texto injuntivo deve ser o mais explicativo possível, de modo a atender a todos os públicos.

Sinônimo de prescrição?

Há especialistas que afirmam que essa modalidade e o texto prescritivo são, na verdade, sinônimos, enquanto outros defendem que trata-se de modelos diferentes, embora exista uma relação entre eles. Para esse segundo grupo, o texto prescritivo difere do injuntivo, pois envolve uma atitude obrigatória por força maior. Assim, podemos citar o enunciado de uma lei ou o edital de um concurso público como bons modelos.

Imperativo sempre!

Ainda que não envolva essa obrigatoriedade, os verbos utilizados na categoria injuntiva normalmente estão o imperativo. Pode não tratar-se de uma ordem, mas sim de uma mera instrução, como quando você diz "leve ao forno" em uma receita de bolo ou "utilize sabão neutro" em uma etiqueta de roupas. Provavelmente você já tenha se deparado com índices que traziam verbos no infinitivo, com o mesmo efeito de "ordem ou sugestão". Mas se considerarmos a correção gramatical dessa modalidade, a linguagem deverá ser o mais objetiva e simples possível, sendo o imperativo o mais indicado para fazer-se claro nesse caso.

Texto expositivo sem segredos

Como o próprio nome já sugere, estamos falando do texto utilizado para expor uma nova ideia ou conceito. Por seu teor relativamente didático, normalmente está muito presente na vertente acadêmica. Um artigo acadêmico ou a explanação de um seminário são ocorrências dessa modalidade. Podemos ainda citar as palestras e conferências. Normalmente, utiliza recursos de linguagem como:

  • Descrição - análise detalhada de itens;
  • Informação - apresentação de dados;
  • Definição - explicativo sobre os termos relacionados;
  • Comparação - relação entre itens distintos, mas que podem ser complementares;
  • Enumeração - relação de itens com as respectivas especificações;
  • Conceituação - apresentação de conceitos.

Essa modalidade pode ainda subdividir-se em dois grupos:

Expositivo argumentativo

Além da explicação, traz também argumentações. Para isso, conceitua e compara diferentes autores, indica suas fontes de pesquisa e faz uma análise sobre os itens utilizados.

Expositivo informativo

Consiste em meras informações, transmitidas da forma mais neutra possível. Nesse caso, pode utilizar informação coletada em pesquisas ou gráficos, expor números, contanto que não haja defesa de um ou outro lado, ou tentativa de justificar o ocorrido.

Poesia

Embora não se trate de um gênero textual, pode ser que você já tenha se deparado com a proposta de produzir uma poesia para algum trabalho da escola. Ao contrário do que muita gente pensa (que é necessário ter um dom natural que poucos têm), trata-se de uma mistura de técnica e inspiração. É claro que, por isso, será difícil conseguir fazer algo nesse sentido se estiver sob pressão. Mas, ainda que você não seja expert no conteúdo, o resultado pode valer a pena se você souber de alguma informação com antecedência.

Na verdade, trata-se de um gênero literário (assim como a prosa) caracterizado mais especificamente pelos versos, que seguem a uma forma determinada. A verdadeira intenção está na estética e na emoção. Uma poesia deve ser bonita aos olhos, ao mesmo tempo que desperta sentimentos em quem a lê. É como se fosse o contrário: uma emoção expressa em palavras, que são escolhidas a dedo para o efeito desejado.

Poesia escrita em uma folha datilografada
Fazer poesia envolve empolgação e teoria. Fonte: Pexels.

Versos, estrofes, métrica e rimas são os aspectos mais marcantes dessa modalidade, que pode ser encontrada em livros específicos, revistas, colunas e sites dedicados a elas. Ainda que você só tenha feito algo parecido na adolescência, quando estava apaixonado, compreenda que é possível produzir poemas sobre outros assuntos também. A emoção não deve necessariamente vir de uma declaração de amor, amizade ou luto. Uma poesia pode conter uma crítica social ou contar uma piada. Tudo vai depender do emprego dos recursos linguísticos para deixá-la atraente.

Se você sente até arrepios quando pensa que pode se deparar com a proposta de fazer uma poesia, aqui vão alguns conselhos que podem ajudá-lo:

Para criar um poema, não é necessário ser artista! Basta ter sentimentos e conhecimentos. E isso todos nós temos de alguma forma. Uma boa leitura pode ajudá-lo a preparar-se para esse momento.

  • Inspire-se - Leia poesias de outros autores famosos e amadores;
  • Explore os sentidos - Foque nos 5 sentidos e pense em formas de transmitir sensações relacionadas a eles;
  • Escolha o assunto - Decida sobre o que deseja falar em seu poema;
  • Conheça o tema - Para falar com propriedade, é fundamental estar bem informado sobre o que servirá de conteúdo para o poema;
  • Determine a estrutura - Como vão se estruturar os versos? Quantos serão? E as rimas? Você precisa ter isso em mente antes de começar a produzir. Saber disso funcionaria como um norte para o seu trabalho;
  • Explore as figuras de linguagem - Poesias são cheias de metáforas, hipérboles, antíteses... e você tem que saber exatamente como usar esses itens a seu favor para poder empregá-los corretamente;
  • Diga não aos clichês - Evite frases feitas e ditos populares. Eles empobrecem o seu poema;
  • Rascunhe - Faça um rascunho e modifique-o quantas vezes forem necessárias até chegar ao resultado que espera. Em alguns casos, até mesmo um brainstorming pode ser o caminho para externar suas emoções;
  • Finalize - O seu poema estará pronto assim que assumir a forma que você pensou para ele;
  • Revise - Releia em voz alta e corrija erros de rima, ortografia ou altere palavras que soem melhor.

Como não errar o tipo textual?

Uma insegurança muito comum, especialmente para quem vai prestar vestibular ou concurso público está relacionada à redação. Por mais que você se considere péssimo em química, tenha passado em matemática até aqui por um milagre ou odeie geografia, a redação costuma parecer mais assustadora por tratar-se de algo que você vai produzir inteiramente, uma criação sua do início ao fim. Como se não bastasse, ela precisará seguir diretrizes quanto a tópico, conteúdo e forma.

Sendo assim, além de preocupar-se com o conteúdo que será exposto, as argumentações utilizadas e a correção gramatical, há ainda o tipo de redação. Você sabe diferenciar uma narração de uma descrição, por exemplo? Ou consegue fazer um texto puramente jornalístico, sem cair na tentação de tomar um partido perante o tema? Muitas vezes, a grande dificuldade está em realizar a proposta sem fugir ao tema ou ao formato.

Parece difícil, não é mesmo? Mas está longe de ser uma missão impossível. E para ajudá-lo nisso, temos algumas dicas valiosas:

Estude sobre o assunto

Estude os gêneros textuais, as características que eles apresentam, os recursos linguísticos que são característicos de cada modelo e a intenção por trás da escrita. Uma vez que você sabe como funciona cada tipo, será mais fácil avaliar se está fugindo à proposta ao longo do seu trabalho. Tendo em mente os itens que caracterizam o gênero que precisa produzir, você fica apto a avaliar se realmente está no caminho certo.

Praticando escrita e tomando café
Praticar escrever modalidades diferentes fará com que você tenha mais facilidade na hora da prova de redação. Fonte: Pexels.

Entenda as estruturas e pratique

Uma vez conhecendo as características, foque nas estruturas. Uma proposta interessante para estudar é tentar produzir um texto de cada gênero. Por exemplo, se você acabou de estudar como funciona uma narração, produza um texto desse gênero e analise se realmente cumpriu sua intenção. Uma vez concluído que sim, passe para o próximo. Caso necessário, peça ajuda a um professor para fazer essa análise de forma correta e ajustar os pontos necessários.

Leia!

Ler é o melhor caminho para aprimorar a sua escrita. Assim, quanto mais modelos dos gêneros textuais você ler, mais fácil será encontrar inspiração para escrever os seus. Procure diversificar suas leituras, consumindo uma variedade de modelos e fontes. Trata-se ainda de uma maneira inteligente de manter-se informado, o que também influencia na hora de produzir.

Faça uma análise dessas leituras

Que tal começar a analisar os textos que você lê? Procure identificar elementos que indiquem de que gênero se trata e perceba as sutilezas que os diferenciam entre si. Assim, ficará mais fácil produzir seus próprios textos e analisá-los com mais propriedade. Para essa atividade, você também pode conversar com um professor de sua confiança. Ou fazer aulas particulares focadas nesse modelo de exercício.

Listagem planejamento de estudos
Determine com antecedência o que estudar a cada dia. Fonte: Pexels.

Foque na dissertação

Estamos falando da tipologia mais pedida em vestibulares e provas oficiais. É claro que você também precisa saber proceder com as demais, mas há grandes chances de que a sua missão na prova de redação seja essa. Se acontecer, quanto mais informado você estiver, melhor será o resultado. Dessa forma, sempre que tiver um tempinho a mais para estudar, foque nesse modelo. Ou melhor, dedique um tempo maior a ele no seu cronograma de estudos.

Esperamos que esse artigo ajude você a estudar os tipos textuais para o vestibular. Se precisar da ajuda de um professor particular, acesse a nossa plataforma Superprof e encontre um profissional na sua localidade.

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Fernanda

Fernanda

Socióloga e mestre em Letras Modernas pela Sorbonne. Entre França e Brasil, trabalho com jornalismo e projetos socioeducativos há 20 anos. Apaixonada por música, cinema e yoga. Acredito na cultura e na educação como pilares de transformação da sociedade.