Uma fotografia é um fragmento de tempo que não vai voltar.
Martine Frank
A fotografia é uma das artes mais fascinantes e acessíveis do mundo moderno, praticada por profissionais e amadores em todo o Brasil. Graças à popularização de câmeras digitais e smartphones, capturar momentos se tornou parte do cotidiano, mas compreender a história da fotografia revela um universo muito mais profundo: técnicas inovadoras, inventores visionários e a evolução dessa arte ao longo dos séculos.
Antes de aprimorar suas habilidades práticas, explorar a origem da fotografia e descobrir em que ano foi tirada a primeira fotografia pode enriquecer seu olhar e inspirar novas criações. Conhecer a trajetória da fotografia permite aos alunos e entusiastas compreender como o daguerreótipo, o calótipo, a fotografia analógica e, mais recentemente, a fotografia digital transformaram a maneira como registramos o mundo.
Vamos embarcar em um tour pela história da fotografia e desvendar como essa arte evoluiu do século XIX até a era digital? Continue lendo nosso artigo!
O surgimento da fotografia e os primeiros experimentos
Antes da origem da fotografia como a conhecemos, artistas e cientistas buscavam maneiras de registrar a realidade por meio da luz. O principal dispositivo precursor foi a Câmara Obscura (ou Camera Obscura), conhecida desde o século XIV, embora seus conceitos ópticos já fossem descritos por pensadores como Alhazen (século XI).
A Câmara Obscura era uma caixa ou sala totalmente escura, com um pequeno orifício que projetava a imagem externa invertida sobre uma superfície interna. Esse princípio óptico se tornou a base para a invenção das câmeras fotográficas.
A transição da arte para a ciência da imagem
Muito antes das câmeras digitais e dos smartphones, a captura da imagem dependia da habilidade manual do artista para copiar o que era projetado. Pintores do Renascimento, como Leonardo da Vinci, usaram a Câmara Obscura para aprimorar proporções e realismo.
Com o passar do tempo, inventores começaram a buscar uma forma de fixar quimicamente essas imagens, sem depender do desenho. Entre eles:
Giambattista della Porta (século XVI) popularizou o uso da Câmara Obscura em estudos científicos e artísticos.
Johann Heinrich Schulze (1727) descobriu a sensibilidade da prata à luz, um marco essencial para as futuras técnicas fotossensíveis.
Essas descobertas abriram caminho para a primeira fotografia da história, capturada por Joseph Nicéphore Niépce por volta de 1826–1827, um dos tópicos mais buscados na internet com a pergunta “em que ano foi tirada a primeira fotografia?”.
A pré-fotografia: ciência, curiosidade e resistência
O desenvolvimento inicial da história da fotografia não foi totalmente aceito. Muitos pintores acreditavam que essa nova técnica colocaria em risco o status da pintura como forma de retratar o mundo real.
Além disso, o processo era tudo menos prático: os primeiros profissionais da imagem, verdadeiros cientistas e artesãos da luz, literalmente precisavam entrar dentro da própria câmara, uma estrutura volumosa de madeira, chamada câmera obscura, que projetava imagens invertidas em uma superfície interna.

Nada se comparava às câmeras mirrorless ou DSLR/SLR atuais. O processo era lento, experimental e acessível apenas a uma pequena elite com recursos para equipamentos e químicos caros.
Em suma: imagine como deve ter sido bem difícil ser fotógrafo antes do século XIX!
A invenção da primeira câmera e do daguerreótipo
Quando se fala na origem da fotografia, a França tem papel central nessa história. A primeira fotografia permanente do mundo foi capturada por Joseph Nicéphore Niépce por volta de 1826–1827, a partir da janela de sua propriedade em Le Gras. A imagem, conhecida como View from the Window at Le Gras, possui mais valor histórico do que estético, pois representa o momento em que finalmente foi possível fixar a luz de maneira duradoura.

Para registrar essa imagem, Niépce precisou de mais de 8 horas de exposição, por isso o sol parece aparecer em posições diferentes na mesma fotografia. Isso ainda intriga estudantes que pesquisam em que ano foi tirada a primeira fotografia.
Essa foto em si não é reconhecida por suas qualidades estéticas: é especialmente a inovação que a tornou uma referência para especialistas. Na época, os inventores eram capazes de projetar imagens, mas não sabiam como preservar e conservar a luz.
Conheça quais são os melhores fotógrafos brasileiros!
Após a morte de Niépce, seu parceiro de pesquisas, Louis Jacques Mandé Daguerre, continuou o trabalho para tornar o processo mais rápido e acessível. Daguerre conseguiu:
Reduzir drasticamente o tempo de exposição
Estabilizar melhor a imagem fotográfica
Criar um método de reprodução mais nítido
Em 1839, ele apresentou oficialmente seu processo à Academia Francesa de Ciências: nascia o daguerreótipo, o primeiro procedimento fotográfico amplamente aceito no mundo.
O que era o daguerreótipo?
O daguerreótipo produzia uma imagem positiva única, registrada sobre uma chapa de cobre polida revestida de prata e sensibilizada com vapores de iodo. Quando exposta à luz e revelada com mercúrio, surgia a imagem detalhada.
Essa técnica logo se espalhou pela Europa e pelos Estados Unidos, popularizando:
retratos fotográficos
documentação urbana
registros astronômicos e científicos
Entre as fotografias mais famosas dessa fase estão:
- Boulevard du Temple - Louis Daguerre
- Primeiro autorretrato fotográfico - Robert Cornelius
- Primeira foto da Lua - John William Draper
- Retrato de Abraham Lincoln (daguerreótipo)
- Primeira imagem publicada pela imprensa (1847)
O daguerreótipo inaugurou a fotografia como meio de memória, identidade e comunicação.
Outros inventores fundamentais na evolução da fotografia
Após o sucesso do daguerreótipo, outros inventores contribuíram para tornar a fotografia mais prática, acessível e reprodutível.
William Henry Fox Talbot, em 1841, desenvolveu o calótipo, um processo baseado em negativo de papel que permitia criar vários positivos a partir de um único negativo. Essa inovação abriu caminho para a reprodução em massa de fotografias e marcou o início da fotografia como um meio de comunicação mais democrático.
Alguns anos depois, em 1851, o britânico Frederick Scott Archer criou o colódio úmido, uma técnica que oferecia mais nitidez, menor tempo de exposição e maior fidelidade dos detalhes. Com isso, a fotografia passou a ser utilizada não apenas para retratos, mas também para documentação científica, urbana e jornalística.
Esses avanços consolidados formaram a base para os processos fotográficos que evoluíram até chegar à fotografia moderna e digital, transformando a forma como registramos o mundo.
Caso você esteja fazendo curso de fotografia, você também pode adquirir um livro sobre a arte.
O início do século 20 e a popularização da fotografia
Após os avanços do daguerreótipo, do calótipo e do colódio úmido, a fotografia começou a se tornar mais acessível e reconhecida como arte e meio de comunicação. Inventores e pioneiros não apenas melhoraram a técnica, mas também democratizaram a captura de imagens, estabelecendo as bases para a fotografia moderna.
William Henry Fox Talbot, em 1841, desenvolveu o calótipo, que utilizava negativos em papel para criar múltiplos positivos. Essa inovação possibilitou a reprodução em massa de imagens, tornando a fotografia um veículo de registro e comunicação muito mais democrático.
Em 1851, Frederick Scott Archer aprimorou o processo com o colódio úmido, que reduzia drasticamente o tempo de exposição, aumentava a nitidez e preservava detalhes essenciais. Graças a isso, a fotografia começou a ser usada em retratos, documentação científica, registros urbanos e jornalísticos, ampliando seu impacto cultural e social.
@dadazireacts Como os fotógrafos do século 19 criavam imagens antes da eletricidade?
♬ som original - Dadazi Reacts
No final do século XIX e início do século XX, surgiram iniciativas que popularizaram ainda mais a fotografia. A Exposição Universal de Paris em 1855 e 1859 apresentou fotografias ao lado das artes clássicas, e a Kodak lançou, em 1888, a primeira câmera prática para o público em geral, permitindo que amadores registrassem momentos do cotidiano. Foi nesse período que a fotografia deixou de ser privilégio de elites e passou a se tornar uma linguagem universal, consolidando seu papel na história da fotografia, na documentação social e no jornalismo, aprenda tudo isso em um curso fotografia.
Esses avanços históricos prepararam o terreno para a chegada da fotografia colorida, do fotojornalismo moderno e, mais tarde, da fotografia digital, que transformaria radicalmente a forma como capturamos e compartilhamos imagens no século XXI.
Faça um curso de fotografia online!
A história do fotojornalismo e a fotografia no Brasil
O fotojornalismo surgiu como um movimento independente na Europa após a Segunda Guerra Mundial, mas rapidamente se tornou essencial em todo o mundo, inclusive no Brasil. Com o avanço das tecnologias fotográficas e a popularização das câmeras portáteis, os fotógrafos passaram a documentar eventos políticos, culturais e sociais, transformando imagens em registros históricos e instrumentos de informação.
Agência Magnum
Em 1947, após as consequências da Segunda Guerra Mundial, quatro fotógrafos pioneiros fundaram uma aliança que hoje se tornou lendária. Combinando uma extraordinária variedade de estilos individuais em uma poderosa colaboração, Henri Cartier-Bresson, Robert Capa, George Rodger e David Seymour iniciaram a mais importante cooperativa de artistas já criada: a agência Magnum Photos.
A agência de fotografia tinha um único objetivo: ter liberdade de pauta, discutir os trabalhos realizados, se aprofundar nas reportagens e sobretudo lutar pelos direitos autorais e a posse dos negativos originais.
A Magnum Photos representa alguns dos mais renomados fotógrafos do mundo, mantendo seus ideais fundadores e mistura idiossincrática de jornalista, artista e contador de histórias. Os profissionais compartilham uma visão para narrar eventos mundiais, pessoas, lugares e cultura com uma narrativa poderosa que desafia as convenções, quebra o status quo, redefine a história e transforma vidas.
Por quase 70 anos, a Magnum Photos fornece conteúdo fotográfico da mais alta qualidade a uma base internacional de mídia, instituições de caridade, editores, marcas e instituições culturais. A biblioteca Magnum Photos é um arquivo vivo atualizado regularmente com novos trabalhos de todo o mundo.
A Magnum documentou a maioria dos principais eventos e personalidades do mundo desde a década de 1930; cobrindo a indústria, a sociedade e as pessoas, locais de interesse, eventos políticos e noticiosos, desastres e conflitos. Resumindo, quando você imagina uma imagem icônica, mas não consegue pensar em quem a pegou ou onde ela pode ser encontrada, provavelmente veio da Magnum.
A Magnum Photos atinge uma audiência global e se estabeleceu como a marca fotográfica autêntica e narrativa. Permanece fiel aos seus valores originais de excelência intransigente, verdade, respeito e independência.
A fotografia no Brasil
No Brasil, a fotografia tem papel central tanto na arte quanto no jornalismo, sendo um instrumento essencial de registro histórico, cultural e social. Agências de fotojornalismo brasileiras buscam liberdade editorial, permitindo que seus colaboradores escolham pautas que refletem suas afinidades e perspectivas. Entre as principais estão: Agência Estado, Agência O Globo, Futura Press, Brazil Photo Press, Agência RBF Press e Folhapress.
O fotojornalismo brasileiro possui tradição sólida. A fotografia em preto e branco publicada em jornais remonta a mais de cem anos, enquanto a fotografia colorida começou a ganhar destaque na década de 1970, com revistas icônicas como Manchete, Veja e Realidade. Ao longo do tempo, diversos gêneros se consolidaram, como:
- Fotografia social: cobertura de política, economia e eventos de relevância pública;
- Fotografia esportiva: registros de partidas, lances e atletas em ação;
- Fotografia cultural: exposições, shows, teatro e manifestações artísticas;
- Fotografia policial: crimes, operações e investigações, destacando-se em jornais e revistas.
Com o avanço das câmeras digitais, smartphones e redes sociais, o fotojornalismo brasileiro se expandiu para incluir imagens digitais de alta qualidade capturadas por profissionais e amadores, democratizando o acesso à criação e divulgação de conteúdo visual.
Hoje, fotógrafos e estudantes podem explorar cursos de fotografia online ou presenciais, compreender a origem da fotografia, dominar técnicas modernas e refletir sobre o papel histórico do fotojornalismo no Brasil e no mundo, conectando tradição, inovação e criatividade.
Do século 20 até hoje: o surgimento da fotografia digital
Hoje, quase todo mundo é capaz de utilizar uma câmera digital. Mas você realmente sabe de onde vem a foto digital?
Durante as décadas de 1950 e 1960, houve um pico nas pesquisar de fotografia digital, graças em parte ao trabalho de George Smith e William Boyle. Ainda estávamos longe da qualidade fotográfica usada hoje em dia: na época, as fotos eram de apenas 100 pixels, contra os mais de 14 megapixels do século XXI.

Foto em preto e branco, foto em sépia ou foto colorida... Os fotógrafos finalmente puderam dar à luz a sua própria estética graças aos filtros digitais desenvolvidos pelos laboratórios de pesquisa Bell.
Influenciados pela arte abstrata, os fotógrafos profissionais começaram a ensinar sua disciplina nas universidades mais prestigiadas dos Estados Unidos (curso fotografia). Na década de 1960, a arte fotográfica também se tornou popular nos países asiáticos por meio de revistas especificamente dedicadas a ela.
No entanto, alguns países, como a China, impuseram alguma censura aos fotógrafos; foi preciso aguardar até o final do século XX para que os fotógrafos pudessem desfrutar de total liberdade em seus cliques.
Foi também durante o final do século XX que a fotografia de paisagem urbana se desenvolveu, uma arte muito popular hoje em dia!
No século 21, a câmara escura deu lugar ao retoque de fotos digitais, incluindo o comercialização do software Photoshop. Na era digital, os fotógrafos amadores não querem mais gastar horas respeitando um tempo longo: a impressão é feita diretamente do computador, onde o aluno pode modificar sua imagem na pós-produção.
Hoje, assistimos à queda da venda de câmeras digitais. O motivo? O advento dos smartphones, que permitem tirar fotos diretamente com seu celular!
Há aficionados fotográficos que continuam a passar pela foto analógica, um estilo mais focado em arte e estética do que a fotografia digital. No entanto, pode ser complexo dominar essas técnicas por si mesmo: é por essa razão que os aprendizes precisam fazer aulas de fotografia!
Em escolas especializadas, por meio de aulas particulares ou em universidades, os alunos têm acesso a disciplinas que ensinam a controlar o diafragma, o zoom ou a distância focal da sua câmara.
Fotografia digital, redes sociais e inteligência artificial: tendências atuais
Agora, vamos falar sobre o presente da fotografia. Da invenção do daguerreótipo ao mundo digital, a arte de capturar imagens evoluiu de forma impressionante. Hoje, em 2025, vivemos uma era marcada por smartphones com câmeras avançadas, redes sociais que transformam cada clique em conteúdo global e inteligência artificial que auxilia desde a edição até a criação de imagens inteiras.
Essa combinação de tecnologia e criatividade não apenas democratizou a fotografia, permitindo que qualquer pessoa se torne criadora de imagens, mas também redefiniu a forma como entendemos a história da fotografia e a evolução da fotografia. Cada foto compartilhada pode viralizar, influenciar tendências ou documentar eventos em tempo real, tornando a fotografia uma ferramenta de expressão pessoal, profissional e cultural como nunca antes.
Fotografia digital e redes sociais: impacto na disseminação da imagem
A partir da popularização da fotografia digital nos anos 1990 e início dos anos 2000, o universo da imagem entrou em uma nova era. Em 2025, a combinação de câmeras digitais de alta resolução e smartphones avançados transformou profundamente a forma como capturamos, consumimos e compartilhamos imagens, redefinindo a origem da fotografia para incluir a democratização do clique.
são estimadas como tiradas anualmente no mundo.
Hoje, qualquer pessoa pode se tornar fotógrafa amadora ou profissional, graças a sensores de mais de 100 megapixels, câmeras mirrorless acessíveis e aplicativos de edição. Nas redes sociais, Instagram, TikTok, Pinterest e X: a fotografia digital funciona como veículo de expressão pessoal, marketing visual e storytelling, além de servir como documento instantâneo da vida cotidiana.
Impactos positivos:
- Democratização da imagem: qualquer pessoa pode registrar e publicar fotos.
- Visibilidade global: cliques estratégicos geram oportunidades de carreira, patrocínio ou destaque.
- Ferramenta de identidade e comunicação: fotografia digital é usada para branding pessoal e marketing visual.
Desafios da era digital:
- Saturação de imagens e pressão estética constante.
- Algoritmos que privilegiam engajamento podem distorcer a visibilidade de fotos de qualidade.
- Questões legais sobre autoria, direitos de imagem e credibilidade.
Estudos recentes indicam que mais de 95% das imagens postadas diariamente nas redes sociais são feitas por smartphones. A fotografia digital redefiniu o conceito de “capturar um momento” na história da fotografia.
Inteligência artificial e fotografia: o novo olhar da imagem
A partir de 2020, a inteligência artificial (IA) aplicada à fotografia começou a transformar o universo da imagem. Em 2025, fotógrafos profissionais e amadores utilizam IA para edição automática, seleção de melhores cliques e geração de imagens completas a partir de texto ou prompts visuais.
Exemplos práticos incluem:
- Casamentos: IA ajuda a selecionar milhares de fotos, sugerir estilos e automatizar pós-produção.
- Publicidade: algoritmos de IA ajustam exposição, cor e nitidez automaticamente, acelerando processos criativos.
- Redes sociais: IA determina a visibilidade das fotos com base em engajamento previsto e contexto do usuário.
Tendências e oportunidades:
- “Fotógrafo + IA” será o novo padrão competitivo do mercado.
- Ferramentas de IA permitem inovação na fotografia comercial, artística e documental.
- Integração com realidade aumentada e filtros inteligentes amplia a estética da imagem.
Desafios e ética:
- Autoria: quem é o autor de imagens geradas por IA?
- Direitos de imagem: garantir credibilidade e legalidade em ambientes digitais automatizados.
- Preservação histórica: como catalogar imagens geradas por IA dentro da história da fotografia?
A IA não substitui a criatividade humana, mas potencializa técnicas, análise de composição e storytelling visual, redefinindo a evolução da fotografia no século XXI.
Aprenda historia da fotografia: as melhores publicações
Se você deseja aprender fotografia, compreender a história da fotografia e se manter atualizado sobre as tendências contemporâneas, acompanhar revistas, livros e publicações especializadas é essencial. Essas fontes combinam origem da fotografia, técnicas, ensaios autorais e fotojornalismo contemporâneo, servindo como referência para fotógrafos profissionais, estudantes e entusiastas.
A seguir, conheça algumas das principais revistas de fotografia no Brasil e no mundo, ideais para quem quer se inspirar, estudar ou acompanhar as inovações da arte fotográfica.
Revista Zum
A revista semestral Zum dedica-se sobretudo à divulgação de trabalhos de fotógrafos de carácter artístico e autorais contemporâneos, bem como de fotografia documental e fotojornalismo. A iniciativa é do Instituto Moreira Salles (IMS), cujo acervo de 550 mil imagens – especialmente dos séculos 19 e 20 – é um dos mais significativos do país. A Zum parte de um esforço de expandir fronteiras para além das exposições e catálogos. Segundo o coordenador-executivo do Instituto, Samuel Titan Jr., a proposta "é passar da coleção para a discussão e reflexão” da fotografia contemporânea, evitando-se publicar na revista o acervo histórico do IMS.
Além da publicação, promove workshops, encontros e eventos diversos. Um deles é o Zum na Escola, série itinerante de debates universitários sobre fotografia contemporânea. O objetivo é alimentar a reflexão acadêmica em torno de temas e questões destacados da revista ZUM, por meio de mesas redondas realizadas periodicamente com fotógrafos e/ou autores de textos publicados na revista (não necessariamente na mesma edição). Os debates são sediados em instituições de ensino superior em diferentes cidades do país, ao longo do período letivo.
O Instituto também promove a Bolsa de Fotografia ZUM. O objetivo da Bolsa é permitir que artistas e fotógrafos desenvolvam e aprofundem sua produção no campo da fotografia, nas mais variadas vertentes, sem restrição de tema, perfil ou suporte. O resultado final dos projetos selecionados é incorporado permanentemente à Coleção de Fotografia Contemporânea do Instituto Moreira Salles.
Revista Fhox
A FHOX nasceu como escola de fotografia no final dos anos 80 em Curitiba. Traz em seu DNA conteúdo educacional. Criada por Carlos Dreher, já falecido, logo alcançou sucesso. Isso possibilitou a abertura de mais uma unidade que formou fotógrafos em todo o Brasil.
A Feira Fotografar e seu congresso, fóruns, workshops, eventos itinerantes como FHOX On The Road, organização da feira Alasul e seu congresso, revista FHOX RS e seu evento educacional, encartes Fine Art Inside e Informei (dedicado à empresas de formatura) são algumas das ações desencadeadas que visam o fortalecimento do ramo e o comprometimento de todos os seus agentes.
O portal online da revista é focado no fotógrafo profissional e também no amante da fotografia, ainda que seja apenas um admirador. O site tem o objetivo de manter viva a paixão pela imagem que move um mercado gigante no Brasil e em todo o mundo.
Revista digital Foto Grafia
A revista digital Foto Grafia é um projeto de incentivo à produção fotográfica, realizado de maneira colaborativa e independente.
Seu principal objetivo é destacar e apresentar aos leitores projetos contemporâneos que tenham relevância artística, cultural e documental, fornecendo, assim, base para estudos e análises ligados ao ramo da fotografia e, consequentemente, da antropologia e das artes visuais.
Todas as edições da revista estão disponíveis gratuitamente tanto para visualização online quanto para download.
Então, por que não começar a aprender técnicas de fotografia graças a cursos de fotografia ou curso online de fotografia?
Revista Fotografe Melhor
A Revista Fotografe Melhor é uma das publicações mais tradicionais do Brasil, voltada tanto para fotógrafos profissionais quanto para quem deseja aprender fotografia e aprimorar seu olhar técnico e artístico.
Editada pela Editora Europa, ela oferece conteúdos sobre:
- História da fotografia e origem da fotografia moderna;
- Testes e comparativos de câmeras e lentes digitais;
- Ensaios e entrevistas com grandes nomes da fotografia brasileira;
- Tutoriais e análises sobre fotografia digital e edição de imagem.
Atualizada em formato impresso e digital, a revista segue sendo uma referência para quem busca melhorar suas habilidades fotográficas.
Acompanhar revistas e publicações especializadas é uma forma de mergulhar mais fundo na história e evolução da fotografia, compreender tendências tecnológicas e manter viva a paixão por essa arte. Seja para entender em que ano foi tirada a primeira fotografia, dominar técnicas digitais ou explorar novas formas de expressão visual, essas revistas ajudam a ampliar o olhar e inspirar novas gerações de fotógrafos.
Olhando para o futuro, a fotografia seguirá sendo um reflexo da sociedade, da tecnologia e da cultura. Cada clique, seja feito com uma câmera analógica ou um smartphone de última geração, contribui para o vasto repertório visual da humanidade. Combinando tradição, técnica e inovação tecnológica, a fotografia continua a registrar momentos, contar histórias e transformar experiências.










A segunda câmera fotográfica aconteceu em qual país
Eu quero ajudar