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Reginaldo
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Número de alunos que Reginaldo atendeu desde que chegou à Superprof
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- Sânscrito
Védico e Sânscrito clássico “sagaranado” pelas Escrituras: Vedas, upaniṣads, smṛtis, purāṇas e itihāsa; aulas em São Paulo.
- Sânscrito
Locais das aulas
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Na casa do aluno ou em lugar público : professor se desloca até 10 km de São Paulo
Recomendado
Reginaldo um professor querido por sua comunidade. Ele foi recomendado pela sua confiabilidade, seus métodos de ensino e pela qualidade das suas aulas. Uma boa escolha para aprender com confiança.
Mais sobre Reginaldo
Durante a graduação em Grego Clássico na Universidade de São Paulo, pude cursar todas as disciplinas oferecidas em língua e literatura sânscritas; e fui orientado em duas Iniciações Científicas com tema central nos hinos védicos, e redigi um projeto de Mestrado no mesmo assunto.
Hoje entendo um pouco melhor os mistérios dos saṁskāras ao rememorar as manhãs quentes nas pequenas salas da Faculdade de Letras, ouvindo a voz do professor Mario Ferreira: meu primeiro tapas cardíaco. Pouco consciente de que aquele tempo gasto ali, era o prelúdio de um destino.
Sobre a aula
- Avançado
níveis :
Avançado
- Português
Todos os idiomas falados na aula :
Português
“Veti iti vedaḥ” - o que avança-fundo-e-desponta-em-explosão-criativa é Veda.
Para avisar um semanticista mais chato, de √वी, de onde esse tiṅanta “veti” nasce – mesmo não escorregando para fora do segundo gaṇa – traz ideia ampla: desde o que prossegue sempre em frente; o que é todo-penetrante, pervasivo; o que é fecundante, que incita o crescimento; que aumenta a beleza, melhora as qualidades; e até o que alimenta, supre o mais necessário e urgente...
E Vedaḥ é a Mãe dos Śāstras, das “Escrituras”, que foi respirado por Deus. O ṛṣiḥ foi o que “veti” – experimentou a ponto de comer – a expiração divina, e recebeu esses sons lá do espaço (?) ou de dentro do coração de Deus e, por paramparayā, de heart-to-heart, da boca de um professor para o ouvido de um buscador, o alento divino foi “śruti”, ouvido-compreendido-vivenciado”.
Quem escreveu o Vedaḥ?
Pergunta errada. Nunca houve uma redação inicial. Uma a.puruṣaḥ (não-alma? não-vivo?) escutou, entendeu, se deleitou e quis compartilhar. Quando houve o registro escrito, foi do pouco que ainda não fora ainda esquecido. Daí a Smṛiti, para lembrar.
A história lembra do Rāvaṇa da era de Tretā: o cara de dez caras. Ele sabia todo o Veda de cor e o sentido oculto de todos os mantras; cada rosto dele resplandecia de uma cabeça cheia: uma, do yajurveda; outra, do ṛgvedasaṃhitā; outra ainda com o sāmaveda; e mais outra com o poderosíssimo atharvāṇa! Seguiam mais cabeças onde em cada uma se podia ver todo o vedāṅga: o quase infinito purāṇa, o gêmeo (e genial!) mīmāṃsā, o xangônico e icônico Nayara, as leis de Manu, a cabeça que sabia usar todas as āyurvedauṣadhe (que, se fosse usado até hoje, ia fazer fechar todos os cursinhos e extinguir o vestibular...) e o lindíssimo mirongueiro-de-auṣosi, com um apêndice sobre como riscar e cantar ponto.
E pronto.
Āñjaneya, quando pousou e pisou no reino de Laṅkā pela primeira vez, viu o que seu rei fazia no país: se ouvia todo o tempo e em todo lugar recitação do Veda. É, mas como disse Platão, isso não impediu que Atlântida afundasse…
O que faltou?
Já um cara aqui do nosso tempo de Kali, o Madhuranath, procurou Rāmakṛṣṇaḥ porque sentia também algo gigantesco faltando na sua vida e no seu ser. Tinha lido na autoajuda a respeito de um tal “nirvikalpa samādhi”... e…
– Quero isso pra mim!
– Você não quer aprender um pouco de saṁskṛta primeiro, pra saber, pelo menos, o que significa essas palavras… começar a entender…
– Você não pode me levar ao nirvikalpa samādhi? Te desafio!
Na verdade aconteceu uma coisa muito séria… Como dizia minha vó Pureza...
Dá para se inferir o que aconteceu ouvindo um ācārya honesto, ou um professor amoroso, talvez um mestre ariano, ou quem sabe, até mesmo um “guruḥ... que seja guruḥ!”*
*[piada interna: o substantivo guru quer dizer professor, e o adjetivo guru é a qualidade da excelência, do Estado da Dignidade do venerável, do peso e conteúdo do "santo"]
Ensino a ler e a compreender o devanāgarī, que em aulas presenciais vão num ritmo ótimo. Mas é possível aprender de modo mais lento online; para tanto envio ao śiṣya os pdfs dos 2 volumes do Sanskrit (Devanagari) Alphabet Study Book da Medhā Michica.
Aliás, para quem já conhece devanāgarī, gosto de usar o
Enjoyable Sanskrit Grammar Volume 1 - Basic Structure of the Language, da mesma moça “medhā”.
Para quem nunca viu nada, envio em arquivo digital "Introducción al Védico" de Rosalía Clara Vofchuk, da Facultade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires, para quem se interessa em ler de cara o Veda.
E para quem quer ler os épicos ou aprender a recitar a bhagavadgītā, estudamos pelos 2 volumes do Introduction to Sanskrit de Thomas Egenes. Vale muito a pena importar o original, para quem não quiser usar o arquivo digital, porque o livro é gigante, do tamanho de um caderno universitário, com espaço para fazer todos os exercícios nele mesmo. É um caderno de lições, pessoal.
Por motivo devocional (mas mais existencial) diariamente traduzo um ou mais ślokā do Rāmāyaṇa [eu fosse ainda adolescente, ia ter na minha cabeceira o pôster do Tulsīdās!]; como me é um texto muito familiar – para quem quiser – proponho usar o Devavāṇīpraveśikā dos Goldman, método que usa o Rāmāyaṇa para ensinar a saṁskṛta bhāṣā.
Não há que se preocupar se não se lê inglês. Traduzo todo o material em aula.
Não uso dicionários. Apenas o Dhātukośaḥ do Pāṇini, que ensino a usar. E basta, por mais incrível que pareça!
Também faço um roteiro autoral para cada aula, que envio com antecedência ao śiṣya, usando a literatura do seu coração. Exemplo com o que já fiz: o śiṣya ama Ādi Śaṅkarācārya! A cada aula elaborei uma página de lição com algo escrito pelo Śaṅkara, [cheguei a quase concluir um minitratado do brahmajñānavalimāla...] e usando seu texto apresentei os conceitos da linguagem aos poucos (diferenças entre subanta, tiṅanta, krīḍantaḥ… o que é dhātu e o que são as pratyaya - se diz: "pra.tiai.iá"...), enfim, Pāṇini.
E quem tiver paciência e dedicação e tiver fé ou algum sentimento especial pelo Veda, ensino a cantar os mantras, lendo na “partitura”, para o śiṣya reconhecer os anudatta, o uso e motivo das svarita... Um código musical milenar, que uma vez familiarizado, se revela o tesouro escondido...
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Perfeito! Professor excelente, apaixonado pelo cálice sem fundo que é a busca, e o conhecimento que é seu conteúdo.
Adorei as aulas e pretendo dar seguimento em breve, assim que cruzar um atual horizonte!
Obrigado pelas oportunidade, ensinamentos e paciência.- Resposta de Reginaldo :
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O professor Reginaldo é excelente, explica bem. Supeeeeer paciente com os alunos
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