O bullying é uma prática mais comum do que imaginamos, infelizmente. Por isso, ele se tornou um amplo problema social, que deve ser combatido com a ajuda da escola, dos pais e da comunidade escolar em geral.
A resolução para tal problema é urgente, uma vez que o bullying gera diversas consequências na vida da vítima bullying. Além disso, muitas vezes os pais e responsáveis não identificam essa problemática facilmente.
Para isso, o assunto bullying deve ser amplamente discutido, considerando aspectos como identificação, consequências, combate e superação. E é sobre isso que falaremos neste artigo. Acompanhe, a seguir!
O que fazer para superar o bullying?
Para superar o bullying na escola, recomendamos que você siga algumas dicas/sugestões que podem ajudá-lo, como:
- Se mantenha longe dos agressores do bullying;
- Peça a ajuda dos diretores, coordenadores e psicólogos da instituição de ensino;
- Converse com os seus familiares mais próximos ou com alguém que já sofreu bullying;
- Saiba que a culpa do bullying não é sua (e somente do agressor);
- Expresse os seus sentimentos para alguém que confia;
- Solicite a ajuda de psicólogos e psiquiatras, se necessário.
A primeira dica é: se mantenha perto de pessoas que te fazem bem e fique longe dos alunos que provocam o bullying. Nesse caso, você pode buscar conviver com outros coleguinhas em sala de aula, fazendo novas amizades com pessoas que têm interesses parecidos com os seus.
Outra forma de superar o bullying é pedir a ajuda das autoridades da instituição de ensino em que estuda. Isso porque as escolas, no Brasil, têm a obrigação de impôr programas antibullying no ambiente escolar, conforme a Lei Antibullying 13.185/2015.
Portanto, converse com o coordenador, psicólogo e até mesmo com o diretor da escola. Dessa forma, todas as autoridades da escola se manterão informadas com tal situação. Vale ressaltar que você não precisa ter medo ou vergonha, uma vez que proteger o aluno contra o bullying é responsabilidade dos profissionais do colégio.
Assim como as autoridades da escola, os seus pais também podem te ajudar na superação do bullying. Se você se sente seguro em contar a sua situação de convívio escolar para eles, converse com a sua família. Uma dica é escolher o ente mais próximo para iniciar tal conversa, como seu irmão, sua mãe ou seu pai, por exemplo.
Saiba também, acima de tudo, que a culpa do bullying não é sua. Tais ocorrências são provocadas por uma insegurança do próprio agressor. Portanto, saiba que a culpa é somente dele, e não sua.
O bullying não é uma brincadeira. É uma forma de violência que causa sofrimento e dor
Michelle Obama
Além disso, você é um ser cheio de qualidades, que não merece sofrer bullying, seja pelo motivo que for. Portanto, não se sinta culpado pelas brincadeiras de mau gosto provocadas.
Em algum momento que você estiver se sentindo mal, expresse os sentimentos. Isso porque a expressão do que você está sentindo pode ajudá-lo a ressignificar e tratar os traumas provocados por tais humilhações públicas.
Por fim, se preciso, busque a ajuda de profissionais, como psicólogos e psiquiatras, pois eles podem proporcionar o auxílio necessário para que você supere o bullying.
Quais as consequências do bullying na infância?
Infelizmente, o bullying gera diversas consequências na vida do estudante, principalmente em âmbito psicológico. As mais comuns são:
- Falta de vontade ou medo em ir para a escola;
- Comportamento depressivo ou agressivo;
- Diminuição do rendimento escolar;
- Isolamento social;
- Desenvolvimento de depressão e/ou ansiedade.
A prática bullying escola, geralmente, ocorre em âmbito escolar. Por isso, as crianças que sofrem bullying não gostam de frequentar a escola, visto que a socialização no colégio provoca angústia, medo e tristeza. Inclusive, muitos alunos sentem dor de cabeça ou de estômago antes de ir para a escola.
Diante de tal circunstância, a criança ou adolescente se sente melhor em casa, longe de seus agressores. Portanto, o medo de frequentar a escola é uma das principais consequências provocadas pelo bullying.
Muitas crianças e adolescentes também mudam de comportamento após sofrerem bullying. Há casos bullying de jovens amorosos que se tornam agressivos e de estudantes entusiasmados que ficam depressivos. Vale ressaltar que tal mudança é uma consequência comum do bullying violência.
A técnica de reforço escolar educação infantil ajuda o aluno e proporciona a estrutura ideal na educação. Portanto, invista nas técnicas de reforço para o seu filho que está com dificuldades. Vale ressaltar que os comportamentos de agressão e o assédio escolar podem afetar os estudos da criança.
Como falamos anteriormente, na maioria das vezes, o bullying ocorre dentro das escolas, as quais são ambientes de aprendizado. Sendo assim, as vítimas do bullying se sentem desmotivadas para estudar, o que gera queda do rendimento escolar, baixando as notas.
Muitas crianças adolescentes, como forma de proteção, também se isolam dos outros, provocando o chamado isolamento social. Isso diminui a convivência com outras pessoas, dificultando o desenvolvimento de relações sociais. Portanto, a introspecção é uma das principais consequências do bullying.
Por fim, devido à ocorrência do bullying, algumas crianças e adolescentes também desenvolvem depressão e/ou ansiedade. A depressão é provocada pela tristeza de sofrer tais humilhações e a ansiedade é decorrente da preocupação em quando ocorrerão as próximas ações de bullying.
Como saber identificar o bullying em crianças?
Muitos pais e responsáveis apresentam dificuldade em perceber que a criança está sofrendo bullying. Veja quais são os principais meios de identificar o bullying em crianças:
- Falta de vontade de frequentar a escola;
- Material escolar deteriorado;
- Diminuição das notas escolares;
- Desenvolvimento de depressão ou ansiedade;
- Isolamento social;
- Aparecimento de machucados na criança adolescente.
Em geral, as crianças, que sofrem bullying, não gostam de frequentar a escola, apresentando sensação de medo ou angústia antes da aula. Isso porque é na escola em que ocorrem as humilhações, xingamentos e perseguições. Por isso, a falta de vontade de frequentar o colégio pode ser um indício de bullying.
Além disso, é comum que os agentes do bullying deteriorem o material escolar das vítimas bullying, escrevendo frases maliciosas ou rasgando seus livros e cadernos, por exemplo. Se você perceber algum livro rasgado ou qualquer outro item deteriorado, converse com o seu filho a fim de identificar o bullying.
Como falamos anteriormente, as notas escolares também podem cair devido ao bullying, visto que as crianças se distanciam das atividades escolares por conta desânimo, da desmotivação e da dificuldade de concentração.
Vale ressaltar que tal problema pode ocorrer até mesmo com as crianças mais estudiosas, que sempre se dedicaram muito aos estudos. Por isso, esse ponto é importante para conseguir identificar o bullying e tratá-lo rapidamente.
Quando a criança é feliz e motivada e desenvolve um quadro de depressão ou quando a criança é tranquila e desenvolve um quadro de ansiedade, há chances de que ela esteja sofrendo bullying. Portanto, esse é outro fator de identificação do bullying.
A mudança negativa de comportamento da criança ou adolescente é uma das principais formas de identificar o bullying
Ademais, o isolamento social também pode ser decorrente do bullying, sendo uma forma da criança ou adoscente se autoproteger de possíveis situações de constrangimento ou sofrimento. Recomendamos que converse com o seu filho, se percebê-lo isolado das demais crianças.
Além disso, se o seu filho está repleto de hematomas e machucados, pode ser que esses ferimentos sejam decorrentes do bullying físico, assim como também podem ser de brincadeiras na escola. Por isso, recomendamos que verifique tal situação.
Qual é o papel da família no combate ao bullying?
A família possui um papel importante no combate bullying. Se você descobrir tal fato, recomendamos que tome as seguintes medidas de como combater o bullying:
- Converse com o seu filho sobre o assunto bullying;
- Esteja sempre presente nos eventos escolares do seu filho;
- Eleve a autoestima da criança;
- Faça uma queixa do bullying físico ou verbal ao diretor da escola;
- Peça ajuda aos profissionais de saúde mental.
Recomendamos que converse com o seu filho sobre o bullying de forma indireta, perguntando se alguém na escola dele sofre tais humilhações e perseguições. Se ele citar alguma situação, você pode afirmar que existem formas de combater o bullying, e que essa criança não está sozinha.
É importante que você deixe o seu filho bastante à vontade para falar sobre a sua própria situação. Isso porque forçá-lo a falar sobre o bullying sofrido não é uma boa opção. Antes, você deve ganhar a sua confiança para que ele se sinta bem ao discorrer sobre os fatos.
Quando a escola marcar reuniões de pais e mestres, não falte. Isso porque os professores podem falar sobre o perfil do seu filho na escola, abordando sobre o seu convívio escolar, sobre a sua concentração na aula, sobre as suas notas, entre outros. Dessa forma, você pode obter informações sobre um possível bullying, por exemplo.
Se você perceber que o seu filho está cabisbaixo e/ou se sentindo triste, busque elevar a sua autoestima, falando como ele é uma criança ou adolescente especial e ressaltando as suas qualidades. Dessa forma, a vítima do bullying conseguirá se sentir bem.
Por fim, solicite ajuda externa, conversando com o diretor da escola e relatando a ocorrência de atos violência física psicológica sofridas pela criança, e solicite os serviços de profissionais como psicólogos e psiquiatras. Com essas ajudas, você conseguirá combater o bullying.
Vale ressaltar que a intimidação sistemática bullying afeta o desenvolvimento crianças adolescentes, causando dor angústia. Por isso, é fundamental a proteção infância adolescência por parte dos pais e da instituição de ensino.
Por isso, a Declaração Universal dos Direitos Humanos indica que o bullying ou o cyberbullying fere os direitos humanos devido ao bullying comportamento agressivo estudantes. Isso porque todos saem perdendo com o bullying, tanto os agressores e colegas de sala quanto a pessoa alvo das agressões.
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