A história da França tem raízes que remontam a milhares de anos, com suas origens sendo rastreadas até tribos celtas e gaulesas que habitavam a região antes da chegada dos romanos. No entanto, o período mais significativo para a formação da história francesa foi durante a dominação romana, que começou no século I a.C. e durou até o século V d.C.
Após a queda do Império Romano do Ocidente, a região foi invadida por tribos germânicas e, eventualmente, os francos - uma dessas tribos germânicas - estabeleceram o Reino dos Francos, que posteriormente evoluiu para se tornar a França como conhecemos hoje.
Ao longo dos séculos, os eventos marcantes na história francesa incluíram a Idade Média, o Renascimento, a Revolução Francesa e o desenvolvimento do Estado moderno francês.
Descubra, com este artigo da Superprof, como surgiu a França e sua história e cultura francesa, com uma cronologia da origem da França!
Idade Antiga e Média
A Idade Antiga se refere à conquista de Gália - a antiga França - por Júlio César e a dissolução do Império Romano. Sendo assim, esse período se estende do século I a.C. até o V d.C.
Já a Idade Média se estende do século V até o XV. Nesse período, se estabeleceu o sistema feudal no território francês, com a hierarquização da estrutura social. Além disso, houve o estabelecimento da dinastia carolíngia, com o governo de Carlos Magno, e da dinastia capetiana, com Hugues Capet. Vamos conhecer melhor a história França?
Romanização da Gália
A França era anteriormente conhecida pelo nome de Gália, povoada pelos gauleses, um povo celta de origem indo-europeia. Os gauleses celtas estrelaram as civilizações de La Téne e Vix. No sul da Gália, os gregos (jônicos) se estabeleceram, que fundaram Massalia (Marselha), Agde, entre outros (s. VIII-VI a.C.).
Julio César derrotou o chefe Galo Vercingetorix no ano 51 aC, criando uma ponte entre Roma e os povos germânicos, que com suas migrações assediavam Roma periodicamente. Assim, esse general conquistou a Gália e a integrou ao Império Romano, tornando-a uma província romana.
Houve um genocídio que diminuiu bastante a população de Gália, o que facilitou a rápida latinização, mas também o trabalho que, pouco tempo depois, os primeiros missionários cristãos começaram a progredir, expandindo-se dentro das fronteiras do Império Romano. Assim, a maior parte da Gália celta logo se tornou latina e cristã.
Além disso, no período em que os romanos tomaram Gália, houve uma ampla expansão dessa província, com a construção de aquedutos e estradas e melhoria na infraestrutura, como um todo. Assim, durante anos, essa província romana progrediu, promovendo bastante prosperidade.

Além disso, no período em que os romanos tomaram Gália, houve uma ampla expansão dessa província, com a construção de aquedutos e estradas e melhoria na infraestrutura, como um todo. Assim, durante anos, essa província romana progrediu, promovendo bastante prosperidade.
Algumas cidades de destaque, nesse período, foram: Lugdunum (Lyon), que tornou-se um importante centro religioso cristão e um centro administrativo, e Lutécia, que atualmente é a capital francesa, Paris.
A Gália latina e cristã, cada vez mais rica, alcançou importantes níveis culturais que sobreviveram até às invasões bárbaras. Tempo após as invasões bárbaras, os alemães tornaram-se latinos e houve a necessidade de declarar guerra aos alemães.
Assim, no século V, houve o declínio da Gália romana, com diversas invasões em suas fronteiras. Dessa forma, no território que, hoje, é a França, foram estabelecidos outros reinos, formados pelos povos germânicos (burgúndios, visigodos, francos, entre outros). Dessa forma, deu-se o fim da Idade Antiga na França e o início da famosa idade Média.
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Carlos Magno e as diferentes dinastias
Com a ocupação dos povos germânicos, estabeleceu-se o Reino dos Francos, uma vez que os francos se sobressaíram em relação aos outros povos e ocuparam a região que, atualmente, chama-se França. Assim, deu-se início à Idade Média no território francês.
A França foi fundada em 420 pelo duque Faramundo. Em 451, Átila, o líder dos hunos invadiu a Gália com a ajuda dos povos francos e visigodos. Adotou vários nomes até que, a partir de 877, foi chamado França. Francos, Burgúndios (Borgonha), Vikings (Normandos) e também Britânicos (Bretões) uniram-se aos gauleses no território que hoje é chamado França.
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A dinastia merovíngia governou a França e parte da Alemanha entre os séculos V e VIII. Foi sucedido pela dinastia carolíngia. Durante a Idade Média, a primeira união política duradoura (as anteriores eram bastante efêmeras) ocorreu com Carlos Magno, que também conquistou outras terras formando um Império, que mais tarde seus netos dividiram entre si. Assim, estabeleceram-se diversos reinos feudais.
Após o período carolíngio, que terminou com a morte de Carlos Magno, o território francês sofreu diversas invasões, principalmente de sarracenos, magiares e vikings. Assim, o território passou por um período conturbado de extrema instabilidade.
Para solucionar os problemas de instabilidade política na França, surgiu Hugues Capet, que deu início à dinastia Capetiana e instaurou a monarquia no território francês. A dinastia Capetiana chegou a governar a França, que foi subdividida cada vez mais sucessivamente, um recurso que foi chamado de "feudalismo clássico".
Durante todo esse período, o rei enfrentou continuamente os outros nobres de seu reino, teoricamente seus vassalos, mas às vezes eles adquiriam poder demais para desafiar abertamente a autoridade real. Além disso, concomitantemente, a França conquistou territórios vizinhos, expandindo o seu próprio, e instaurou o sistema feudal, o qual organizou o país em termos econômicos e sociais.
Nesse período, as Cruzadas, a Guerra Cem Anos e a Guerra das Duas Rosas (conflito civil) ocorreram, os quais resultaram em um grande número de mortes e uma ampla devastação territorial. Posteriormente, a França inventou a arte gótica e a Europa foi vítima da peste bubônica, uma epidemia que era chamada de "Peste Negra". Também participou do humanismo, que foi um precursor do Renascimento.
Apesar dos acontecimentos ruins, a monarquia da França se consolidou e "voltou" mais forte. Depois disso, deu-se início ao renascimento e à Idade Moderna.
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Idade Moderna: de Luís XIV à Revolução Francesa
Após o fim da Idade Média, a França experimentou sua consolidação como nação. A Idade Média, no território francês, se estendeu do século XV até o século XVIII. Nesse período, as transformações econômicas, sociais e políticas foram significativas.
Na primeira parte do século XVI, o rei francês Francisco I enfrentou o imperador Carlos I da Espanha, que por coincidência dinástica foi ao mesmo tempo Carlos V da Alemanha. Dessa forma, a Casa de Bourbon e a Casa da Áustria foram confrontadas abertamente, e nos campos da Itália e da Holanda o domínio da Europa foi disputado. Por outro lado, Enrique II, sucessor de Francisco, não hesitou em aliar-se aos turcos para continuar a luta de seu pai.
Um marco importante do reinado de Francisco I foi o amplo investimento em arte e cultura. Um exemplo disso foram as construções da época: o Château de Fontainebleau e o Château de Chambord. Nesse período, o renascimento francês teve grande destaque.
Além disso, a França participou do surgimento de descobertas geográficas, particularmente no novo mundo. Na atividade intelectual, Descartes marcou decisivamente a orientação do pensamento ocidental com seu racionalismo.
Luís XIII (1610-1646) e seu ministro Cardeal Richelieu dirigiram para a França durante sua intervenção na Guerra dos Trinta Anos, arruinando os domínios e a influência da Casa da Áustria. Luís XIII e Richelieu foram seguidos pela regência e Mazarin, e depois Luís XIV, com quem a França daria a conhecer ao mundo todo o seu esplendor.
O século XVII é marcado pelo estabelecimento da "monarquia absoluta" ou "Absolutismo", que é consolidada através de Luís XIV, o "Rei Sol". A tentativa de imitação ou cópia em que as cidades vizinhas e seus governantes insistiram na admiração e influência que a França produziu levou ao advento do chamado "despotismo iluminado".

A pressão produzida pelo poder da França levou a guerras com todos os seus vizinhos que se aliaram para enfrentar e contê-la.
Após Luís XIV, o trono foi ocupado por Luís XV e, posteriormente, por Luís XVI. Durante o final do século XVII e ao longo do seguinte, a França se tornou o epicentro das tendências intelectuais conhecidas como Iluminismo, um movimento que serviu como prelúdio para a Revolução Francesa e para o subsequente surgimento da revolução industrial. Esses eventos moldaram não apenas a história da França, mas também tiveram um impacto significativo no cenário político e cultural da Europa.
Esse movimento de grande influência nas ciências e nas artes teve como principais representantes intelectuais os enciclopedistas Denis Diderot e D'Alembert, além dos filósofos Jean-Jacques Rousseau e Voltaire. A influência de ideais revolucionários motivaria profundas transformações de grandes consequências em todo o mundo.
Revolução francesa: história e fases
A história Revolução Francesa foi um processo social e político que ocorreu entre 1789 e 1799 cujas principais consequências foram a abolição da monarquia absoluta e a proclamação da República, eliminando as bases econômicas e sociais do Antigo Regime.
Embora a organização política da França tenha oscilado entre república, império e monarquia por 75 anos após a Primeira República ter caído após o golpe de estado de Napoleão, a verdade é que a revolução marcou o fim definitivo do absolutismo e deu origem a um novo regime em que os cidadãos, e às vezes as massas populares, se tornaram a força política dominante no país.
Em resumo, a revolução francesa gerou uma ampla transformação política e social na França, havendo a implementação de políticas voltadas para a distribuição de terras - principalmente das vinculadas ao clero e à nobreza -, as reformas administrativas e os direitos dos cidadãos. Além disso, nomes como o general Napoleão Bonaparte e Robespierre se destacaram nesse período.
Vamos conhecer as fases revolução francesa? Essa é dividida em monarquia constitucional, convenção nacional e diretório.
Fases da revolução francesa
Alguns acontecimentos foram o estopim para o início da Revolução Francesa, como problemas políticos, guerras contra outros países, crise econômica e alto índice de pobreza e fome. Diante de tais problemas, o Rei Luís XVI, em 1789, convocou a Assembleia Estados Gerais em Versalhes a fim de solucionar as problemáticas existentes no território francês.
Porém, essa reunião não tinha a finalidade de solucionar os problemas para as camadas sociais mais baixas da França. Na verdade, essa assembleia teve como objetivo elevar o valor do pagamento de impostos pela população, a qual estava passando por crise de fome.
Após perceberem que estavam sendo enganados pelas autoridades, a população francesa foi para a rua a fim de lutar pelos seus direitos. Além disso, ainda em 1979, houve a queda da Bastilha, um símbolo do absolutismo de Luis XVI. Ao mesmo tempo, alguns políticos buscaram representar os interesses dessas pessoas.
Monarquia constitucional
Diante de tal situação, e das relações conturbadas entre a nobreza e o rei da França, instituiu-se uma limitação em relação ao poder do rei através da imposição de uma constituição. Além disso, através de uma Assembleia Constituinte, foi aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que tinha, em seu texto, a concessão da liberdade e a implementação da igualdade entre todos.
Liberté, égalité, fraternité
O lema da revolução francesa foi "liberdade, igualdade e fraternidade"!
Luís XVI não quis aprovar a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, o que levou à ocorrência de manifestações por parte da população francesa. Mas, sabe-se, que houve a implementação da Constituição, em 1971, a qual promulgou a monarquia constitucional no território francês.
Convenção Nacional
A partir da condenação à morte de Luís XVI, outros governos o sucederam. O primeiro foi chamado de Convenção Nacional. Assim, entre 1792 e 1795, o poder governamental francês ficou entre os jacobinos e os girondinos. É válido ressaltar que esse período foi marcado por guerras e diversas revoluções, sendo chamado, inclusive, de Período do Terror.
Através da Convenção Nacional, a monarquia foi abolida, havendo a promulgação da república na França. Nesse período, o parlamento foi composto, principalmente, pelos jacobinos. É válido ressaltar que os revolucionários eram divididos em dois grupos nesse período: girondinos (alta burguesia defensora da monarquia constitucional) e jacobinos (pequena e média burguesia defensora da república).
Com receio da revolta da população, Luís XVI aos poucos foi cedendo aos pedidos da população. Porém, diante de uma situação problemática em relação à população e da perda de poder monárquico, Luís XVI decidiu fugir com a sua família. Porém, antes que fugisse, o rei foi capturado e condenado à pena de morte pela guilhotina.
Diretório
Após a má administração da Convenção Nacional, o Diretório tomou o poder, governando a França entre 1795 e 1799. Porém, nesse mesmo período, o território francês passou por uma devastadora crise devido às guerras contra a Prússia e a Áustria, além de diversos problemas econômicos e políticos.
Para governar a França nesse período conturbado, foram nomeados três cônsules, formando o conselho do Estado, os quais convocaram Napoleão Bonaparte. Ele, por sua vez, assumiu o seu papel governamental, e logo em seguida, impôs um plebiscito a fim de se coroar como imperador da França.
Linha do tempo da Revolução Francesa
Na tabela, a seguir, você pode ver a cronologia Revolução Francesa, ou melhor, as fases Revolução Francesa.
| Ano | Acontecimento da Revolução Francesa |
|---|---|
| 1979 | Verão de 1979 |
| 1789 a 1791 | - Assembleia dos Estados Gerais em Versalhes - Queda da Bastilha |
| 1791 a 1792 | - Criação da Constituição (divisão dos poderes legislativo, judiciário e executivo) - Invasão dos austríacos e prussianos à França - Governo da Monarquia Constitucional |
| 1792 a 1795 | - Governo da Convenção Nacional - Proclamação da República pelos jacobinos |
| 1795 a 1799 | - Governo do Diretório - Implementação de uma nova constituição |
| 1799 | - Governo do Consulado (três cônsules) - Golpe de Napoleão Bonaparte |
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Idade Contemporânea e Restauração
O Consulado e a primeira República cederiam seu lugar a Napoleão Bonaparte, que assumiu o poder na França no meio da Revolução Francesa. Napoleão, lutando na Itália e no Egito (onde liderou cientistas e pesquisadores acadêmicos, inaugurando a "egiptologia"), logo liderou a contra-ofensiva francesa às potências europeias que procuravam restaurar o antigo regime.
Dessa maneira, ele se coroou Imperador da França em 1804 e construiu um vasto Império que liderava o continente. Durante o Império de Napoleão I, os territórios da França se estenderam até a fronteira com a Rússia. Dissolveu o Sacro Império Romano e estendeu e fortaleceu os ideais revolucionários em toda a Europa e, consequentemente, no mundo. Napoleão, um gênio militar tanto como estadista, concebeu o "Bloqueio Continental" para dar maior consequência econômica às suas transformações políticas.
Promulgou um código civil, que posteriormente foi chamado de "Código Napoleônico". Napoleão foi vitorioso em várias guerras contra as coalizões de seus rivais. Finalmente, ele foi derrotado por toda a coalizão européia. Assim concluiu este Império. Bonaparte ainda voltou, mas as outras potências europeias, temerosas, não lhe deram trégua. O ano era 1815 e, portanto, veio o momento da Restauração.

Napoleão Bonaparte, surgiu no cenário político da França no final do século XVIII e início do século XIX, ele ascendeu rapidamente durante a Revolução Francesa, destacando-se por suas habilidades estratégicas e liderança carismática.
Ele é amplamente lembrado por suas conquistas militares, seu código legal, o Código Napoleônico, e suas reformas administrativas e educacionais, mas
também é criticado por seu autoritarismo e pela imposição de seu domínio sobre grande parte da Europa por meio da guerra e da conquista.
O Congresso de Viena tentou restaurar o mapa político europeu. No entanto, as fundações da antiga Europa haviam sido removidas e não seriam mais as mesmas. Luís XVIII foi entronizado, que foi sucedido por Carlos X, e Luis Felipe I, o rei cidadão. Em 1830 e 1848, duas revoluções nascidas na França tiveram repercussões no resto da Europa.
Napoleão III da França, sobrinho de Napoleão I, deu um golpe de estado e estabeleceu um novo Império. O novo regime tentou combinar um governo autoritário e personalista com a manutenção dos princípios liberais burgueses. Napoleão III exerce o poder executivo assistido por seus ministros.
Para restaurar a grandeza da França, Napoleão III desenvolveu uma política imperialista ativa que fazia expedições à África e ao Extremo Oriente, derrotou a Rússia na Guerra da Crimeia com a Inglaterra, mas interveio sem sucesso no México quando tentou estabelecer um império liberal governado por Maximiliano. Sucumbiu após a derrota sofrida por seu exército no quadro da guerra franco-prussiana de 1870-1871.
Victor Hugo foi um intelectual que denunciou os erros do regime. Durante esse período, foi registrada a transformação urbana e de infraestrutura mais radical da história de Paris. Após a abdicação de Napoleão III, a experiência da "Comuna de Paris" surge brevemente.
Durante as últimas décadas do século 19, a França, como as outras potências europeias, está se lançando para colonizar a África (ocupando o norte, o Magrebe; no oeste, Sudão e Guiné; no centro, o Congo; no sul, Madagascar e no leste, Somália) e Ásia (no oeste, Líbano e Síria; no sudeste, Indochina), entre outros.
Devido às suas características, a Primeira Guerra Mundial pode ser parcialmente resumida como uma guerra entre a França e seus aliados contra a Alemanha e seus aliados. A França foi a vencedora nesta guerra que ocorreu entre 1914 e 1918.
No entanto, os danos materiais deixaram a infraestrutura do país em um estado pior do que a Alemanha, um país que foi derrotado no conflito. Desde 1918, a França controlava a região do Sarre até que, em 1935, após um plebiscito e respeitando seu resultado, foi devolvido à Alemanha.
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Diferentemente da primeira, a Segunda Guerra Mundial, por suas características, pode ser parcialmente referida como uma guerra entre a Inglaterra e seus aliados contra a Alemanha e seus aliados. A França e o Reino Unido declararam guerra à Alemanha nazista em 3 de setembro de 1939, sob um tratado assinado com a Polônia, cujo território havia sido invadido pelo exército alemão Wehrmacht.
A França foi derrotada sucessivamente durante a primeira parte da guerra, que levou a metade do país a ser ocupada pelos alemães até quase o fim da guerra, quando os aliados recuperaram o norte do território francês e as tropas recuperaram o sul, que foi mantido pelo governo colaboracionista em Vichy.
A França novamente controlou a região do Sarre, de 1945 a 1957, após o retorno de um plebiscito à Alemanha. A França também se tornou uma das cinco potências com direito a veto no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e uma das quatro potências vencedoras ocupantes da Alemanha.
Após o termino da guerra, um governo provisório foi presidido pelo general Charles de Gaulle, que deu lugar à Quarta República. A Quarta República teve que enfrentar a crise da descolonização, cujas resoluções mais dramáticas ocorreram no Vietnã e na Argélia, traumáticas para os colonos e sobretudo para os futuros cidadãos dos novos Estados.
A França é um dos seis estados fundadores das comunidades europeias que deram origem à atual União Européia (UE).
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A Quinta República
De 1959 a 1969, o general De Gaulle retornou, e então reformou a constituição para dar maior estabilidade aos governos (Quinta República) e teve que enfrentar os momentos importantes de "68 de maio". A França se tornou uma potência nuclear e, no âmbito da guerra fria, a França se juntou à OTAN.
O governo socialista de François Mitterrand foi implantado na França desde o início dos anos 80, até meados dos anos 90, quando foi substituído pelo governo de Jacques Chirac.
A França apoiou os Estados Unidos na primeira Guerra do Golfo (1990), bem como na derrubada do regime talibã. No entanto, Dominique de Villepin, à frente da diplomacia francesa, liderou o bloco de países que se opunham à invasão do Iraque em 2003, ameaçando usar seu direito de veto no conselho de segurança, levando ao esfriamento de relações com a administração de George W. Bush.
Em 2005, após a morte de dois jovens muçulmanos de origem africana enquanto fugiam da polícia, houve numerosos distúrbios em todo o país. O candidato da direita conservadora, Nicolás Sarkozy, venceu as eleições eleitorais de 6 de maio de 2007 para ocupar a Presidência da República Francesa, sucedendo a Jacques Chirac.
No entanto, Sarkozy perdeu a reeleição em 2012 contra o socialista François Hollande. Emmanuel Macron (atual governante) se torna o 25º presidente da República Francesa em 14 de maio de 2017 no meio de um estado de emergência devido aos recorrentes ataques terroristas em solo gálico.

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Depois de uma longa história cheia de grandes conflitos, um após o outro, hoje a França é considerada um dos países mais bem administrados e desenvolvidos do mundo. É também o país mais visitado do mundo, com cerca de 79,5 milhões de visitantes estrangeiros por ano. A França possui a nona maior economia do mundo em termos de Produto Interno Bruto (PIB) e a segunda maior economia da Europa em termos de PIB nominal.
Em termos de riqueza total das famílias, a França é o país mais rico da Europa e o quarto maior do mundo. Os cidadãos da França desfrutam de um alto padrão de vida, um sistema de ensino superior e uma das maiores expectativas de vida do mundo. Por outro lado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu recentemente o sistema francês como "o melhor sistema geral de saúde".
A França na atualidade
A França é um dos países mais ricos do mundo - não só em termos econômicos, mas como também artísticos e culturais. Além disso, possui um eficiente sistema educacional e de saúde.
A capital francesa é Paris, a qual também é a maior cidade francesa. Essa é conhecida por seus belos monumentos artísticos, como a Catedral de Notre-Dame e a Torre Eiffel, e sua forte ligação com a moda.
Turismo na França
A França, hoje, chama atenção pelas suas riquezas gastronômicas, culturais e artísticas. Isso porque o patrimônio histórico-cultural do país o tornou um dos maiores pólos turísticos do mundo. Inclusive, na França é possível conhecer diversos lugares históricos, como:
- Catedral de Notre-Dame;
- Palácio de Versalhes;
- Centro Pompidou;
- Museu do Louvre;
- Torre Eiffel.
Não é à toa que, se persarmos em um local com amplas possibilidades de cultura e arte, lembramos da França. No território francês é possível participar de eventos artísticos, óperas, teatros e até mesmo vislumbrar pinturas exuberantes de Renoir e Monet.



Gastronomia Francesa
A culinária francesa continua refinada e bastante complexa. Além disso, a gastronomia da França é conhecida pelos seus molhos, pães e queijos (em especial brie, roquefort e camembert) e por pratos bem populares, como:
Ratatouille
Coq au vin
Escargot
Algumas das sobremesas são: crème brûlée, macaron e éclair. Vale ressaltar que muitos desses pratos são degustados juntos como deliciosos champanhes e vinhos.
Sistema político da França
O seu sistema político se embasa na democracia, a partir de uma constituição federal implementada em 1958. Além disso, a França possui um sistema político e social voltado para o bem-estar da população.
Sendo assim, em termos de educação e saúde, o país é bastante evoluído. É válido ressaltar ainda que o sistema educacional da França é seguido e estudado por diversos outros países do mundo.
Em contrapartida, a França também sofre com alguns problemas, como qualquer outro país, principalmente, relacionados à desigualdade social e falta de segurança. Além disso, algumas reformas administrativas têm gerado revolta na população, principalmente relacionadas ao aumento da idade para o recebimento da aposentadoria.
Economia da França
Em termos econômicos, o país faz parte da União Europeia (UE), o que faz a sua moeda ser o euro. Além disso, o território encontra-se em os 10 maiores do mundo em termos de Produto Interno Bruto (PIB).
Os principais setores econômicos da França dizem respeito à agricultura (fruta, milho, carne e trigo), tecnologia, turismo e manufatura. Além disso, os setores de farmácia, moda, eletrônicos e se automóveis também representam boa parte da economia francesa. Por fim, o país apresenta uma ampla exportação de alimentos, automóveis, bebidas e produtos de farmácia.
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A parte mais importante deixada como legado para toda Humanidade foi a Revolução Francesa, em que o texto acima descreve como: “A Revolução Francesa foi um processo social e político que ocorreu entre 1789 e 1799 cujas principais conseqüências foram a abolição da monarquia absoluta e a proclamação da República, eliminando as bases econômicas e sociais do Antigo Regime. Embora a organização política da França tenha oscilado entre república, império e monarquia por 75 anos após a Primeira República ter caído após o golpe de estado de Napoleão, a verdade é que a revolução marcou o fim definitivo do absolutismo e deu origem a um novo regime em que os cidadãos, e às vezes as massas populares, se tornaram a força política dominante no país.”
Nada se compara o marco de mudanças consideráveis que aconteceu após a Revolução Francesa e a quebra dos Absolutismo dos Monarcas dando abertura a República, indo evoluindo com bases estruturais da Democracia mais ampla, e o nascimento do Neo-liberalismo na Economia Mundial, em que o Capitalismo Selvagem deveria iniciar no Capitalismo Humanista, mas os interesses do lucro sempre contestam os aspectos sociais coletivos, e a desigualdade social é mantida por séculos pelas Elites, sem o pensamento humanitário de mudanças ou reformas estruturais em todos os Países.
A ação de Napoleão , teve como consequência a fuga do imperador português D. João VI, para o Brasil e como consequência a nossa independência.
Mas !……não podemos esquecer, e isso sempre acontece ! que a Revolução Francesa inspirou-se nos ideais iluministas de liberdade e igualdade de direitos, primeiramente tornado como valores, pregados, sistematizados e redigidos, visando a felicidade da sociedade, pela Revolução Americana, ou seja, a Independência Americana !!! A partir disso foi realizada uma mais radical, que foi a Revolução Francesa, cujo processo foi excessivo e altamente traumático, devido a sua radicalidade, onde milhares de inocentes morreram, e que no final acabou dando no Império Napoleônico, enquanto os EUA seguiram seu caminho. E hoje vemos o resultado moral de toda essa história. Os EUA é o pais mais libertário do mundo, e onde as desigualdades são tratadas através de uma justiça eficaz (rápida e eficiente) e não através de uma disrrupção social ou uma personalidade abstrata como o Estado, no caso da Revolução Francesa. Luz !!!
Eu,me chamo Alcineia lales,sou apaixonada por história e turismo.Como gostaria de um dia conhecer a França.
Como citar essa página?
Olá Chay,
basta adicionar o nome do redator + link do artigo + data do acesso.
Obrigada!
uau
Mas não era pra ser resumo
Ne
adorei
Prezada Joseane,
Adorei o seu artigo sobre Os acontecimentos franceses mais importantes, mas em dois pontos os anos mencionados estão incorretos:
Além disso, ainda em 1979, houve a queda da Bastilha
Ano Acontecimento da Revolução Francesa 1979 Verão de 1979
Sucesso!
Estou fazendo um trabalho de história francesa,achei esse site ótimo me ajudou muito!