Ser um artista reconhecido é de fato o principal sonho de muitas pessoas que estão começando uma carreira musical no Brasil – independentemente do estilo ou gênero adotado. E esse desejo não infere somente a vontade de ter uma multidão de fãs pedindo autógrafos ou uma selfie com seu ídolo.
Na verdade, existe por aí muitos candidatos ao estrelato em busca de uma carreira sólida (seja no rock ou em outro gênero) capaz de proporcionar o mínimo de estabilidade financeira e, por que não, realização pessoal.
Obviamente que viver de música em nosso país é um tanto quanto complicado, mas não podemos também afirmar que conseguir um “lugar ao sol” nessa arte é uma tarefa totalmente impossível.
E tal afirmação se dá em razão de haver concepções distintas relacionadas ao conceito de sucesso. Ou seja, para algumas pessoas, “chegar lá” pode significar um show lotado, enquanto para outras o fato de trabalhar em um estúdio (o que na minha opinião é algo sensacional) já é o suficiente para se sentirem realizadas.
De alguma forma, já temos no imaginário coletivo essa ideia de um sucesso avassalador que, em alguns casos, traz um sentimento dúbio de satisfação (em virtude do glamour) como também de um vazio (em razão da exposição excessiva junto à mídia).
Por conta disso, a abordagem principal neste artigo será direcionada para quem, de fato, busca uma carreira como instrumentista, em especial o contrabaixo que, cá entre nós, se faz fundamental em qualquer performance artística.
Se você também faz parte do time dos sonhadores em alcançar êxito nesse instrumento, a ponto de já estar pesquisando as melhores opções de cursos de baixo na sua cidade, talvez este texto possa te ajudar a entender como é possível trilhar um caminho de estudos com foco direcionado a um bom aprendizado para que, lá na frente, tudo possa se traduzir em reconhecimento.
Aprender baixo pode ser o primeiro passo para mudança
Sem dúvida, o Brasil conta com excelentes músicos, sendo que há muitos que atuam profissionalmente. Também, há milhares que dispõem de grande conhecimento em melodia, campo harmônico, escala e arpejos, mas que ainda não podem se dedicar a isso. Ou seja, precisam conciliar com outras atividades profissionais.
Lógico que cada qual vai se virando como pode até quem sabe conseguir se dedicar a uma carreira que mais se identifique. No entanto, enquanto esse dia não vem, é interessante manter o foco nos estudos do equipamento que escolheu tocar, afinal, aprender um instrumento pode ser o primeiro passo a uma mudança de vida...
No caso de quem deseja se tornar um contrabaixista profissional a regra não é diferente, mas é imprescindível estudar, fazer um som com outras pessoas e treinar novos grooves para melhorar cada vez mais a capacidade de ser uma “ponte de ligação” com os outros elementos responsáveis por conduzir uma música.
Para se ter uma ideia, desde as primeiras aulas de baixo, podemos aprender que esse objeto é um formador de harmonia e, em razão de seu som grave, ele se destaca como um fio condutor de qualquer gênero musical, o que nos faz inferir que, dentro de um grupo, ser contrabaixista é ser uma espécie de “suporte” da banda.
Saiba mais sobre o papel do baixista em uma produção
Quando uma pessoa decide trabalhar com música e escolhe aprender desde violão, guitarra, piano, teclado, bateria e, é claro, o contrabaixo, naturalmente ela passa a buscar dicas e cursos de especialização para de fato ficar fera no instrumento escolhido.
Nunca é demais destacar que todo começo vai exigir muita renúncia e dedicação para que esse futuro instrumentista desenvolva qualidade. Por conta disso, procure sempre conversar com o seu professor de baixo sobre dificuldades em alguma música ou campo harmônico e, se possível, anotando todas as dicas.
É claro que, no começo, haverá muitos “deslizes” na condução de uma música, mas o interessante é poder aprender com essas falhas. Todavia, é sempre bom deixar anotado aqueles famigerados erros que um músico iniciante não pode mais cometer, como deixar técnica e teoria em segundo plano e só se preocupar em tirar o som que viu na internet, por exemplo.
Por fim, é pertinente ressaltar que em uma aula de baixo provavelmente serão apresentados novos conceitos de musicalidade, gênero e estilo, até mesmo para aprender de tudo, desde um rock heavy metal até MPB, pois um bom baixista não foge das notas, pelo contrário, ele acompanha tudo trazendo total harmonia e plena sonoridade.
Descubra o que um curso de baixo abrange
Geralmente, as escolas, academias e conservatórios situados em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e outras capitais, por exemplo, que trabalham com curso baixo, costumam aplicar metodologias que visam ensinar ao aluno iniciante as primeiras noções de escala, intervalos e campo harmônico, além de outros conceitos pertinentes, como é o caso do senso rítmico.
Para quem não sabe, o conteúdo que envolve senso rítmico é comum em cursos de música, sendo que, em uma aula baixo, é trabalhado, do mesmo modo, aspectos relacionados ao uso de um aparelho que já citamos em um artigo anterior que, neste caso, se trata do metrônomo...
Só para relembrar, o metrônomo é uma ferramenta essencial para quem está aprendendo a tocar baixo ter uma noção de tempo e velocidade durante a execução de uma canção, fazendo com que consiga compreender tanto a função rítmica quanto a função harmônica.
Desse modo, é interessante destacar que, quanto ao ritmo, é preciso saber promover uma espécie de “casamento” entre o contrabaixo e a bateria, pois ao passo que ele proporciona o aspecto harmônico de uma levada, o instrumento de percussão, por sua vez, fica responsável por dar o pulso na música. E quando esses dois aspectos acontecem de forma simétrica, o resultado sempre será uma sonoridade coesa para os demais elementos de um conjunto.
Já em relação à função harmônica (presente nesse senso rítmico), também é pertinente salientar a importância da sincronização tendo em vista os acordes utilizados em uma melodia. Significa, então, que no curso de violão ou baixo será necessário ter acesso aos conceitos de arranjo e improviso uma vez que são elementos capazes de definir a ideia de harmonia em uma partitura.
A importância de um contrabaixo na maioria dos ritmos
Acontece, muitas vezes, de uma pessoa que começa a ter aulas baixo (ou de qualquer instrumento, como guitarra e ukulele) querer fazê-las somente para reproduzir os sucessos de seu artista favorito.
No entanto, ao longo dos estudos, ela acaba descobrindo o quão importante é o contrabaixo e porque um baixista acaba tendo um lugar garantido em qualquer banda que toca todo tipo de som.
E tal afirmação se dá em razão de toda e qualquer produção fonográfica, quando não se tem um baixo, automaticamente sentimos que falta algo nela, na sua batida, afinal, sem o peso grave desse elemento tão marcante, toda a levada de uma canção fica completamente sem graça, ou seja, sem vida.
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As aulas de baixo e o caminho para o aperfeiçoamento
Pois é, o começo de um curso de baixo - seja ele online ou presencial - pode ser bem animador, porém, com o passar do tempo, corre o risco de se tornar menos atraente a ponto de ser deixando de lado pelo aluno.
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Grande parte de situações como essa acabam não tendo como culpado o professor de baixo, às vezes é do próprio aluno que, de certa forma, não se comprometeu com a disciplina, com os desafios proporcionados pelo estudo no instrumento, sendo que o principal lema dessa questão precisa ser a paciência.
Por isso, se você é daquelas pessoas que tem vontade de aprender a tocar baixo e acha que do dia para a noite já se mostrará como um profissional na área, saiba que há todo um caminho a ser seguido, o qual não precisa ser maçante, pelo contrário, ele pode ser bem divertido.
No entanto, é importante haver um comprometimento diário e plena disposição para praticar as técnicas apresentadas pelo instrutor nas aulas de contrabaixo – desde o nível iniciante até o mais avançado.
Desse modo, será crucial compreender alguns aspectos essenciais, como as notas que podem ser tiradas, a noção de escalas para poder cria solos e grooves, os conceitos de ritmo e harmonia, bem como algumas técnicas de improvisação, além de outras questões pertinentes que só um curso completo de contrabaixo é capaz de proporcionar.
Agora que você tem uma noção acerca do caminho ao aperfeiçoamento, já pode começar os estudos no contrabaixo considerando os conceitos abordados até aqui, sempre tendo como objetivo o aperfeiçoamento musical, lembrando que a dedicação a esse tipo de arte tem que ser prazerosa e transformadora, quer dizer, tem que resultar em algo terapêutico capaz de trazer bem-estar e realização pessoal.
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