O conteúdo do currículo do ensino da Língua Portuguesa no Brasil (primeira fase do fundamental) é estabelecido pelo Ministério da Educação, o famoso MEC. Os temas e conceitos a serem repassados pelos professores é dividido em 3 fases de aprendizados: Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II e Ensino Médio.

Junto com a Educação Infantil, esses períodos escolares formam o que chamamos de Educação Básica no Brasil.

Cada matéria de cada fase da Educação Básica possui um documento chamado de "Parâmetros Curriculares Nacionais". De acordo com o MEC, "a finalidade dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa é constituir-se em referência para as discussões curriculares da área em curso há vários anos em muitos estados e municípios e contribuir com técnicos e professores no processo de revisão e elaboração de propostas didáticas. "

Com o intuito de orientar pais, alunos e professores particulares, Superprof preparou um apanhado geral sobre o que deve ser ensinado aos jovens do sexto ao nono ano no que diz respeito à matéria do idioma português (descubra as principais correntes literárias da língua).

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Vamos lá

Ensino Fundamental II (6º. ao  9º. ano)

"No caso do ensino de Língua Portuguesa, considerar a condição afetiva, cognitiva e social do adolescente implica colocar a possibilidade de um fazer reflexivo, em que não apenas se opera concretamente com a linguagem, mas também se busca construir um saber sobre a língua e a linguagem e sobre os modos como as opiniões, valores e saberes são veiculados nos discursos orais e escritos."- O aluno adolescente e o trabalho com a linguagem (MEC)

Os alunos do Ensino Fundamental II, idealmente, possuem entre 11 e 15 anos. Infelizmente, por causa de dificuldades enfrentadas na vida e na escola, muitas vezes os estudantes podem ser mais velhos. Esta fase da educação escolar compreende, então, a adolescência e a juventude dos aprendizes.

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Ensino Fundamental II acolhe jovens em fase de transformação física e cognitiva.
Tantos os meninos quanto as meninas enfrentam transformações físicas e cognitivas durante o Ensino Fundamental II.

Trata-se de uma fase da vida em que o desenvolvimento do jovem é marcado pelo processo de (re)constituição da identidade, na qual ocorrem transformações corporais, afetivo-emocionais, cognitivas e socioculturais.

Organizar o aprendizado de Língua Portuguesa (e carreiras!) nesse período requer o reconhecimento e a consideração das características próprias do aluno adolescente, assim como a especificidade do espaço escolar no que se refere à possibilidade de constituição de sentidos e referências nele colocada. A natureza e as peculiaridades da linguagem e de suas práticas também não podem ser deixadas de fora.

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Ensino e aprendizagem

A passagem do universo infantil para o adulto costuma gerar conflitos para o adolescente, que está, por assim dizer, a meio caminho. Várias transformações características deste período do desenvolvimento humano articulam-se com aquelas relativas ao desenvolvimento cognitivo.

Sob esse aspecto, a adolescência implica a ampliação de formas de raciocínio, organização e representação de observações e opiniões, assim como o desenvolvimento da capacidade de investigação, levantamento de hipóteses, abstração, análise e síntese na direção de um raciocínio cada vez mais formal. Tudo isso traz ao aluno a possibilidade de constituir conceitos mais próximos dos científicos.

O acesso a textos escritos mais complexos, com padrões linguísticos mais distanciados daqueles da oralidade e com sistemas de referência distantes do senso comum e das atividades da vida diária, impõe ao adolescente a necessidade de percepção da diversidade da nossa língua (quanto tempo um estrangeiro precisa para aprender o português?) e dos valores constituídos em torno das formas de expressão, sejam elas oral ou escrita.

A mediação do professor no trabalho com a linguagem

O professor é o principal mediador nas situações que evocam o ensino do idioma do Brasil. Cabe ao tutor mostrar ao aluno a importância da consideração para com a palavra do outro, concorde-se com ela ou não.

A escola, através da figura do professor, tem o compromisso de procurar garantir que a sala de aula seja um espaço onde cada jovem tenha o direito à palavra e que essa palavra encontre ressonância no discurso do outro.

É no Ensino Fundamental II que os alunos deixam de ser crianças e viram adolescentes.
A adolescência marca também um período específico do aprendizado da língua.

Trata-se da criação de um espaço de reflexão em que seja possibilitado o contato efetivo de diferentes opiniões, onde a divergência seja explicitada e o conflito possa emergir. Um espaço em que o diferente não seja nem melhor nem pior, mas apenas diferente, e que, por isso mesmo, precise ser considerado.

A mediação do professor, nesse sentido, cumpre o papel fundamental de organizar ações que possibilitem aos alunos o contato crítico e reflexivo com o diferente, articulados ao conhecimento dos recursos discursivos e lingüísticos.

Ao organizar o ensino, é essencial que o professor possua ferramentas para descrever a competência discursiva de seus alunos, no que diz respeito à escuta, leitura e produção de textos. Pode-se dizer que a boa situação de aprendizagem é aquela que apresenta conteúdos novos ou possibilidades de aprofundamento de assuntos já tematizados.

O desenvolvimento da capacidade do adolescente de análise e investigação, bem como da capacidade de tratar dados com abstração crescente, permitem ao professor abordar os conhecimentos lingüísticos de forma diferenciada. Vale ressaltar que a forma de abordagem dos conteúdos não será a mesma para todos os aspectos.

Objetivos

A escola deve tentar organizar, durante o Ensino Fundamental II, um conjunto de atividades que possibilite ao aluno desenvolver o domínio da expressão oral e escrita em situações de uso da linguagem (quais carreiras têm relação com a literatura?).

No processo de escuta de textos orais, espera-se que o aluno:

  • Amplie, progressivamente, o conjunto de conhecimentos discursivos, semânticos e gramaticais envolvidos na construção dos sentidos do texto; •
  • Reconheça a contribuição complementar dos elementos não verbais (gestos, expressões faciais, postura corporal); •
  • Utilize a linguagem escrita, quando for necessário, como apoio para registro, documentação e análise; •
  • Amplie a capacidade de reconhecer as intenções do enunciador, sendo capaz de aderir a ou recusar as posições ideológicas sustentadas em seu discurso.

Durante a leitura de textos escritos, o aluno deve:

  • Saber selecionar textos segundo seu interesse e necessidade; •
  • Ler, de maneira autônoma, textos de gêneros e temas com os quais tenha construído familiaridade;
  • Ser receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, por meio de leituras desafiadoras para sua condição atual, apoiando-se em marcas formais do próprio texto ou em orientações oferecidas pelo professor;
  • Trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos, posicionando-se diante da crítica, tanto a partir do próprio texto como de sua prática enquanto leitor;
  • Compreender a leitura em suas diferentes dimensões (o dever de ler, a necessidade de ler e o prazer de ler); •
  • Ser capaz de aderir ou recusar as posições ideológicas que reconheça nos textos que lê.
Não existe certo e errado dentro das diferenças: elas são apenas diferenças.
Os alunos aprendem durante o Ensino Fundamental II, a tratar as diferenças como sendo apenas diferenças.

Ao produzir textos orais, espera-se que o aluno:

  • Planeje a fala pública usando a linguagem escrita em função das exigências da situação e dos objetivos estabelecidos; •
  • Considere os papéis assumidos pelos participantes, ajustando o texto à variedade linguística adequada; •
  • Saiba utilizar e valorizar o repertório linguístico de sua comunidade na produção de textos; •
  • Monitore seu desempenho oral, levando em conta a intenção comunicativa e a reação dos interlocutores e reformulando o planejamento prévio, quando necessário; •
  • Considere possíveis efeitos de sentido produzidos pela utilização de elementos não-verbais.

No desenvolvimento do texto escrito, o aluno precisa:

  • Redigir diferentes tipos de textos, estruturando-os de maneira a garantir a relevância das partes e dos tópicos em relação ao tema e propósitos do texto assim como a continuidade temática e a explicitação de informações contextuais ou de premissas indispensáveis à interpretação;
  • Realizar escolhas de elementos lexicais, sintáticos, figurativos e ilustrativos, ajustando-as às circunstâncias, formalidade e propósitos da interação; •
  • Utilizar com propriedade e desenvoltura os padrões da escrita em função das exigências do gênero e das condições de produção; •
  • Analisar e revisar o próprio texto em função dos objetivos estabelecidos, da intenção comunicativa e do leitor a que se destina, redigindo tantas quantas forem as versões necessárias para considerar o texto produzido bem escrito.

Finalmente, é esperado do aprendiz no processo de análise linguística:

  • Constituição de um conjunto de conhecimentos sobre o funcionamento da linguagem e sobre o sistema linguístico relevantes para as práticas de escuta, leitura e produção de textos; •
  • Apropriação dos instrumentos de natureza procedimental e conceitual necessários para a análise e reflexão linguística (delimitação e identificação de unidades, compreensão das relações estabelecidas entre as unidades e das funções discursivas associadas a elas no contexto); •
  • Capacidade de verificar as regularidades das diferentes variedades do Português, reconhecendo os valores sociais nelas implicados e, consequentemente, o preconceito contra as formas populares em oposição às formas dos grupos socialmente favorecidos.

Conteúdos gerais

O conteúdo de Língua Portuguesa (e as carreiras ligadas à literatura) transmitido durante o período do Ensino Fundamental II é vasto e complexo. Com o intuito de simplificar a compreensão e a leitura, mostramos em tópicos generalizados os temas abordados.

Dentro do desenvolvimento e assimilação dos conceitos e procedimentos subjacentes às práticas de linguagem, são tratadas e desenvolvidas as seguintes habilidades:

  • Prática de escuta de textos orais;
  • Prática de leitura de textos escritos;
  • Prática de produção de textos orais;
  • Prática de produção de textos escritos.
A segunda fase do Ensino Fundamental apresenta novas ferramentas aos alunos.
O jovem já tem condições de se expressar de maneira mais complexa no Ensino Fundamental II.

Já no processo de transmissão de conhecimentos ligados aos valores e atitudes subjacentes às práticas de linguagem, os conteúdos abaixo apresentam apenas uma parte dos aspectos abalroados:

  • Reconhecimento da necessidade e importância da língua escrita no processo de planejamento prévio de textos orais;
  • Valorização da linguagem escrita como instrumento que possibilita o distanciamento do sujeito em relação a ideias e conhecimentos expressos, permitindo formas de reflexão mais aprofundadas;
  • Reconhecimento da necessidade de dominar os saberes envolvidos nas práticas sociais mediadas pela linguagem como ferramenta para a continuidade de aprendizagem fora da escola;
  • Interesse por freqüentar os espaços mediadores de leitura sabendo orientar-se dentro da especificidade desses espaços e sendo capaz de localizar um texto desejado, etc.

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Camila Michelini

Aventureira linguística, curiosa por natureza, artista por opção, viajante apaixonada e redatora por vocação.