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Saber bem a língua portuguesa (para trabalhar na mídia), mesmo ela sendo nossa língua materna, não é fácil para todo mundo.
Já na infância, o aprendizado do português faz parte da nossa trajetória escolar continuando muitas vezes até o ensino superior.
Porém, não é novidade para ninguém que o ensino no Brasil, principalmente o público, é muito defasado. Não só em português como em todas as matérias: matemática, história, geografia, física, química, biologia, inglês...
O buraco está bem mais embaixo, poderíamos dizer assim. Nós ainda encontramos analfabetos no Brasil, enquanto vários países já erradicaram isso há séculos. De acordo com o G1, 8% dos brasileiros acima de 15 anos eram analfabetos em 2015 (dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE).
Sem contar com os analfabetos funcionais, aqueles que reconhecem algumas letras mas não sabem ler textos simples, interpretar textos e fazer cálculos. Aí, os números invertem! De acordo com uma pesquisa do Instituto Paulo Montenegro e da ONG Ação Educativa realizada no início de 2016, somente 8% da população brasileira sabe ler, compreender e interpretar diferentes tipos de textos, gráficos, contas.
Infelizmente, esse número é uma realidade e reflete a desigualdade social que temos no nosso país.
Por isso, o domínio da língua portuguesa é tão importante na hora de conseguir emprego. Se você já não é considerando um analfabeto funcional como 92% da população nacional, você já tem grandes chances no mercado de trabalho.
Que tal fazer um curso de portugues online?

É justamente esse último ponto que queremos explorar neste post: se você domina a língua portuguesa, como colocar esse argumento a seu favor na hora de procurar um emprego?
Outra questão importante a ser refletida: para quais áreas é importante ter um bom domínio da língua?
Que tal fazer uma aula de portugues em SP?
Chances de conseguir um emprego com um português ruim
O português está longe de ser uma língua fácil de aprender. Porém, como dizemos acima, o fato da educação no Brasil ser ruim complica ainda mais o seu aprendizado.
O problema é que somos o maior povo lusófono no mundo! A lusofonia, ou seja, países que falam português conta com 9 países e aproximadamente 267 milhões de pessoas que falam a língua.
O Brasil tem uma população de 202 milhões de pessoas, Moçambique tem 24 milhões, Angola também tem também 24 milhões e Portugal tem 10 milhões (números aproximados). Ou seja, só o Brasil contém mais de 75% dos lusófonos. O que prova que não estamos mandando bem na língua de Camões e Machado de Assis...
Portanto, a língua portuguesa é ser nossa língua materna, mas não é por isso que sabemos usá-la da forma correta. Deveríamos representar melhor nossa lusofonia, já que somos o povo que mais fala a língua no mundo.
Adjetivos, advérbios, verbo pronominais, pretérito-mais-que-perfeito, futuro do pretérito, pronomes, verbos auxiliares, verbos transitivos, intransitivos, objeto direto, indireto, preposição, figuras de linguagem...
Tantas noções gramaticais e léxicas complexas para utilizar e assimilar em português (também para trabalhar na internet)! Até para nós, brasileiros.
É toda essa complexidade que faz com que os lusófonos não tenham um bom nível na língua.
Mas não ache que é só com a gente! Quase todas as línguas de origem latina têm essas mesmas dificuldades: espanhol, italiano, francês, romeno...

Erros de ortografia, falta de vocabulário, conjugação errada, linguagem de SMS, whatsapp... Muitas coisas a serem corrigidas se você está procurando emprego!
Mas não tem desculpa! O mínimo erro de português no currículo pode ser fatal! Muitos descartam candidatos com currículos com erros de ortografia, conjugação, etc. Por isso, toda atenção é pouca na hora de redigir o seu CV.
Pense como as empresas: seus empregados são sua vitrine. Então, se você não domina bem a língua, você não dará uma boa imagem para o estabelecimento.
Se seus emails, relatórios, cartas estão cheios de erros, a imagem da empresa pode ser atingida.
Não ter um bom nível de português pode fechar algumas portas no plano profissional (como melhorar com o português?).
Se você acha que seu conhecimento na língua não está bom, por que não fazer uma aula de portugues particular?
Saiba que o português também permite entrar nas grandes universidades do país?
A língua portuguesa no currículo
Como o domínio da língua de Machado de Assis pode estar presente no seu currículo?
Afinal, todos nós sabemos que é importante cuidar da forma e do conteúdo do seu CV para procurar emprego, não é?
Para destacar-se dos outros candidatos, você deve mirar na originalidade. Seu currículo deve ressaltar no meio de tantos outros. Mas atenção para não exagerar na originalidade, ok?
Evite o mau gosto: várias tipos de letras de fontes diferentes, muita cor, muito itálico, negrito...
Mais que a forma, será o conteúdo do CV que vai contar na hora de selecionar os candidatos para as vagas.
É nesse momento que o português perfeito pode fazer a diferença!
Atenção aos erros de ortografia, sintaxe, pontuação... por favor, nada fora do lugar!
Antes de criar o conteúdo do seu currículo, veja aqui 9 conselhos para tornar o seu CV mais atrativo.

Neste post, nós estamos mais interessados nas competências linguísticas e o domínio da língua portuguesa:
- No começo do documento, escreva uma frase de efeito para se apresentar: vocabulário rico, boa sintaxe e zero erro de ortografia.
- A gramática e a conjugação do francês não têm nenhum segredo para você: destaque essa vantagem!
- Você fez alguma aula de português? Um teste específico que mostra suas competências na língua? Coloque em seu currículo!
- Peça aquele seu amigo craque em português para dar aquela conferida e ver se não tem nenhum errinho.
Falar bem o português na hora da entrevista
Seu currículo sem nenhum erro de português foi selecionado! Agora, você e mais alguns candidatos deverão passar por uma entrevista.
Quem disse que as exigências com o português acabaram? Nas universidades, cada vez é mais importante saber a língua bem. Então, não se esqueça de falar muito bem o português!
Agora ficou mais difícil de esconder suas falhas na língua. Para o seu currículo, aquele seu amigo bom em português ajudou e corrigiu os seus erros, não foi?
Então, a hora da entrevista é a hora da verdade! Mas saiba que seu amigo também pode te ajudar nessa!
Se estiver inseguro com a língua ou com o que vai dizer na hora da entrevista, ensaiar é o melhor caminho!
Você vai destacar os passos mais importantes no seu trajeto profissional: formações, estágios, empregos anteriores. Além disso, você vai pesquisar sobre a empresa onde quer trabalhar e guardar alguns pontos principais sobre ela.
Escreva isso no papel e fale tudo isso no espelho!
Pense também nas perguntas mais frequentes que os analistas de recursos humanos fazem: por que você deixou tal trabalho? Por que você quer entrar em tal empresa? Por que você acha que é o candidato ideal para vaga?
Ensaie as respostas para todas essas perguntas. Depois, peça a ajuda de seu amigo! Ele pode fazer o advogado do diabo, ou seja, vai te escutar falar, corrigir seus erros de português e rebater algumas perguntas e respostas.
Se você for bom em português, os empregadores também vão notar isso em sua entrevista. Por isso, é sempre importante dominar bem a língua.
Mas há algo que não conta com a competência nem as experiências de trabalho da pessoa: o nervosismo. Por isso, tente controlar a sua ansiedade para não ficar muito nervoso e demonstrar insegurança na entrevista.
O stress também pode provocar brancos na sua cabeça e fazer você
Viu como a língua portuguesa é uma verdadeira arma de marketing?

Para colocar todas as chances do seu lado, veja aqui algumas palavras ou expressões a serem evitadas no dia da sua entrevista:
- Ansiedade: é melhor não mostrar ansiedade para a pessoa que está te entrevistando. Ela pode pensar que você não aguentaria momentos de pressão no emprego.
- "Trabalhar em uma empresa onde posso crescer": você conhece pouco a empresa e não sabe necessariamente se vai ter oportunidades de crescer. Então, evite falar isso caso você quer a vaga que eles estão oferecendo, não uma outra que você nem sabe se ela existe ou não.
- "Não gostava do meu último emprego": é muito comum escutar pessoas dizendo que não gostam do seu ganha-pão. Mas não se esqueça, ele é seu ganha-pão e você está se candidatando para outro. Se você demonstrar na entrevista que não gostava do seu anterior, o analista pode pensar que as chances de você não gostar do próximo também são muitas.
- "Meu único defeito é ser perfeccionista": esse defeito pode parecer uma qualidade, mas não é verdade. Além disso, é muito artificial dizer que seu único defeito é querer ser perfeito em tudo.
- "Eu realmente preciso desse emprego", "estou passando por um momento difícil": a pessoa que está na sua frente procura alguém que corresponde à vaga. Ela não é assistente social, não quer saber quem precisa mais ou não do emprego.
- Palavrões: controle o uso dessas palavras porque elas não são bem-vindas no meio profissional.
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