Hoje em dia, podemos afirmar que o texto jornalístico talvez seja o gênero textual mais lido, pois possui o maior alcance nos diversos setores da sociedade. No jornal impresso, nas revistas, no Facebook, no Instagram e até no Whatsapp: a linguagem jornalística está presente em todos os canais. Se você frequenta aulas de português, se quer prestar o vestibular, ou se até mesmo tem como meta se tornar um jornalista, está no lugar certo: conheça tudo sobre esses gêneros textuais!

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O que é um texto jornalístico?

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Os textos jornalísticos têm como principal objetivo comunicar e informar aos leitores sobre diferentes assuntos, como política, economia, cultura e entretenimento. Esses textos hoje podem ser encontrados em suportes variados, como jornais, revistas, redes sociais, blogs, sites, rádio, televisão....

Mãos no teclado da máquina de escrever
Você sabe qual a função dos textos para noticiários e qual a sua estrutura? Fonte: Pexels

Em geral, para produzir o texto para noticiário, é preciso passar por algumas etapas: coleta de dados, entrevistas, pesquisa. Depois desse momento, a pessoa que escreve o texto tem a função de transformar essas informações sobre determinado fato/assunto e transmiti-las aos leitores de maneira clara e eficiente.

Para isso, algumas técnicas básicas são utilizadas, e uma das mais importantes é o lide. Estamos falando de um elemento fundamental para a funcionalidade do texto em notícias, que expressa a função das linhas iniciais de uma matéria, no intuito de atrair e conduzir o leitor aos demais parágrafos. Nele, estão os dados mais relevantes do ocorrido ocorrido. Em geral, todas essas perguntas são respondidas:

  1. O quê? (qual o ocorrido?)

  2. Quem? (quais pessoas envolvidas no ocorrido?)

  3. Quando? (dia/horário em que ocorreu)

  4. Onde? (local em que ocorreu)

  5. Como? (de que maneira ocorreu)

  6. Por quê? (se estiverem evidentes, quais são as causas do ocorrido)

    Além disso, o informativo reúne textos para noticiários de formatos e conteúdos variados, popularmente chamados de “matérias”. Cada matéria corresponde a um gênero textual diferente e possui características próprias:
  • editorial;
  • notícia;
  • reportagens;
  • entrevistas;
  • textos publicitários;
  • classificados;
  • artigos;
  • crônicas;
  • resenhas;
  • charges;
  • cartas do leitor.

Quando usar o formato de redação jornalística?

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Como existem diferentes gêneros textuais jornalísticos, a escrita para informativos é amplamente abordada em provas nacionais, como o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) e os vestibulares. Além disso, hoje em dia, com a grande diversidade dos canais de comunicação - redes sociais, blogs, sites, Youtube, etc - os textos para noticiários estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano. Por isso, é fundamental saber distinguir os diferentes gêneros e suas características mais relevantes. Confira alguns dos mais populares:

Notícia

Gênero mais comum cuja meta da linguagem é informativo. Em resumo, trata-se de um relato impessoal sobre algum fato. Há algumas maneiras de redigir uma notícia, e algumas delas são:

Artigo de Opinião

Tem o propósito de informar sobre um assunto com a característica primordial de manifestar o posicionamento do articulista (autor do texto) a respeito dele.

Senhor sentado lendo jornal

Editorial

O editorial também tem como meta informar os leitores e exprimir o parecer do veículo de comunicação sobre as ocorrências.

Crônica

Um dos gêneros que mais se aproxima da literatura, a crônica traz um relato de fatos do cotidiano, com a característica de transmitir a subjetividade/análise do cronista (autor da crônica) a respeito do tema.

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Reportagem

São textos para noticiários mais longos e completos do que as ocorrências. Sua meta primeiramente é descrever os eventos de forma mais aprofundada. Dessa maneira, a reportagem também traz outros elementos que enriquecem o texto, como relatos dos envolvidos, visões opostas, opiniões de especialistas, dados e estatísticas, entre outras questões.

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Reportagem investigativa

Um dos tipos de reportagem mais conhecidos é a investigativa, na qual o jornalista mergulha em uma situação ainda não comprovada (política ou social, por exemplo) e a estuda, para conseguir provar sua veracidade ou não. Pode ser uma ocorrência conhecida que será explicado de maneira mais completa ou, até mesmo, algo que o próprio jornalista descobriu e vai mostrar ao público pela primeira vez.

Resenha crítica

Texto assinado e escrito em terceira pessoa, que expressa opinião e discursa sobre alguma alguma produção em particular. A resenha crítica, ou apenas crítica, faz uma avaliação, por meio de argumentos positivos ou negativos, a respeito de produtos culturais como livros, artes visuais, filmes, peças de teatro, etc. O texto se constitui de introdução, apresentação, apreciação e conclusão, não necessariamente nesta ordem.

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Classificados

Presentes sobretudo nos veículos impressos, como jornais e revistas; hoje os classificados também podem ser encontrados na internet, sob a forma de anúncios. Os classificados são textos curtos que trazem dados sobre vendas, trocas, empréstimos, aluguéis, empregos, entre outros. A primeira proposta é expor o objeto do classificado, sem deixar de lado a persuasão, ou seja, a intenção de convencer o expectador.

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Em geral, os textos de gêneros jornalísticos são redigidos em prosa. A linguagem deve ser objetiva, simples, imparcial e deve estar alinhada à norma-padrão da língua. O texto contém frases e ideias resumidas, e em geral os períodos são construídos na ordem direta (sujeito + verbo + complementos e adjuntos adverbiais). A linguagem não deve ter margens para dupla interpretação e/ou outras formas de ambiguidades.

Agenda aberta com caneta e material de escritório
Você é capaz de elaborar um texto de noticiário? Fonte: Pexels

O site Jornalista.com traz dados importantes a esse respeito:

O estudante de jornalismo aprenderá na faculdade como lapidar o seu texto, ainda que ele já tenha um vasto conhecimento em português. O discurso no jornalismo tem elementos caracterizadores específicos calcados na atualidade, veracidade e universalidade. O discurso deve ser atual, pois tem de se organizar em torno do presente, verossímil, pois tem de se apoiar na verdade, e universal, porque o teor discursado deve ser de interesse público.

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Informação sempre!

Além das características pertinentes ao conteúdo, é desejável que um texto de noticiário cumpra seu papel informativo, isto é, que todos os leitores compreendam a mensagem passada, caso contrário, o jornalista não terá cumprido seu papel social. Por esse motivo, recomenda-se o máximo de clareza na composição e na escolha de palavras na hora de redigir, elas devem ser comuns e de uso corrente e os termos técnicos devem ser explicados.

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Lide

Como vimos acima, o “lide” (forma aportuguesada) ou “lead” (em inglês), que significa “guia”, “principal”, “liderança” ou “o que vem à frente” é um recurso amplamente utilizado. Trata-se da primeira parte do texto de noticiário que tem como premissa apresentar as mais conhecidas informações do ocorrido, essenciais para atrair os olhos de quem lê para o restante do informativo. Dessa maneira, essa parte é um recurso obrigatório no noticiário que deve ser bem trabalhado, apresentando objetividade e coerência.

Entenda os principais tipos de lide para a sua matéria.

Pirâmide invertida

Um dos recursos mais empregados com a proposta de hierarquizar o que for dito dentro do trabalho, prevalecendo a ordem decrescente de importância. Portanto, o conteúdo mais importante se localiza na base (parte mais larga), que permanece na parte de cima da matéria. Por outro lado, o teor mais superficial ou menos relevante, chamado de “ápice” ou “vértice”, se localiza no final do texto.

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Dicas para uma boa redação jornalística

Antes de mais nada, o primeiro passo é tentar ao máximo se informar sobre os fatos sobre os quais você vai redigir, escolhendo sempre fontes seguras e confiáveis. Além disso, se o texto tratar de uma escrita de informativo (e não um texto de opinião ou editorial, por exemplo), lembre-se de tomar um posicionamento o mais neutro possível, ser objetivo, claro e imparcial.

É importante apresentar os eventos para que quem lê possa chegar às suas próprias conclusões.

Conheça algumas dicas práticas para elaborar uma boa escrita em reportagens:

  1. Faça um bom título: informe, atraia a curiosidade das pessoas, e evite o sensacionalismo;
  2. Intertítulos: destaque questões importantes;
  3. Lide: seja objetivo desde o começo e responda sempre às 5 perguntas essenciais: o que, quem, quando, como e por que;
  4. Prefira a simplicidade: um texto para noticiário é simples e claro. Use frases curtas e evite palavras rebuscadas, figuras de linguagem e ambiguidades;
  5. Cuidado com o excesso dos adjetivos: eles podem levar quem lê a pensar que você está opinando, maquiando ou enaltecendo ou minimizando a informação. Seja cuidadoso e tenha a certeza de que realmente são necessários;
  6. Escreva datas de forma resumida;
  7. Fundamente seu texto: não se restrinja a achismos. Faça pesquisas, acrescente dados, entreviste pessoas, adicione relatos dos envolvidos, apresente opiniões diversificadas sobre a mesma temática. Isso só enriquece o seu texto, dá mais legitimidade e força para o que é transmitido;
  8. Ao final, faça a releitura do texto em voz alta: a sonoridade da leitura diz muito sobre a fluidez do texto, além de ajudar a encontrar palavras repetidas, cacofonias, erros de concordância e de pontuação.
  9. Em geral, para conseguir uma forma homogênea na produção de texto das reportagens (padrão), os jornais têm seus Manuais de Redação, estabelecendo regras que devem ser obedecidas pelos jornalistas na hora da produção do artigo. Essas políticas editoriais determinam o que deve ou não deve ser utilizado nos seus canais de comunicação.

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Texto em jornalismo: estrutura padrão

Organizar a maneira como você escreve artigos para informar é tão importante quanto organizar a maneira como você conta qualquer ocorrência. Os leitores não vão tolerar uma narrativa confusa. Eles querem uma narrativa que possa ser lida de forma clara e natural.

Mãos no teclado digitando.
Escrever um texto para noticiário não é uma missão impossível. Você só precisa de uma dose de dedicação e motivação. Fonte: Pexels.

Lembre-se de que os leitores também têm períodos curtos de atenção. Você precisa conectá-los à sua narração desde o início e manter o interesse deles até o fim, caso contrário eles deixarão de ler. Portanto, organizar suas histórias jornalísticas de forma cronológica (por exemplo, primeiro isso aconteceu e depois isso aconteceu ...) raramente funciona bem.

Na escrita de noticiários, o primeiro passo para contar uma sequência de eventos organizada é organizar suas entrevistas e notas de pesquisa para que elas façam sentido para você. Só então você pode começar a organizar o passo a passo, para que faça sentido para seus leitores.

Ao se preparar para esta tarefa, fique atento a um erro comum: organize as ocorrências na ordem em que você anotou. É muito improvável que você tenha organizado de forma clara e natural os elementos de sua narrativa durante a coleta de potenciais notas.

Preparando-se para redigir

Bons repórteres escrevem suas histórias o mais rápido possível após a realização das entrevistas. É melhor redigir enquanto as informações ainda estão frescas em sua mente. Antes de se sentar para redigir, siga estas etapas para organizar suas anotações e pensamentos:

  1. Reescreva suas anotações de entrevista e pesquisa para que elas estejam completas e façam sentido para você;
  2. Categorize os dados em suas anotações em títulos de tópicos que surgirem;
  3. Priorize. Quais eventos são mais interessantes? Quais citações são mais interessantes? Considere enumerar seus fatos em ordem de importância e colocar estrelas ao lado das melhores citações;
  4. Quais citações correspondem a quais eventos? Combine-os;
  5. Escreva uma declaração de uma ou duas frases que explique o que você quer contar. Imagine que você está contando ela a um amigo. Esta declaração o guiará ao redigir o primeiro parágrafo e o resto dos ocorridos. Verifique se a sua declaração explica o seu ângulo.

Escolhendo uma estrutura

A pirâmide invertida é a maneira mais comum de os jornalistas organizarem suas histórias. Mas nem sempre é o melhor caminho.

As ocorrências de última hora são difíceis e, por isso, geralmente ficam melhor escritas no formato piramidal invertida. Nesse formato, os dados mais importantes vêm em primeiro lugar. Nos parágrafo sucessivos, as informações.

Bloco de anotações com caneta
É muito importante organizar suas anotações antes de começar a estruturar o seu texto para noticiário. Fonte: Pexels

"Um exemplo de uma narrativa regular de pirâmide invertida pode ser um mistério antiquado, onde quem lê é apresentado a pistas cada vez mais importantes enquanto lê".

Rich Cameron, professor de comunicação no Cerritos College, na Califórnia.

"É somente depois de coletar todas essas pistas que o leitor pode finalmente começar a resolver o mistério", ele continua. Cameron diz ainda que "com uma sequência dessa forma, apresentamos a solução (ou, no nosso caso, um resumo) logo no início. O restante da sequência contém dados cada vez menos importantes até pararmos."

Copo de Martini

Um primo próximo é o formato "Copo de Martini". Funciona assim: você começa com um resumo da pirâmide invertida dos eventos mais importantes da sequência. Geralmente, são apenas alguns parágrafos curtos. Feito isso, você muda para uma ordem cronológica do que aconteceu. Depois, detalha o que aconteceu passo a passo. Se possível, termine com um kicker (um toque surpresa ou uma citação de fechamento forte). Essa abordagem funciona bem para histórias de crimes.

Resumindo:

  1. Resumo piramidal invertida;
  2. Ordem cronológica;
  3. Detalhamento dos eventos;
  4. Kicker.

Mas, às vezes, esses formatos mencionados não são a melhor maneira de contar uma ocorrência. Imagine o conto da Cachinhos Dourados nesse formato: Os três ursos viveram felizes para sempre antes que a Cachinhos Dourados comessem todo o mingau e quebrasse a cadeira do Bebê Urso... Não fica muito bom, não é mesmo?

Kabob

Considere outros formatos, como o formato "Kabob".

No formato Kabob, a história começa com uma anedota sobre uma pessoa específica. Imediatamente após isso, inclua um gráfico básico - um parágrafo que resuma a ideia da narrativa, assim como quem, o que, quando, onde, por que e como. Depois disso, tudo se amplia para uma discussão geral sobre o tópico. Termina retornando àquela pessoa específica novamente e concluindo com outra anedota ou citação.

"Pense nisso como arrumar carne e vegetais em um espetinho de churrasco", explica Tim Harrower, jornalista do Oregonian (The Portland). "Comece com um tomate vermelho suculento - uma anedota. Siga com um gráfico de nozes. Em seguida, adicione carne - pedaço após pedaço - até chegar ao fim, onde você reprisa com outro tomate - uma citação ou anedota final. "

Além disso, existem muitas outras maneiras de organizar uma sequência. Não existe uma solução simples e única para organizar histórias. Toda ocorrência se desenrola de uma maneira diferente. Mas não há nada de aleatório na boa escrita: toda sequência precisa de começo, meio e fim.

Transições

À medida que você passa do começo da sua narrativa para o final e de um parágrafo para o outro, inclua transições. Transições são palavras ou frases que mantêm a sequência fluindo sem problemas e informam a quem lê que você está falando da mesma coisa que antes ou que mudou de assunto.

Mãos abrindo jornal de negócios
A escrita para noticiar precisa ser objetiva. Fonte: Pexels

Resumo

Jornalismo não é escrita livre. Antes de começar a digitar sua história, sente-se e anote os destaques. Organize suas ideias. Crie um esboço. Se você ficar preso, tente dividir sua sequência em seções amplas, como:

  1. O Problema;
  2. O que significa;
  3. O que acontece depois.

Breve história do início da escrita para jornal

Jornalismo é a reunião, organização e distribuição do noticiário - incluindo matérias e comentários - por meio de uma ampla variedade de meios de comunicação impressos e não impressos.

Primeiras aparições do jornal

Este não é um fenômeno recente: a referência mais antiga a um produto de noticiários vem de Roma por volta de 59 a.C., quando as ocorrências foram registradas em uma circular chamada Acta Diurna. Com publicação diária, ela era pendurada estrategicamente por toda a cidade para que todos pudessem ler (pelo menos aqueles sabiam ler na época).

Durante a dinastia Tang, de 618 a 907 d.C., a China preparou um relatório do tribunal, em seguida denominado bao, para distribuir aos funcionários do governo com o propósito de mantê-los informados sobre eventos relevantes. Continuou depois em uma variedade de formas e nomes até o final de 1911, quando acabou juntamente com o fim da dinastia Qing.

No entanto, a primeira indicação de uma publicação regular de reportagens pode ser atribuída à Alemanha em 1609, e o artigo inicial publicado no idioma inglês (embora "inglês antigo") foi o impresso conhecido como Weekly Newes de 1622. O Daily Courant, no entanto, que apareceu pela primeira vez em 1702, foi o primeiro impresso diário para consumo público na Inglaterra em língua inglesa.

No Brasil, o primeiro jornal a circular foi o Gazeta do Rio de Janeiro, produzido e distribuído entre 1808 e 1821.

Capa revista aberta.
Você sabia que as primeiras revistas foram criadas tendo o público feminino como alvo? Fonte: Pexels

Resumindo, as primeiras aparições de veículos informativos que deram forma ao nosso informativo contemporâneo ao longo da narrativa foram:

  1. 59 a.C. - Roma - Acta Diurna
  2. 618 d.C - China - bao
  3. 1609 - Alemanha - (sem nome)
  4. 1622 - Inglaterra - Weekly Newes
  5. 1702 - Inglaterra - Daily Courant
  6. 1808 - Brasil - Gazeta do Rio de Janeiro

Censura e liberdade de imprensa

Não deveria surpreender que essas primeiras incursões em manter o público informado tenham recebido a oposição do governo em muitos casos. Eles tentaram impor a censura, colocando restrições e impostos sobre os editores como uma maneira de conter a liberdade de imprensa. Mas a alfabetização da população, como um todo, estava crescendo e, por causa disso, juntamente com a introdução de tecnologia que melhorava a impressão e a circulação, as publicações de jornais viram seus números explodirem.

Embora ainda exista censura de publicações jornalísticas em todo o mundo, a liberdade de expressão na imprensa continua predominante.

Aparição das revistas

Logo depois que os jornais se firmaram, a criação da revista também se espalhou. Sua forma mais antiga era periódica com nomes apropriados, como Tattler (algo como "quem bisbilhota") e Spectator (algo como"espectador"). Ambas foram tentativas iniciais de casar artigos de opinião com eventos atuais na Inglaterra.

Na década de 1830, as revistas eram periódicos comuns de circulação em massa que atraíam um público mais amplo. Eles incluíram folhetos ilustrados voltados especificamente para o público feminino.

O tempo passou e o custo da coleta de ocorrêcias aumentou dramaticamente, à medida que as publicações tentavam acompanhar o que parecia ser um apetite crescente e insaciável por notas impressas. Lentamente, as agências de notícias se formaram para substituir os editores independentes. Eles contratavam pessoas para reunir e redigir reportagens, e depois vendiam essas histórias para uma variedade de agências de ocorrências individuais.

O surgimento da mídia não impressa

No entanto, a mídia impressa estava prestes a enfrentar uma forma inteiramente nova de coleta para noticiário: primeiro, com a invenção do telégrafo, que foi rapidamente seguida pelo rádio, televisão e a transmissão em massa. Foi uma evolução da tecnologia que parecia quase inevitável.

A mídia não impressa mudou completamente a dinâmica da coleta e geração do noticiário. Ela acelerou todos os aspectos do processo, tornando as notícias em si mais oportunas e relevantes. Rapidamente, a tecnologia se tornou parte integrante da comunicação, mesmo que o produto final estivesse na forma impressa.

Hoje, os satélites que transmitem dados de um lado para o outro em segundos, assim como a Internet, são os responsáveis por colocar as últimas ocorrências nas mãos de quase todas as pessoas do mundo ao mesmo tempo. Isso criou um novo modelo de jornalismo que provavelmente será o padrão para o futuro.

Quais são as partes constituintes de um texto jornalístico?

Um texto para noticiário precisa também de algumas partes complementares. Trata-se de elementos ilustrativos e informativos ao mesmo tempo. Há momentos em que trazem leveza a um teor já estabelecido, e outros em que agregam dados importantes, imprescindíveis para transmitir uma mensagem completa para quem lê. Para quem produz o texto, basta utilizá-los com bom senso, uma vez que não devem se tornar enrolação ou fugir ao tema proposto. Estamos falando de partes para as quais não damos muita atenção, às vezes, mas que são essenciais na composição do trabalho. Vamos entender melhor as principais:

Título

Eis o primeiro motivo para continuar a ler. É ele que chama a atenção para ler em um primeiro momento e deve ser o último a ser criado por quem escreve. Isso porque traz uma espécie de síntese, algo que, ao mesmo tempo denuncie do que vamos falar e instigue a curiosidade do público para continuar a leitura. É claro que vemos por aí alguns exageros, como é o caso do "caça-cliques" que, muitas vezes, traz uma mensagem sensacionalista que talvez nem tenha tanto a ver com o texto ou mesmo que não seja condizente com a realidade, com o único propósito de persuadir as pessoas a clicarem.

Capas diversos jornais
É o título que vai determinar se as pessoas continuam lendo ou não. Fonte: Pixabay

Quando bem utilizado, quem lê termina de ler satisfeito, pois a curiosidade que o título lhe despertou foi saciada. O título gera um interesse pela mensagem que o texto vai fornecer em seguida. Não há como fazer diferente. Ao mesmo tempo, se estamos falando em uma produção para veículos online (os mais comuns hoje em dia, aliás - pouca gente ainda lê o jornal impresso), o título também dever servir como estratégia de SEO. Ele deve conter as palavras chaves principais da temática, além de remeter ao ritmo de buscas do seu público alvo.

Subtítulo

Estamos falando de uma espécie de complemento ao título, uma parte que traz uma informação a mais. Ele deve reforçar a quem lê a ideia de que valerá a pena continuar. Para isso, traz dados além do que já veio com o título. Normalmente, o subtítulo hierarquiza o que foi falado, uma vez que detalhe especificamente o que vai ser tratado em cada parte do todo. Dessa forma, caso quem lê precise buscar algum dado específico após ter terminado de ler, eles servem como uma espécie de guia para localização.

Servem também como uma espécie de respiro. Seria cansativo para a maioria das pessoas ler um artigo grande, do início ao fim, em parágrafos diretos com a mesma formatação. Mas é aí que surge o subtítulo, dividindo a mensagem passada em pequenas sessões, que permitem uma pausa para descanso ou reflexão. Também devem conter palavras chave e ser bem elaborados. Caso contrário, podem acabar perdendo a atenção de quem lê, por este acreditar que determinado tópico é menos importante. À medida que começa a pular partes na leitura, as chances de desistir de seguí-la são grandes. É por isso que cada subtítulo deve ser elaborado estrategicamente para chamar a atenção.

Linha fina

Hoje em dia, trata-se de um elemento que é menos utilizado. Mas isso não significa que seja menos importante. Ela consiste em uma linha informativa, normalmente escrita em letras menores que vem logo abaixo do título. Normalmente, traz consigo dados complementares, além de ampliar os dados fornecidos. Ele explica o título de forma sucinta, além de contar um pouco mais sobre o tema. É claro que, para saber de tudo na íntegra, será necessário seguir com a leitura. Mas estamos falando de um "plus".

Se o título diz que foi lançado um aplicativo para comprar sapatos femininos por preços menores, a linha fina conta aproximadamente quantas pessoas já se cadastraram e qual a porcentagem de descontos que é possível conseguir. Entretanto, ainda vale a pena ler na íntegra para descobrir se é compatível com o seu dispositivo, como fazer o download, quais as formas de pagamento aceitas, como funcionam os prazos de entrega, dentre outros detalhes. Percebe como cada elemento tem sua função?

Jornal com diversas fotos

Legenda

Uma foto serve para ilustrar o texto, dar mais cor e vida ao que foi escrito e apresentado. Entretanto, ela também traz consigo dados importantes que nem sempre ficam claras apenas com o ato de observar a imagem.

Há momentos nos quais a interpretação pode não se dar completamente se faltarem palavras explicativas. É aí que aparece a legenda, para garantir que a mensagem será passada corretamente. Trata-se de uma linha que fica logo abaixo de uma imagem, explicando o seu conteúdo.

Entretanto, nem só de imagens vivem as legendas. Elas também podem explicar um gráfico, uma tabela, um desenho ou qualquer outro elemento visual que venha para complementar o que já foi dito. Normalmente são frases curtas e objetivas. Legendas com mais de duas linhas não costumam funcionar bem, uma vez que as chances de as pessoas desistirem antes de terminar de ler são muito grandes. Ao construir um material informativo, lembre-se de que cada elemento visual precisa ser explicado e utilize legendas inteligentes para isso.

Texto legenda

Se a legenda deve ser curta e concisa, o texto legenda permite se alongar um pouco mais. Trata-se de um mini texto explicativo que vem logo abaixo do elemento visual, trazendo mais dados sobre ele. Sua relação com a legenda convencional é o mesmo que existe entre um subtítulo e um título. O segundo sempre serve para explicar o primeiro, trazer coisas novas e, ainda assim, conservar o interesse do público em saber de todos os demais detalhes que estarão no texto.

No caso de explicar uma imagem, nem sempre o texto legenda se faz necessário. É importante sempre avaliar, e não somente criar elementos para dar volume ao artigo. Lembre-se de que cada linha escrita deve servir para dar sentido, informar, acrescentar e trazer o interesse do público. Assim, somente utilize um espaço maior se realmente houver material relevante, detalhes e todo tipo de elemento que possa interessar às pessoas.

Que elementos visuais acompanham um texto jornalístico?

Assim como esses complementos, a escrita com informações necessita de material visual para fazer mais sentido às pessoas. Aliás, algumas pessoas são mais visuais e, para essas, algo ilustrativo faz todo o sentido, ajuda a compreender melhor o que foi lido, além de evitar que a atenção se disperse pelo meio do caminho. Nesse rol, podemos citar:

Foto

Sua maior proposta é agregar dados relevantes. Ela ainda pode se classificar em três tipos distintos:

Fotonotícia - o teor informativo é tão grande que a imagem representa, por si só, uma notícia;
Fotossequência - consiste naquelas galerias de fotos sequenciais que vimos em algumas matérias. Muito usadas especialmente no que se escreve sobre celebridades, trazem uma sequência lógica que forma uma espécie de animação para contar uma ocorrência ao público;
Fotorreportagem - é um grupo de fotos que formam, juntos, uma narrativa ou giram em torno de uma temática específica, como acontece nos ensaios fotográficos.

Uma foto informativa pode ainda assumir um papel diferenciado, quando confere elementos de comparação, faz uma analogia, representa uma metáfora ou ironia ou ainda transmite sentimentos a partir da imagem. Eis a foto simbólica. Para entrevistas pessoais, há ainda uma modalidade que pode ser considerada à parte: a foto de perfil. Nesse caso, o que se busca é retratar o entrevistado de maneira que reforce alguma característica ou curiosidade que será apresentada na entrevista.

Infográfico

Estamos falando de uma combinação de fotografia, desenho e escrita. Trata-se de uma maneira mais dinâmica de explicar e detalhar um conjunto de dados. O gráfico facilita comparar números, por exemplo, visto que utiliza colunas, cores e outros recursos que permitem um entendimento mais rápido e eficaz. Aliás, existe uma diferença pontual entre esse último e o infográfico. Um simples gráfico é uma representação visual de dados apresentados enquanto um infográfico consiste em uma espécie de noticiário através dessas imagens.

Pode ser que você esteja acostumado a ver infográficos por aí e não esteja ligando o nome ao elemento. Um infográfico pode ser, por exemplo, uma comparação da evolução do câmbio de determinada moeda. Ele também pode vir em forma de mapas ou imagens que demonstram o que acontece no corpo humano ao ingerir determinada substância. Tenha em mente que, para ser considerada um infográfico, a imagem precisa transmitir algum tipo de informação, não pode ser meramente ilustrativa.

Variedades tipos gráfico
Um gráfico ajuda você a interpretar e visualizar dados apresentados. Fonte: Pexels

Tabelas

Uma tabela serve, primeiramente, para organizar, comparar e dispor dados de forma que se tornem algo de fácil compreensão. Trata-se de uma estrutura, normalmente em forma de linhas e colunas, que têm como primeiro propósito quantificar ou qualificar dados, de forma que eles sejam rapidamente interpretados. Quer um exemplo? Dizer que há 30 pacotes de açúcar, 10 de arroz e 12 de feijão no estoque do mercadinho não é o mesmo que colocar esses dados em forma de tabela.

Nesse caso, pode-se ainda inserir uma terceira coluna, indicando a quantidade ideal para um estoque seguro. Em poucos minutos, quem olha vai compreender e comparar os dados, de modo a saber se é hora de repor algum item. Inserir uma tabela é, na verdade, economizar o tempo e potencializar a compreensão de quem lê. E tudo isso de forma leve, já que ler uma tabela pode ser visualmente agradável. Até o Google já sabe disso, o que significa ainda otimização nos mecanismos de busca.

E então? Está pronto para criar textos jornalísticos para viralizar?

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Fernanda

Fernanda

Socióloga e mestre em Letras Modernas pela Sorbonne. Entre França e Brasil, trabalho com jornalismo e projetos socioeducativos há 20 anos. Apaixonada por música, cinema e yoga. Acredito na cultura e na educação como pilares de transformação da sociedade.