Método conceitual, holístico e intensivo, com aulas profundas, dinâmicas e inteiramente baseadas em conversação. Mais de 8.000 aulas particulares ensinadas com o método que se tornou marca de excelênc

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• 1) Você fala fluentemente esta língua por causa de suas origens ou porque um professor te motivou a aprendê-la?

  Eu iniciei meu aprendizado de inglês realizando um curso intensivo com aulas diárias, por volta dos 18 anos. Começava ali uma trajetória que mudaria a minha vida. Primeiro, fui aluno de um curso intensivo, começando o inglês do zero, como tantos dos meus alunos. Depois, passei a ensinar cursos intensivos - e a desenvolver formas de aprender melhor a língua, que hoje transmito aos meus alunos e continuo colocando em prática diariamente, já que tenho muito contato com inglês nativo e sigo aprendendo muito todos os dias. Eu não desenvolvi o inglês de forma natural durante a infância ou adolescência: eu aprendi inglês como adulto - o aprendizado avançado, desenvolvi de forma autodidata. A experiência que tive como aluno, sem dúvidas, muitas vezes me faz me colocar no lugar dos alunos que estão começando. Eu já estive lá, sei pelo que eles passam. E minha experiência como aprendiz avançado, com os métodos que desenvolvi e fui pioneiro em experimentar no meu próprio aprendizado, me permitem me colocar no lugar dos alunos já fluentes que aprimoram o inglês. Aprendi, ensinando, que aprender é uma das melhores formas de entender como ensinar.

• 2) Cite uma pessoa (da atualidade, histórica ou fictícia) que, na sua opinião, representa bem a cultura da língua que você ensina.

  Bem, eu amo o Steve Carrell. Eu amo seus trabalhos nas mais diferentes formas em que ele apareceu. Steve faz um humor incrivelmente engraçado, inteligente, e extremamente bem atuado. Além de humorista, ele é um ator extraordinário, como já vimos em um time de excelentes papéis dramáticos, como "The Big Short" (2015), o ótimo "Beautiful Boy" (2018), "Little Miss Sunshine" (2006), "Foxcatcher" (2014), só para ficar nos meus favoritos. Das comédias, a favorita que vi até hoje é a deliciosa e afetuosa "Dan in Real Life" (2007). A série "The Office" é, talvez, o trabalho mais marcante de sua carreira, e cada um dos 148 episódios no qual ele está presente (2005-2011) até deixar a série é um prazer e uma alegria de assistir. A série é verdadeiramente engraçada e ele é seu corpo, alma e coração.
  
  Carrell sempre está ótimo em seus papéis, e tem uma persona que parece transcender seus personagens, no melhor sentido que isso pode ter - uma certa transcendência que é uma qualidade rara de se ver no cinema. "Battle of the Sexes" (2017) e "Café Society" (2015) são também muito bons, como é bom "Crazy, Stupid Love" (2010).
  
  Carrell representa muito do melhor da cultura norte-americana: a diversão, o humor e o drama que tornam nossas vidas tão mais ricas e cheias de significado. Já vão mais de 15 anos desde que tivemos a sorte de Steve Carrell entrar nas nossas vidas, com "The 40-year-old Virgin" (2005), filme que ele co-escreveu e o trouxe ao maior conhecimento do público geral. Ele é mais do que um sério candidato a meu ator favorito - Steve é simplesmente uma das coisas mais gostosas que já conheci na minha vida.

• 3) Existe alguma palavra, expressão ou tradição típica que você goste particularmente?

  Confesso que não tenho uma expressão da qual gosto em especial. Centenas de expressões vêm à mente, assim como citações de filmes, livros. Mas, para não deixar de escolher uma, diria "bright side", que é uma forma, em inglês, de se referir ao lado positivo das coisas, de dar um olhar ao lado bom do que acontece. Como canta o personagem de Jack Nicholson ao piano em ótima cena do excelente filme "As Good As it Gets" (1997), "Always look on the bright side of your life..." ("sempre olhe para o lado positivo da sua vida..."). Acho que é uma mensagem de paz e positividade para a vida.

• 4) Por qual motivo aprender esta língua é importante (seja no âmbito escolar, profissional ou pessoal)?

  O inglês é uma fonte imensa de conhecimento, cultura, informação e comunicação. Se você precisa buscar mais informações na internet sobre qualquer tópico, você percebe que há em geral muito mais informações disponíveis em inglês - e com maior detalhamento e profundidade - do que na língua portuguesa. Muitos dos maiores centros de pesquisa e ensino do mundo se situam em países de língua inglesa, assim como a maior parte dos mais importantes artigos acadêmicos são publicados em inglês. Ser capaz de consumir filmes, séries, podcasts, livros e artigos em inglês é um passaporte para o acesso a um manancial cultural imenso. Nas viagens a lazer, a comunicação é valiosa para muitas pessoas. Como a língua mais falada e compreendida no mundo, são inúmeros os seus usos profissionais, nas mais diversas áreas. Falar e compreender inglês é algo realmente útil em minha vida prática e pode ser, também, na vida de muitas pessoas.

• 5) Qual a maior dificuldade no aprendizado desta língua e o como contornar este obstáculo?

  Cada aluno tem suas particularidades e desafios que lhe são próprios. Isso varia não só de acordo com as características de cada um, mas também com o estágio de aprendizado em que alguém se encontra. Diversos estágios apresentam desafios peculiares e diferentes. Por exemplo, um falante muito avançado estará mais preocupado em aprimorar a audição de inglês nativo falado rápido e em encontrar formas mais naturais e nativas de falar. Uma análise caso a caso, com dedicação de professor e aluno, irá construir o caminho para que alcancemos nosso objetivo.

• 6) Você poderia compartilhar alguma história e/ou curiosidade engraçada relacionada à sua profissão ou as aulas particulares?

  Quando comecei minha carreira, por alguns anos - antes de inaugurar meu escritório e antes de oferecer os cursos por videoconferência -, eu visitava meus alunos em suas casas. Definitivamente, já aconteceu de tudo que você possa imaginar durante essas aulas. Lembro-me que, uma vez, durante a aula, um gato subiu no material que eu usava e lá ficou. Minha aluna não fez menção de tirá-lo e eu o deixei lá, segui a aula sem olhar o material. Já dei muitas aulas com cãezinhos subindo em cima de mim. Uma vez, um aluno pediu para que eu desse aula para ele na cozinha, enquanto ele lavava a louça do fim de semana. Certa vez, um aluno me colocou dentro do carro e fomos tendo aula enquanto ele estava a caminho de resolver outra coisa. Lá estava eu, praticando conversação com ele e fazendo anotações com uma prancheta na mão. E por aí vai. São muitas histórias, e guardo todas com muito carinho.

• 7) Nos ajude a te conhecer melhor, nos conte um pouco sobre suas viagens, amizades nativas no idioma que você você leciona entre outros! :D

  Grande parte do meu contato diário com o inglês nativo vem do cinema: eu costumo assistir entre um e dois filmes por dia. Observar intensamente o inglês nativo é meu trabalho, e também um dos meus principais hobbies na vida. Também estou sempre lendo algo, todos os dias. Na região que moro, no Rio de Janeiro, há muitos turistas estrangeiros, então não são incomuns conversas com pessoas dos mais variados países em bares, praias, lugares públicos, e por aí vai.

• 8) O que faz de você um Superprof (além do poder de se comunicar em várias línguas :-P) ?

  Certa vez, escutei alguém dizer que o faz um bom professor é amar o aluno. Também já ouvi quem dissesse que é sempre continuar aprendendo. Eu acho que essas são duas coisas que me fazem realizar o melhor trabalho que posso. Continuar aprendendo me levou a horizontes que eu sequer sabia que existiam, e é uma postura diante da vida. E o amor e o carinho pela docência nos fazem buscar a realização do trabalho com capricho em cada detalhe, nos preocuparmos com o desenvolvimento do aluno e com seus desafios, e fazermos amigos ao ensinar. Essa última parte, em especial, é o que mais importa na vida.