Quem não gosta de participar de uma maravilhosa festa junina, não é mesmo? É possível se divertir com diferentes ritmos de dança, como arrasta-pé, quadrilha, vanerão, xote e muito mais! Se você deseja curtir o tradicional São João, aproveite para aprender os diferentes estilos de danças juninas que compõem essa festividade. Assim, você poderá arrasar em todas as festas juninas!
Você sabia que essas comemorações remontam uma tradição que foi trazida pelos portugueses na colonização? No entanto, os primeiros a aderirem à ela foram os nordestinos, tanto que a festa de Campina Grande tem, até hoje, um grande destaque. Já as danças, podemos dizer que sofreram também influência francesa. A famosa quadrilha teria surgido a partir do que acontecia nos bailes franceses do séc. XVIII (que, por sua vez, trazia nuances dos ingleses).
Uma celebração do mês junino normalmente acontece em um espaço decorado com bandeirinhas e motivos dos três santos: São João, Santo Antônio e São Pedro. As comidas típicas envolvem cuzcuz, bolo de milho, cachorro-quente e pamonha e as danças são uma bela forma de se divertir e aquecer o corpo, já que junho é, normalmente, um mês frio. Gostou? Então conheça abaixo as danças mais comuns que acontecem em comemorações como essa!
Arrasta-pé
Esse clássico foi criado no século XIX e teve influência dos estilos europeus. Esse nome faz referência ao local onde se dançava, que normalmente tinha o chão em barro batido. Para que a poeira não subisse, as pessoas molhavam os seus pés e os arrastavam. Essa característica é marcante desse estilo.
Além disso, ele é conhecido por ter duas posições principais, o "dois para lá e dois para cá" e "para um lado e para o outro". Vale ressaltar que essa dança, que acontece especialmente no sexto mês do ano, deve ser acompanhada de um bom som, com zabumba, agogô, sanfona e triângulo. Isso é suficiente para que a festa seja maravilhosa! Veja um exemplo dessa incrível coreografia:
De início, ele era conhecido somente no Nordeste. Porém, os imigrantes nordestinos tornaram esse estilo presente em outras partes território brasileiro, principalmente quando houve uma forte onda de imigração na década de 60 e 70. Vale ressaltar que é possível bailar bastante arrasta-pé nos São João de Caruaru - PE e Campina Grande - PB.
Forró
Essa expressão artística se refere tanto à dança, quanto ao estilo musical. Mas, para entender melhor como se deu o seu surgimento, vamos voltar um pouco no tempo? O forró se originou no séc. XIX, quando ficou conhecido nos bailes. Antes, esse estilo era chamado de "forrobodança" e "forrobodó". Ele chegou no território brasileiro com a vinda dos africanos para cá.
Nesse ritmo, as duplas ficam uns de frente para os outros e se enlaçam utilizando os braços. Depois, é só colocar uma maravilhosa canção para curtir bastante! Veja quais são as suas coreografias:
Esse estilo se ramificou, e atualmente existem três nuances mais famosas: convencional, universitário e eletrônico. É possível ver pessoas dançando forró em diversos eventos Brasil afora. Além disso, esse ritmo é quase obrigatório nas celebrações juninas, afinal todos gostam de se divertir com um "bom forrózinho"!
Em relação ao forró convencional, podemos citar os seguintes artistas: Geraldo Azevedo e Alceu Valença. Já no universitário, Jorge do Altinho foi um grande cantor. Por fim, do eletrônico, podemos listar Calcinha Preta e Magníficos. É importante ressaltar que o forró é Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Isso comprova a sua importância para a nossa cultura e tradição. Então, que tal aprender esse estilo? É possível encontrar um professor particular de dança no Superprof.
Quadrilha
A quadrilha é obrigatória nas comemorações dos santos dessa época. Ela é realizada de forma coletiva, porém cada dançarino deve ter o seu par. Além disso, seu enredo exige a presença de um narrador - ou seja, uma pessoa que indica o passo a passo a ser feito e realiza brincadeiras durante as performances.
Muitos pesquisadores afirmam que, como dissemos a quadrilha foi criada no séc. XVIII, na França. Isso porque os nobres franceses dançavam quadrille, um estilo em grupo, muito parecido com a quadrilha que vemos hoje. Na década de 20, a quadrilha chegou ao nosso território através dos portugueses.
Os aristocratas logo se interessaram por esse ritmo, porém ele se popularizou somente quando todas as classes começaram a conhecê-lo. Em pouco tempo, ele ganhou um outro significado, relacionando-se com as tradições caipiras. Além disso, agregou outras culturas, como as afro-brasileiras e indígenas, em suas tradições. Alguns dos passos mais populares da quadrilha são:
- Caminho da roça;
- Balancê;
- Túnel;
- Formação do caracol;
- Olha a chuva;
- Olha a cobra.
A quadrilha se tornou conhecida no séc. XX, quando as pessoas começaram a dançá-la nas comemorações espalhadas pela nossa pátria, principalmente no Nordeste. Hoje, em qualquer evento de motivos juninos, é necessário ter uma bela quadrilha. Portanto, no sexto mês do ano é possível ver vários grupos juninos dançando esse ritmo por aí.
Vale ressaltar que, para dançá-la, é preciso usar as roupas adequadas, como vestidos e blusas quadriculadas, chapéus de palha e chinelas de couro. Por fim, também existe o noivo e a noiva - para a realização do casamento caipira. Com tudo isso, esse estilo fica ainda mais alegre e divertido.
Se você deseja acompanhar belas quadrilhas, recomendamos que compareça aos maiores festejos de São João do mundo: Caruaru e Campina Grande!
Baião
Originário especialmente do Nordeste, esse estilo foi criado na década de 40. Além de ser uma dança, trata-se também de um estilo musical. Um dos seus maiores precursores foi Luiz Gonzaga do Nascimento, o Rei do Baião. Ele também foi responsável pela popularidade de outros estilos, como o xaxado e o pé-de-serra. Alguns dos instrumentos musicais obrigatórios são: flauta, zabumba, viola, triângulo e sanfona. Além disso, uma canção muito conhecida desse estilo é a Asa Branca. Afinal, quem nunca ouviu cantá-la?
Quando olhei a terra ardendo Qual fogueira de São João Eu perguntei a Deus do céu, uai Por que tamanha judiação.
Verso da canção Asa Branca
Além do Rei, também temos a Rainha do Baião, a artista Carmélia Alves, que ficou conhecida por cantar a canção "Sivuca". Ela ganhou popularidade dentro e fora do país durante a década de 40. Por fim, também é importante ressaltar Claudette Soares e Dominguinhos como artistas importantes para a sua difusão.
Voltando ao assunto, algumas das suas performances mais famosas são: passo de calcanhar, ajoelhar, rodopio e balanceio. Esses devem ser realizados em dupla, ou seja, com um par. Por fim, as vestimentas devem ser bem coloridas, com babados, calças de brim e chinelas de couro.
Dança de fitas
Esse estilo é proveniente da Europa. A dança de fitas ocorre em torno de um mastro repleto de fitas coloridas. As pessoas formam uma roda e "prendem" os seus dedos à elas. Depois as entrelaçam e desenlaçam, realizando finalmente a coreografia dessa dança. Vale ressaltar que ela é muito animada e todos gostam de dançá-la! Veja um exemplo dessa performance:
Xaxado
Muitas pessoas não sabem, mas esse estilo é proveniente do cangaço, mais precisamente do Sertão de Pernambuco, em 1922. Sabe como ele surgiu? Como não havia mulheres no grupo de cangaceiros, eles dançavam com os seus rifles (que serviam como parceiros dos homens do cangaço).
Com o tempo, as mulheres começaram a participar do cangaço, e passaram a ser as duplas dos cangaceiros nas danças desse tipo. Porém, demorou um pouco para que o público feminino realmente fizesse parte dessa dança. Vale ressaltar que o nome dela é decorrente do som produzido pelo arrastado das chinelas no chão.
Atualmente, as duplas dançam de forma enlaçada. Além disso, também há coreografias em que os dançarinos ficam em círculos e formam filas. Uma das suas posições mais conhecidas se chama "corta-jaca". Para entender melhor como esse estilo funciona, acompanhe este vídeo:
Xote
Em 1851, podemos dizer que ele chegou ao Brasil através dos portugueses. Afinal, inicialmente, ele fazia parte das danças de salão da elite portuguesa. Porém, os escravos, na época, aprenderam cada passo e o modificaram, tornando-o ainda mais versátil.
Atualmente, os movimentos são repletos de giros e deslocamentos. Além disso, ele deve ser dançado em dupla ou em até quatro pessoas. Vale ressaltar que esse estilo é considerado romântico, visto que conta com alguns movimentos lentos. Veja abaixo um exemplo do famoso xote:
Com o tempo, foram criadas algumas ramificações desse estilo. É possível vê-las principalmente nas tradições paraibanas. Veja alguns exemplos:
- Miudinho;
- Arrastadinho;
- Batido.
Diante da sua popularidade, ele marca presença obrigatória nos festejos dos santos juninos. Portanto, vale a pena ter uma aula de dança para aprender esse ritmo maravilhoso que representa a parte cultural nordestina. E, de quebra, você ainda pode perguntar ao seu professor mais detalhes sobre sua origem. Veja aqui as opções de aula de dança infantil.
Vanerão
Importado diretamente da Alemanha para o Rio Grande do Sul, estamos falando de um estilo , que pode ser rápido e contagiante (vanerão) ou lento e envolvente (vanerinha) ou ainda o meio-termo (vanera). Os instrumentos que acompanham a dança são basicamente a gaita e a sanfona, entre outros que seguem o mesmo estilo. O apelido "limpa banco" já deixa claro do que estamos falando, não é mesmo?
A base do passo a passo é dois para lá e dois para cá, mas os dançarinos precisam de agilidade e atenção para executá-los no ritmo certo da batida. Mas quem canta também precisa ter boa dicção, para acompanhar sem se confundir. Vale lembrar que essa dança não ficou concentrada somente no Sul - ela se espalhou por todo o nosso país, chegando inclusive ao Nordeste na década de 90. Entretanto, em apresentações tradicionais, é possível ver pessoas com trajes europeus ou vindos do Oriente Médio.
Se você já dançou vanera, pense que o vanerão é praticamente uma versão acelerada. Também existe a opção mais lenta que é a vanerinha. Mas os passos são sempre os mesmos para essas variações. Além da comemoração típica, ela aparece também em baladas sertanejas ou bailes de época e você certamente vai gostar de aprendê-la.
Bumba-meu-boi
Estamos falando, na verdade, sobre uma festa típica do Maranhão, que não se constitui apenas pela dança, mas também por desfiles e teatros. Não se trata também de um único ritmo, mas da mistura de vários, sempre com predominância da toada. Com um mix de sátira, humor, drama e tragédia, o boi é sempre o personagem central e tudo costuma acontecer de forma lúdica.
Também chamada de boi-bumbá, a festa é considerada pela ONU (Organização das Nações Unidas) como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Seu surgimento remonta elementos folclóricos e hoje em dia, a tradição já alcançou diversas regiões brasileiras, sendo batizada com diferentes nomes, mas que remetem sempre ao mesmo enredo.
Boi de reis, Boi de São João, Boi-calemba, Boizinho, Boi-de-jacá, Boi pintadinho, Boi de mamão... cada estado tem o seu jeito especial de chamar a festa, que remete ao mesmo enredo.
Trata-se, na verdade, de sincretismo religioso, uma vez que se unem os santos juninos do catolicismo, alguns orixás e seres místicos. Você já ouviu falar do Festival de Parintins? Pois bem, trata-se de uma prova de que essa tradição junina já chegou até o Amazonas. Não precisamos nem dizer o quanto trata-se de um evento turístico que atrai pessoas de diversos lugares.
Dança do Balancê (para crianças)
Quem disse que os pequenos ficam de fora das roda de dança? Essa vem se tornando uma febre entre as crianças nas comemorações juninas escolares. Na verdade, o balancê é um passo que pode ser encontrado na quadrilha. Ele consiste em somente balançar o corpo, sem se mover do lugar, sempre marcando o estilo da canção. Normalmente, esse é o passo executado pelas damas enquanto os cavalheiros fazem o movimento principal e vice-versa. No entanto, ele se tornou uma coreografia que aparece em diversos vídeos do Youtube em uma canção específica.
Se o seu filho não se empolga com os bailes tradicionais, talvez ele se interesse em conhecer essa canção e até arrisque alguns movimentos. Vamos considerar que os pequenos terão um momento especial para se divertirem, se exercitarem e praticarem a interação com outras crianças. Para uma inspiração, você pode mostrar para ele vídeos de outras crianças dançando nas escolas, como o que aparece abaixo:
Coco
Não, não estamos falando da fruta, mas de uma dança junina típica do Nordeste. Ao som de zabumba, triângulo, surdo e pandeiro, é possível formar uma roda e executar passos em duplas, fileiras ou círculos. "Coco" é como chamam a cabeça popularmente nessa região. Trata-se de uma mistura dos batuques africanos com os bailados indígenas. Junto aos instrumentos, você ainda vai ouvir o bater dos tamancos, que buscam imitar o som de cocos (agora a fruta) se quebrando.
Por isso, ele normalmente é dançado com esses calçados específicos. As palmas também são usadas para embalar ainda mais os participantes. Bezerra da Silva e Selma do Coco são exemplos de nomes desse ritmo. A ideia é representar as antigas mulheres que procuravam coco pela mata e quebravam-no com os pés sendo, portanto, uma reconstrução do homem do campo. No Maranhão, existe o grupo Coco Pirinã, especialista nessa dança.
Nas mãos, os dançarinos carregam cocos e machadinhas, como uma forma de encenação. Os passos, em si, são parecidos com os do xaxado, mas é essa carga de encenações que fazem dela uma dança única, tradicional, cultural e diferenciada. Infelizmente, trata-se de uma tradição que vem perdendo a força com o tempo. No entanto, ela ainda pode ser encontrada nas regiões nordestinas que buscam preservar suas origens. Já se imaginou dançando algo que traz consigo tanta história e emoção?
Músicas típicas
Você já ouviu a clássica "Capelinha de melão"? No Rio Grande do Norte, ela representa mais que uma canção. Trata-se de um auto encenado na noite de São João. Com violão, rebeca e clarineta, as participantes são moças, enfeitadas com fita e a representação da capelinha na cabeça. Elas cantam e dançam, com uma lanterna de vela nas mãos (que é deixada sobre o palco assim que entram). Ao final, trocam a capelinha por lenços de moedas e pedem doações aos homens da plateia, agora representando a tradição cigana.
Mas isso não significa que o estado é o único lugar onde se dança "Capelinha de melão". Você pode dançá-la em qualquer lugar e se divertir sozinho ou em pares na comemoração junina da sua escola ou cidade. O mesmo vale para outros singles como "O balão vai subindo", "Pai Francisco", "Pula Pipoquinha" e "Cai, cai balão". O seu professor de dança pode ensinar a você os passos principais dos estilos juninos, e assim você vai se mover de forma livre, mas sem perder o ritmo.
Teatro junino
Perfomar também está relacionado a representar. Enquanto se move no palco (ou em rodas do povo), você está, na verdade, encarnando um personagem. Mas existem apresentações das comemorações juninas que vão além: elas focam realmente na encenação, na composição mais complexa de personagens que, muitas vezes, também mesclam elementos folclóricos. Alguns locais usam os fantoches para isso, enquanto outros representam musicais com pessoas, que ensaiam para passar uma mensagem ao público.
É claro que não se trata de algo tão natural quanto simplesmente dançar, mas o que queremos dizer é que cenas ensaiadas também fazem parte desse universo e ajudam a contagiar e envolver a todos na apresentação. Algumas abrem espaço para a participação do público ao final. Para pensar nisso, é importante compreender que estamos falando em diferentes vertentes da arte e que elas podem, sim, entrelaçar-se, tornando-se algo diferente.

Se você tem interesse em participar nesse tipo de evento, procure por um professor de teatro e dança. Ele certamente vai ajudá-lo a unir dança e representação. Ainda que você não participe de algo organizado, vai aprender a "vestir o seu personagem" em uma simples festinha de junho, trazendo uma performance muito mais realista e representativa, sem deixar de se divertir, é claro!
Coreografias juninas
Uma dança para comemorações juninas pode ser ensaiada também, sabia? Basta escolher as canções para coreografar e contar com a ajuda de um professor para preparar a apresentação. Alguns eventos pedem uma performance mais elaborada e há até grupos que participam de festivais de danças temáticos. Então, que tal começar a fazer aulas agora mesmo? Lembre-se de que decorar uma coreografia fica mais fácil quando você já conhece os passos básicos do estilo que deseja dançar.
Esse tipo de evento permite tanto as performances livres, nas quais cada um se diverte à sua maneira quanto os passos mais elaborados, as apresentações de dança, que aparecem com um caráter mais elegante. Há pessoas que gostam de performar coreografias, de estilos específicos ou de modo geral. Se você é uma delas, por que não ensaiar algo para a próxima comemoração desse tipo (se você for o organizador, melhor ainda - será possível preparar um grupo)? O mais importante é "fazer bonito" e não se intimidar se errar o passo. Lembre-se de que, por mais que uma apresentação seja ensaiada, o público não vai perceber se nem tudo sair milimetricamente calculado - a menos que você esteja concorrendo em um festival profissional, é claro. Mas esse é o próximo passo para quem ainda está na sua primeira coreografia junina.
E aí, gostou de conhecer um pouco sobre a origem da festa junina? Ela possui forte tradição nordestina e conta com uma rica herança cultural. Se você gosta ou tem interesse em aprender esses estilos das festas do sexto mês do ano, pode entrar em um curso de dança. As aulas de dança de estilos de festas juninas são excelentes, e podem ser feitas com professores particulares. Se você quer aprender coco, quadrilha, vanerão ou outras danças juninas, entre em contato com os tutores da Superprof! Qualquer que seja o seu nível, uma aula de dança curitiba pode ser a escolha ideal para aprimorar seus passos.
Maravilho artigo, Nota 10
Muito obrigada vc me ajudou muito para fazer minha redação
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Gostei muito obrigada mesmo
obg bastante ae ajudou na minha pesquisa
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Obg pelo artigo muito bom , ☺️☺️☺️
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Muito obg vc me ajudou muito no meu trabalho
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