Em um país tropical como o Brasil as opções para curtir um lazer envolvendo água é algo que, de certo modo, acaba fazendo parte do cotidiano de muitas pessoas.
Entra verão e sai verão, o que não faltam são oportunidades para aproveitar uma bela piscina, uma praia maneira ou até mesmo uma aventura de canoagem com os amigos em um rio cercado pela natureza.
O fato é que esses entretenimentos que envolvem água devem ser sempre acompanhados pela prudência e, principalmente, pela vigília de um profissional especializado em sobrevivência que, neste caso, se trata do salva-vidas.
Devidamente treinados para evitar qualquer tipo de acidentes e realizar salvamentos em ambientes aquáticos, os salva-vidas são profissionais que podem pertencer tanto a um corpo de bombeiro quanto a um grupo de especialistas atuantes em piscinas coletivas, praias e rios que recebem visitas de turistas.
São o que podemos chamar de guardiões das águas pois a presença deles é o que acaba garantindo a segurança e a total integridade física dos banhistas no local de lazer.
Mesmo que uma pessoa já tenha feito aula de natação e se ache plenamente capaz de se virar na água, é importante ter em mente que em locais como rios e mares, por exemplo, a coisa não é tão simples assim.
Até por isso, é constante vermos na praia, por exemplo, salva-vidas alertando as pessoas para que não ultrapassem o limite permitido no mar.
Se você também acredita que o trabalho de cumprir as normas de segurança desenvolvido por esses profissionais é algo primordial, acompanhe neste artigo uma breve abordagem acerca da carreira de salva-vidas e porque a presença deles em áreas de banho é tão importante para evitar afogamentos e demais emergências as quais, infelizmente, podem arruinar um belo dia de sol.
Confira ainda um guia completo para se tornar salva-vidas.
A carreira de salva-vidas
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Basicamente, o salva-vidas é o profissional que dispõe de uma habilitação específica para a imposição de medidas preventivas, educativas e de salvamento no ambiente aquático.
Trata-se de um especialista plenamente preparado para guardar pela vida de banhistas em piscinas, rios e praias, sendo que, em sua bagagem de experiência, é possível reunir desde curso de natação e sobrevivência em alto mar, até conhecimentos avançados em equipamentos de mergulho.
Além de prevenir afogamentos, o salva-vidas também tem a incumbência de alertar os banhistas acerca dos perigos que o mar venha oferecer, como tubarões e águas-vivas.
É crucial destacar, no entanto, que no caso de quem vai com crianças a um parque aquático, por exemplo, mesmo sabendo que há nesses locais salva-vidas devidamente treinados, é importante redobrar a atenção, pois a diversão acompanhada de uma supervisão do responsável pelos pequenos significa a garantia do que podemos chamar como piscina segura: o que prestar atenção para evitar o afogamento infantil.
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Conhecimentos inerentes na carreira de salva-vidas
A pessoa que se dedica a trabalhar nessa área deve conhecer muito bem sobre técnicas de massagem cardíaca e saber tudo de natação aula completa voltada à sobrevivência em piscinas, rios e mares. Além disso, é necessário que esse profissional tenha conhecimento em oceanografia e saber informar sobre todos os riscos do mar.
E não é só isso, toda e qualquer pessoa que planeja atuar como salva-vidas deve ter em mente que saber como utilizar a sinalização de segurança nos locais aquáticos é algo fundamental.
Saiba mais sobre o trabalho de salva-vidas nas praias.
Para quem não sabe, a sinalização de segurança, tanto em piscinas, mares e rios, se caracteriza por bandeiras de três cores que são, respectivamente:
- Bandeira verde – mostra um local seguro para o banho;
- Bandeira amarela – indica que o banhista deve redobrar a atenção naquele local;
- Bandeira vermelha – aponta que aquela área é de alto risco.
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Requisitos para se tornar um salva-vidas profissional
Muitos que se interessam por essa carreira buscam, todo os anos, por informações que reúnem as principais exigências para que uma pessoa comum tenha a real capacidade de se tornar um salva-vidas profissional. Confira, então, alguns itens mais solicitados em relação a esses requisitos fundamentais:
- Ter mais de 18 anos e menos de 35 anos;
- Possuir o ensino fundamental completo (em alguns lugares é exigido o ensino médio);
- Contar uma excelente saúde física e mental;
- Saber se comunicar bem;
- Ter uma ótima resistência física;
- Ser um exímio nadador;
- Ter conhecimento de profundidade e das características do mar;
- Ter conhecimento de situações de risco e simulações de resgate;
- Estar em dia com as obrigações eleitorais;
- Não ter nenhum antecedente criminal.
Desvende o lado humano em se trabalhar como salva-vidas.
3 modalidades principais de salva-vidas
Há alguns anos era comum vermos salva-vidas em praias movimentadas e algumas piscinas públicas. Mas, com o aumento das opções de lazer em todo o país, essa demanda vem aumentando ano a ano, sendo que foi necessário, inclusive, criar modalidades para essa carreira.
Conheça os benefícios de ser um salva-vidas.
Tendo em vista essa questão relacionada à criação de modalidades para quem atua profissionalmente em mares, piscinas ou lagoas destinadas para passeios turísticos, vale a pena então destacar quais são as três categorias que passaram a fazer parte da profissão de salva-vidas:
- Salva-vidas de praias - que atua na prevenção e salvamento no oceano;
- Salva-vidas de rios - que promove a segurança de locais que contam com represas e lagos;
- Salva-vidas de piscina - que fazem um trabalho de acompanhamento em piscinas públicas e coletivas. Vale destacar que essa modalidade foi oficializada a partir de uma lei aprovada em 2011 pelo Congresso brasileiro.
Acidentes recorrentes que acontecem em piscinas públicas
No tópico anterior, citamos as três modalidades de salva-vidas mais comuns no Brasil, sendo que os profissionais que atuam com salvamentos em piscinas públicas acabam relatando acidentes recorrentes que, de certa forma, estão ganhando dos casos que ocorrem nas praias, por exemplo. Além dos afogamentos, é também comum haver nas piscinas, sobretudo as coletivas, acidentes relacionados a:
- Objetos quebrados dentro da piscina – em ambientes aquáticos coletivos acaba acontecendo de ter sempre aquelas pessoas mal-educadas que insistem em entrar com copos e garrafas de bebidas, sendo que o resultado são esses objetos no fundo da piscina;
- Sucção dos ralos das piscinas – pessoas que possuem cabelos longos devem tomar bastante cuidado na piscina, principalmente se for um local desconhecido por elas, afinal, não se tem noção onde está o ralo que, em contato com os cabelos, ocorre uma sucção puxando a pessoa pelos cabelos. Isso serve par quem prefere entrar com roupas largas em uma piscina;
- Mergulhando de cabeça em piscinas rasas – esse é um tipo de acidente muito recorrente em piscinas rasas. O banhista mergulha de cabeça achando que o local tem profundidade e bate com a cabeça no fundo, desmaiando logo em seguida. Por conta disso, acaba ocorrendo o afogamento devido á perda de consciência, sem falar que há aí um sério risco de lesões na coluna, pescoço e região cerebral;
- Banhistas que exageram nas bebidas alcoólicas – assim como bebidas e direção não combinam, podemos dizer que, dependendo da pessoa, bebida e água também é uma furada. Tal afirmação se dá porque o sujeito quando bebe demais perde todo o reflexo e o limite, se achando corajoso para ir até o fundo (no caso de quem está na praia) e/ou fazer brincadeiras que possam colocar sua vida em risco;
- Piscinas com piso escorregadio – outra causa comum de acidente em piscinas são os pisos escorregadios. Trata-se de algo que se deve ficar atento, pois dependendo da queda o resultado pode ser fraturas e escoriações sérias. Para evitar um acidente dessa natureza é aconselhável evitar correr ao redor da piscina e preferir o uso de chinelo ou sandália com sola aderente ao caminhar em torno dela;
- Brincadeiras de luta corporal – esse é um tipo de brincadeira que deve ser evitada, principalmente nas festinhas em casa que contam com piscinas, pois há um sério risco de o sujeito cair e bater a cabeça na borda da piscina. É muito comum o salva-vidas ter que intervir nesse tipo de brincadeira em piscinas públicas, até mesmo como uma forma de prevenção de algo pior.
Veja onde estudar para ter formação de salva-vidas.
Embora a presença de um salva-vidas em piscinas seja uma segurança a mais, pois se trata de um profissional que conhece tudo sobre resgate, salvamento e primeiros socorros, é interessante também salientar que saber nadar pode ajudar muito.
Por isso, se você adora passar um tempo com a família em uma piscina, é ideal buscar tanto por um curso natação para adultos quanto uma aula de natação para criança, afinal, o professor de natação poderá ensinar técnicas eficazes desse esporte, trazendo assim maior segurança e confiança na hora do lazer.
Obviamente que as aulas de natação não vão substituir a importância de um salva-vidas em um ambiente aquáticos, seja em piscinas, praias, rios e lagos. Por isso, é mais do que fundamental sempre valorizarmos o trabalho desempenhado por esses profissionais, pois muitas vezes, sem os alertas deles, um belo dia de sol pode se converter em um sério problema...
Quer saber mais sobre as disciplinas estudadas na formação de salva-vidas?
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