Aulas de desenho, pintura, arte conceitual e Ilustrações do básico ao avançado. Dou aulas personalizadas com foco em seus objetivos!

Mais detalhes sobre Viktor

• 1) Como você começou a praticar e como essa atividade chegou ao seu conhecimento?

  R: Comecei a praticar arte quando eu era bem pequeno, antes dos 8 anos de idade. Eu era muito interessado em dinossauros então comecei a traçar por cima das paginas de enciclopédias. Porém conforme fui me aprofundando no universo geek com filmes, séries e jogos comecei a me interessar ainda mais pela arte, e foi onde comecei a replicar as imagens que eu via.
  
  Acabei me tornando muito bom em replicar o que eu via, porém isso me gerou uma síndrome do impostor, onde me sentia refém de referências. Eu não conseguia construir coisas do zero apenas de imaginação, por conta disso peguei mais pesado em aprender os fundamentos da arte aos 15 anos, e com o tempo desconstruí o sentimento de impostor, e refém de referencias. Ai sim o progresso começou a aparecer, comecei a utilizar elas para entender o que estava querendo desenhar, entender o mundo ao meu redor e como podia modificar as cosias para atingir minhas expectativas.

• 2) Quais são os profissionais que mais te inspiram ou inspiraram?

  R: Atualmente os que mais me inspiram são dês de artistas clássicos como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Jhon Singer Sargent. Também artistas mais contemporâneos como Frank Frazetta, Karl Kopinski, James Gurney, Steven Zapata, Mike Azevedo e Adam Duff.

• 3) Quais as qualidades necessárias, além da paciência, para conseguir prosperar nesse ramo ?

  R: Eu diria que é a curiosidade, elas nos guia e nos move a aprender mais e entender as coisas, tanto aquelas ao nosso redor quando aquelas sobre nós mesmos, pois a arte nos ensina a ver e nos expressar, mas antes temos que aprender a ver e sentir.
  
  Além disso eu diria persistência e desapego, pois o próximo desenho sempre pode sair melhor, além de que viver da arte é atingir as expectativas dos outros, muitas vezes não desenhamos o que gostamos, pois querendo ou não é uma forma de monetização/produto.
  
  Por conta disso também é importante investirmos tempo em nos conhecer, fazer o que gostamos também, superar as barreiras e dificuldades que a jornada da arte nos apresenta, portanto diria que o aspecto mais fundamental é se conectar com a razão, o por que começou a desenhar e aproveitar o processo da arte, não o resultado final, pois ele é a consequência do quanto consegue aproveitar o caminho.

• 4) Um conselho para nos ajudar a progredir e não desanimar no processo de evolução nessa profissão ?

  R: Acredito que respondi na pergunta das qualidades. Porém é muito importante se conectar com o porquê começamos a fazer arte. Precisamos nos conectar com aquele sentimento bom, de êxtase de quando estamos fazendo uma arte, o produto final é sempre consequência do quão presente e imerso estamos enquanto fazemos nossa arte.
  
  É importante lembrar que nenhum ser humano é perfeito, muito menos aqueles que nos inspiramos. Todos passam por duvidas e dificuldades. O que importa é o que fazemos, o desenho não se preocupa quando não aparecemos ou colocamos as horas em prática, ele só se importa quando estamos no momento. Já parou para pensar que todos os artistas sentem as mesmas emoções? De jeitos e intensidades diferentes, é claro, porém dês dos homens da caverna, ao Leonardo da Vinci ou artistas contemporâneos, todos sentimos o mesmo enquanto criamos, todos temos dificuldades e todos estamos conectados. Todos nos tornamos nossa arte, pintura, nos projetamos, portanto que tenhamos tempo para apreciar e criar o que nós apreciamos de fato.

• 5) Além da paixão pela profissão, você poderia compartilhar conosco um hobby que também te inspire ?

  R: Essa é interessante, adoro aprender e contemplar as coisas, como elas funcionam, dês da biologia à sociologia, filosofia, história, geografia, mecânicas ente muitos outros. Eu amo escrever histórias e poemas, toco violão, adoro filmes, séries e jogos, andar de bicicleta ou me perder na natureza. Gosto de ouvir as histórias dos outros. Também amo compartilhar o que aprendi até hoje, acumular conhecimento sem poder compartilhar, é perder o próprio sentido de saber as coisas.

• 6) Tem algum dos seus trabalhos que, em especial, você se orgulhe bastante?

  R: Os que me veem em mente são 3. O primeiro quadro a óleo que eu pintei, demorei por volta de 1 ano e presenteei minha mãe com ele. O meu projeto de TCC na minha faculdade de Game Design onde escrevi a história e fiz os Concepts e Ilustrações como diretor criativo. E por ultimo mas importante tanto quanto, um universo e histórias que estou desenvolvendo dês de 2020, agora é partir para os concepts e ilustrações.

• 7) Você já se surpreendeu por um aluno, seja pela evolução ou capacidades?

  R: Sim, muitas vezes. Durante a faculdade, até hoje, dou feedbacks e mentoria para um artista chamado Luiz, apesar de ter que enfrentar as dificuldades que aparecem durante a jornada artística, persistência é fundamental, e eu vejo seu crescimento a cada desenho e feedback levado em consideração.
  
  Outro que posso citar é o Gabriel, primeiro aluno que tive na plataforma do SuperProf, ser interessado, curioso sempre é fundamental, porém saber receber feedback, implementar eles é tão importante quanto, muitas vezes já temos o que precisamos, apenas com alguns ajustes seja no nosso processo de fazer arte, foco em cada etapa e no que focar, o crescimento é estrondoso.

• 8) Ser um Superprof é uma arte! Qual o seu segredo?

  R: Acredito que empatia e oratória, o poder da síntese, tornar algo complexo fácil de entender é o que leva ao sucesso e evolução do aluno. Não adianta saber de coisas complexas sendo que não da para passar a informação de forma fácil.
  
  Além disso, se colocar no lugar do aluno, ver onde suas dificuldades e qualidades estão, é fundamental para planejar e executar o melhor planejamento para cada um.