Norte Americana com mais de 40 anos de experiência em atingir metas específicas em inglês

Mais detalhes sobre Kimberly

• Você fala fluentemente esta língua por causa de suas origens ou porque um professor te motivou a aprendê-la?

  Falo inglês por ser minha língua nativa. Falo português por ter morado muitos anos no Brasil, minha segunda terra, muito querida. Além do mais, fiz a maioria dos meus estudos de grau superior no Brasil e até um mestrado em teoria literária em português, um grande desafio para essa gringa de nascença, mas brasileira de coração!

• Cite uma pessoa (da atualidade, histórica ou fictícia) que, na sua opinião, representa bem a cultura da língua que você ensina.

  Eu tenho muito respeito por muitas figuras do passado e da atualidade, mas acho o casal Barack e Michelle Obama sensacionais. O Barack Obama conseguiu virar o primeiro presidente afro-americana dos Estados Unidos, uma situação profetizada muito antes pelo escritor brasileiro Monteiro Lobato no seu livro "O Choque das Raças." Essa obra foi publicada em 1926, e depois rebatizada de "O Presidente Negro". A arte imitando a vida ou a vida imitando a arte?

• Existe alguma palavra, expressão ou tradição típica que você goste particularmente?

  São tantas expressões que ficam tão diferentes nas duas línguas: "It's raining cats and dogs" vira "Está chovendo canivetes". Já a famosa "gota d'água" se traduz como "the last straw", que resume o ditado original "It's the straw that broke the camel's back." Um que eu gosto de ensinar para alunos que enfrentam situações em que outras pessoas tentam demonstrar maior domínio da língua inglesa é "I couldn't agree more"...

• Por qual motivo aprender esta língua é importante (seja no âmbito escolar, profissional ou pessoal)?

  Aprender uma língua adicional acima de tudo amplia nossos horizontes, tanto na vida acadêmica ou profissional como na vida pessoal. Gosto de apresentar letras de músicas aos alunos e contar as histórias que serviram como inspiração dessas letras. Costumo incorporar artigos de assuntos contemporâneos nas minhas aulas não somente para ensinar estruturas gramaticais como também para apresentar conceitos enraizados na cultura americana, todos abertos ao debate...

• Qual a maior dificuldade no aprendizado desta língua e o como contornar este obstáculo?

  A língua inglesa é bem mais fácil de aprender do que a língua portuguesa, isso posso afirmar sem sombra de dúvida e por experiência própria. Um dos desafios de lecionar inglês é demonstrar os usos e sentidos do tempo verbal present perfect, por não haver um alinhamento com os tempos verbais utilizados em português. Para isso, criei estratégias com o uso de uma linha do tempo e também letras de músicas.

• Você poderia compartilhar alguma história e/ou curiosidade engraçada relacionada à sua profissão ou as aulas particulares?

  Tenho muitas histórias engraçadas ao longo de mais de 40 anos dando aulas, tanto de inglês para conversação e Business English como de preparação para o SAT (o vestibular padronizado dos Estados Unidos). Uma agência brasileira de recrutamento de atletas brasileiros havia me indicado para dar aulas para uma tenista brasileira que queria cursar faculdade nos States com bolsa de atleta. Ela veio até minha casa e notei que ela ficou me olhando muito atentamente. Fiquei com medo de estar com a cara suja ou os dentes, mas tinha escovado os dentes e olhando a cara no espelho antes da aula, como de praxe...haha...Perguntei-lhe se ela estava fazendo um curso de inglês em paralelo para aumentar a sua fluência e ela falou que sim, mencionando um determinado curso. Aí, matei a charada, pois eu havia gravado em estúdio (junto com outro gringo) todo o material de listening . Ela estava tentando lembrar de onde me conhecia, mas até aquele momento, só conhecia a minha voz.

• Nos ajude a te conhecer melhor, nos conte um pouco sobre suas viagens, amizades nativas no idioma que você você leciona entre outros!😀

  Viagens foram poucas após vir para o Brasil: uma para visitar faculdades nos States, uma para cursar o primeiro ano de faculdade no Johns Hopkins, outra com as filhas e um genro para leva-los até uma cidadezinha onde cresci no Oregon (além de visitarmos muitas outros lugares, alguns que eu nunca havia visto) e a última, minha primeira viagem à Europa, aos 65 anos! Estava no meu bucket list!

• O que faz de você um Superprof (além do poder de se comunicar em várias línguas 😜)?

  Sou uma Superprof pois amo o que faço! De acordo com Mark Twain, "Find a job you enjoy doing, and you will never have to work a day in your life." Acho que acredito nisso na maior parte do tempo, haha. Sou Superprof pois faço aulas bem diversificadas e divertidas. Tento sempre achar assuntos que inspiram cada aluno/aluna, pois engajamento é tudo e aprender não deve ser chato. Pode ser trabalhoso às vezes, mas nunca chato. We can do it!