A prudência é amiga do bom senso. E qualquer pessoa que traz essa noção de cautela frente aos seus atos, naturalmente se vê longe de situações que, de alguma forma, poderiam colocar a vida em risco.
Obviamente que podemos chamar esse tipo de atitude como responsabilidade e vale sempre lembrar que valorizar a ideia de preservação, seja da nossa vida quanto das demais pessoas, é algo que deve ser levado a sério em qualquer ambiente social.
E quando pensamos em ambientes cercados por água o comprometimento com a sensatez aumenta ainda mais, principalmente em locais onde há muitas pessoas, como piscinas coletivas, praias e rios destinados a passeios turísticos.
Em grande parte desses lugares é possível verificar a existência de pelo menos um profissional incumbido de proteger e socorrer a vida dos banhistas em situações de perigo no ambiente aquático. No entanto, é interessante salientar que cabe a cada um a tarefa de se precaver e saber os limites de até onde se deve ir...
Mas, até por conta de nem todos terem essa consciência, principalmente aquelas pessoas mais “exaltadas”, é que devemos ter em mente que a necessidade de um salva-vidas em lugares dessa natureza se faz mais que importante.
Por isso, iremos abordar neste artigo o quão relevante é o trabalho desenvolvido por esses agentes que têm como missão evitar afogamentos e, assim, preservar a vida de todo aquele que se vê envolvido em alguma situação de perigo em piscinas, mares e rios.
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O dia a dia de um profissional que atua como salva-vidas
Antes de mais nada, vale ressaltar que, em grande parte dos casos, os agentes que atuam como salva-vidas têm algum tipo de intimidade com tudo que está relacionado com a natureza, com o esporte e com o mar.
Mas, no geral, podemos dizer que a rotina de um profissional dessa área infere treinamentos relacionados às principais orientações acerca dos perigos em ambientes aquáticos, sendo que, em muitos casos, ocorre a intervenção desses especialistas quando há casos de afogamentos, seja em praias, mares ou piscinas coletivas.
É crucial esclarecer que uma das principais funções de um salva-vidas não é somente quanto ao resgate. Na verdade, esses profissionais trabalham tanto com o mapeamento dos mares, rios e similares, quanto, principalmente, a tarefa de conscientização dos banhistas.
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Esse trabalho de esclarecimento é significativo em razão de haver casos reais que, infelizmente, não tiveram bons desfechos, afinal, estavam repletas de imprudências por parte de pessoas que, por exemplo, entraram totalmente alcoolizados ou sob o efeito de alguma outra droga em locais de cachoeiras e até mesmo em mares.
Por fim, é interessante salientar que esses especialistas na prevenção de qualquer tipo de risco em locais com água também abordam aspectos essenciais sobre o uso de boias em crianças, além de comumente explicarem como agir em casos mais críticos em situações que possam resultar em afogamentos.
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A precaução é uma das principais funções de um salva-vidas
Começamos este texto falando sobre essa questão de prudência, da precaução, e isso, sem dúvida, é a tarefa primordial de quem atua como um guarda-vidas, seja em piscinas públicas, praias, lagos ou rios.
Isso significa que um profissional preparado nessa área além de fazer esse monitoramento, também deve atuar frente aos banhistas falando sobre as regras essenciais, apontando a importância de respeitar o mar e, além disso, como devemos proceder em caso de afogamento ou até mesmo em alguma situação de haver alguém preso em corrente marítima.
Do mesmo modo, é crucial destacar que o que faz um salva-vidas ser ainda mais preparado para incutir nas pessoas a noção de precaução é o conhecimento pleno sobre os perigos das piscinas, mares e lagos, e saber que todo o equipamento necessário deve estar pronto para uso, como boias de salvamento e pranchas, por exemplo.
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Por fim, é importante lembrar que quem atua como guarda-vidas também pode intervir em desacatos provocados por pessoas que estão a frequentar aquele local.
Ou seja, indivíduos que estão em estados de embriaguez ou consumo de drogas, esse profissional irá fazer alertas e, em casos mais extremos, impedir que essas pessoas alteradas entrem na água ou caminhem por cima das rochas para mergulhar. Neste caso e tantos outros semelhantes, o agente em questão pode muito bem acionar a polícia local.
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O mercado de trabalho para quem atua como salva-vidas
Essa questão do mercado de trabalho para quem atua como salva-vidas vai depender do quão preparado está esse profissional.
Muitas vezes são pessoas que trazem uma ampla bagagem para atuarem nessa profissão, como curso de natação, inclusive com experiências anteriores relacionadas a todo tipo de aula de natação infantil, sempre com formação plena em Educação Física.
Independentemente de haver aí alguma formação como professor de natação, é importante que as aulas de natação estejam sim entre as primeiras obrigações desse candidato a salva-vidas quando a questão principal for cursos de especialização.
Uma vez que os requisitos básicos para ser salva-vidas são preenchidos, é hora de verificar a situação do mercado de trabalho... Quanto a isso, vale salientar que principalmente para quem pretender atuar em piscinas, a perspectiva pode ser interessante, pois desde 2011 o Congresso Nacional estipulou a obrigatoriedade da presença de salva-vidas em piscinas públicas e coletivas em todo o país.
Entende-se por piscinas públicas e coletivas locais relacionados a clubes, instituições educacionais públicas e privadas, academias, hotéis e parques aquáticos.
Além disso, esses profissionais devem trabalhar devidamente uniformizados e, além disso, que fiquem visíveis ao público, sentados em uma cadeira especial que, neste caso, seja capaz de colocá-los a 1,8 m acima dos banhistas.
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Como se tornar um salva-vidas profissional
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Sem dúvida, para se tornar um salva-vidas profissional é necessário ser um exímio nadador e, além disso, conhecer muito bem técnicas de respiração, massagem cardíaca e primeiros socorros, bem como saber tudo de oceanografia e contar com uma boa comunicação para, por exemplo, saber como alertar os banhistas acerca dos perigos de algum tipo de imprudência na piscina, rio ou mar.
Tendo em vista que se trata de uma profissão que, além dos alertas, o agente terá que socorrer pessoas em situação de perigo, é interessante ter em mente que atuar como guarda-vidas infere uma excelente condição física e mental.
Para tanto, é salutar que esse profissional esteja acostumado com exercícios aeróbicos e alongamentos, uma vez que atividades como essas são primordiais para o desempenho da respectiva função.
Ou seja, é necessário contar com um bom preparo físico para que esse agente consiga de fato superar uma corrente marítima, por exemplo e, principalmente, tirar da água uma pessoa.
Principais conhecimentos que um salva-vidas deve ter
No artigo anterior desta série de textos sobre a importância da profissão de salva-vidas nos dias atuais falamos sobre os principais conhecimentos que um indivíduo que atua nessa área precisa ter.
Vamos novamente frisar alguns e, do mesmo modo, destacar outros que podem ser essenciais para quem está planejando entrar para esse setor.
O primeiro aspecto salutar para quem quer ser um salva-vidas profissional é saber quais são as três principais sinalizações que servem como alertas aos banhistas em qualquer ambiente aquático.
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Quer dizer, é interessante ter em mente que a bandeira verde significa um local seguro para banho; que a bandeira amarela indica atenção redobrada por parte dos banhistas; e por fim, a bandeira vermelha que, neste caso, sinaliza uma importante área de risco que, por sua vez, toda e qualquer pessoa deve evitar se aproximar.
Também já dissemos aqui que para ser um bom salva-vidas é crucial saber nadar e ter conhecimento, inclusive, sobre tudo que está relacionado às ações de prevenção e salvamento para que, neste caso, as pessoas possam se sentir seguras e aproveitar um belo dia de sol, sem preocupações.
Já em ambientes de piscinas, a qualidade dos cuidados a serem tomados não mudam, pelo contrário, em muitos casos vemos a presença de profissionais dessa área monitorando tanto banhistas em momento de lazer quanto alunos em suas aulas de natação, por exemplo.
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E, para encerrar, vale salientar que quanto mais aprofundada for a formação do profissional em salvar vidas no ambiente aquático, melhor será o seu posicionamento no mercado de trabalho.
E tal afirmação se dá pelo simples fato de que muitas certificações nacionais e internacionais para quem quer atuar como guarda-vidas em mares, rios e piscinas coletivas inferem a real capacidade dessas pessoas angariarem um diferencial significativo quanto à qualidade dos conhecimentos adquiridos, lembrando que isso destacará esse indivíduo em relação aos demais profissionais em uma posição de emprego ou concurso, por exemplo.
Significa também que toda e qualquer pessoa que se empenha em buscar o melhor conteúdo para ser um especialista nessa área, com certeza terá maiores chances de obter uma vaga interessante neste tão concorrido setor que, inclusive, está um tanto quanto concorrido em várias regiões do Brasil.
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