Os/as melhores professores/as de Matemática disponíveis
Samuel isidoro
5
5 (475 avaliações)
Samuel isidoro
R$129
/h
Gift icon
1a aula grátis!
Marcos
5
5 (331 avaliações)
Marcos
R$95
/h
Gift icon
1a aula grátis!
Júlio césar
5
5 (529 avaliações)
Júlio césar
R$100
/h
Gift icon
1a aula grátis!
Matheus
5
5 (147 avaliações)
Matheus
R$90
/h
Gift icon
1a aula grátis!
Leticia
5
5 (156 avaliações)
Leticia
R$100
/h
Gift icon
1a aula grátis!
João victor
5
5 (86 avaliações)
João victor
R$90
/h
Gift icon
1a aula grátis!
Barbara
5
5 (87 avaliações)
Barbara
R$50
/h
Gift icon
1a aula grátis!
Rubens augusto
5
5 (50 avaliações)
Rubens augusto
R$69
/h
Gift icon
1a aula grátis!
Samuel isidoro
5
5 (475 avaliações)
Samuel isidoro
R$129
/h
Gift icon
1a aula grátis!
Marcos
5
5 (331 avaliações)
Marcos
R$95
/h
Gift icon
1a aula grátis!
Júlio césar
5
5 (529 avaliações)
Júlio césar
R$100
/h
Gift icon
1a aula grátis!
Matheus
5
5 (147 avaliações)
Matheus
R$90
/h
Gift icon
1a aula grátis!
Leticia
5
5 (156 avaliações)
Leticia
R$100
/h
Gift icon
1a aula grátis!
João victor
5
5 (86 avaliações)
João victor
R$90
/h
Gift icon
1a aula grátis!
Barbara
5
5 (87 avaliações)
Barbara
R$50
/h
Gift icon
1a aula grátis!
Rubens augusto
5
5 (50 avaliações)
Rubens augusto
R$69
/h
Gift icon
1a aula grátis!
Vamos

O que é infinito e como resolvemos exercícios de limites

Quando resolvemos limites, com frequência precisamos operar com o infinito. No entanto, devemos lembrar que o infinito não é um número. Em algumas ocasiões vamos operá-lo com um número com o propósito de encontrar limites, porém, devemos levar em consideração que em muitas ocasiões o infinito não se comporta como um número.

Existem algumas ocasiões onde a operação com o infinito está indeterminada. Esta é uma das ocasiões onde não se comporta como um número. Quando nos deparamos com algumas dessas operações indeterminadas, devemos fazer uma pequena modificação na função da qual estamos calculando o limite, com o propósito de evitar a indeterminação. Isso é conhecido como “evitar a indeterminação”.

A definição épsilon-delta do limite é a seguinte:

Um valor é o limite da função no se para todo existe um tal qual para todo que satisfaz cumpre-se .

Considere que quando os critérios da definição são cumpridos, esta é uma forma de demonstrar que existe o limite para uma função em .

Exercícios com definição de limite

1

Utilizando a definição de limite (épsilon-delta), prove que

Solução

Consideramos arbitrário. Devemos provar que existe um que satisfaça a definição de limite.

Desejamos que, quando

Queremos deixar isolado para obter uma fórmula para . Multiplicando ambos os lados da desigualdade por 2, temos:
, a desigualdade será satisfeita. Assim, a demonstração está concluída.

O que isso significa?
Significa que, para qualquer dado, podemos encontrar um que satisfaça a definição de limite, já que temos a fórmula .

Exemplo numérico
Se , então:

Portanto, se .

Para qualquer neste intervalo, cumpre-se , então , e:
, então , e:
\displaystyle |f(x) - 2| = |2.0075 - 2| = |0.0075| = 0.0075 < 0.01[/latex]
Dessa forma, a demonstração e os exemplos mostram que a definição de limite é satisfeita.

2

Limites a partir do gráfico de uma função

Observe o seguinte gráfico de e determine os limites pedidos:

Solução

1) No primeiro limite é pedido que

Podemos notar que quando , isto é, quando decresce “infinitamente”, a função também decresce infinitamente. Portanto,

2) Agora é pedido que seja determinado

Neste caso, podemos observar que quando se aproxima muito de pela esquerda, a função decresce infinitamente. Por outro lado, quando se aproxima muito de pela direita, a função cresce infinitamente. Portanto, podemos concluir que o limite não existe.

3) Agora é pedido para calcular

referente ao limite pela esquerda. Podemos observar que, quando se aproxima de pela esquerda, a função decresce infinitamente. Portanto, o limite é

4) O quarto limite é

que se trata agora do limite pela direita. Portanto,

5) Por último, é pedido o limite

do qual é muito similar ao primeiro limite. Podemos observar que cresce indefinidamente, também cresce indefinidamente. Portanto,

3

Cálculo de limites

Calcule o limite:

Solução

Desejamos encontrar o limite

Devemos notar primeiro que se “calculamos no infinito”, obteremos uma forma indeterminada:

Como o valor de não está determinado, precisamos fazer uma manipulação algébrica da nossa função.

Antes de fazer uma manipulação algébrica, vamos transformar o limite utilizando a propriedade:

Assim, o limite é:

Agora precisamos manipular algebricamente os limites com o propósito de acabar com a subtração de infinitos. Isto é feito “racionalizando” (isto é, multiplicando e dividindo pelo conjugado):

Podemos observar que se calcularmos o infinito, voltaremos a ter uma nova indeterminação. Neste caso trata-se de uma indeterminação . Para acabar com esta indeterminação devemos fazer outra manipulação algébrica. Neste caso, devemos multiplicar e dividir por :

Que é o resultado que estávamos buscando.
 

4

Calcule o seguinte limite:

Solução

Agora temos o limite:

Podemos notar que se calculamos no infinito diretamente, obteremos:

Para acabar com esta indeterminação podemos somar as frações (utilizando o denominador comum)

Como agora temos uma indeterminação da forma , então devemos multiplicar e dividir por um termo apropriado para evitar a indeterminação. O termo apropriado é o monômio de maior grau no numerador ou denominador, isto é, . Portanto, fica assim:

Assim, o limite é .
 

5

Calcule o seguinte limite:

 

Solução

Se calculamos no infinito, obteremos o seguinte:

Da qual é uma indeterminação de . Portanto, devemos multiplicar e dividir entre o monômio de maior grau (seja em numerador ou denominador). Neste caso é —como o denominador implica uma raiz cúbica, então o “monômio” é considerado como um monômio de grau 1—. Assim:

Que ao “calcular no infinito”, temos:


 

6

Calcule o seguinte limite:

 

Solução

Se calculamos a função no infinito, obteremos:

Portanto, por ser uma forma indeterminada, devemos multiplicar e dividir pelo monômio de maior grau (; vale lembrar que as potências do numerador devem ser divididas por 2 já que se encontram dentro de uma raiz quadrada):

Assim, calculando no infinito, temos:

Portanto, o limite é 2.

7

Calcule o seguinte limite:

Solução

Se calculamos a função no infinito, de imediato podemos notar que:

Portanto, devemos fazer uma manipulação algébrica para poder acabar com a indeterminação.

Este limite podemos resolver de duas maneiras.

1) Com a comparação de infinitos:

Primeiro devemos expandir o binômio ao quadrado, assim obtemos

Devemos notar que no numerador obtemos enquanto que no denominador obtemos como termos de maior grau. Assim, o grau do numerador é maior e o limite será . Recordemos que quando o grau do numerador é maior, então o limite é caso os termos de maior grau tenham o mesmo sinal.

2) Dividindo numerador e denominador pelo termo de maior grau:

Podemos observar que, de maneira geral, é uma forma indeterminada. No entanto, estamos calculando um limite quando , além disso, tanto o numerador como o denominador são positivos conforme cresce. Portanto, podemos concluir que o limite será .

8

Calcule o seguinte limite:

 

Solução

Se calculamos no infinito, temos:

No entanto, o infinito do denominador tem uma ordem superior. Portanto, podemos concluir que .

Não obstante, demonstra que o limite é 0 sem utilizar o critério de “ordem” é complicado. Para fazer, expressamos:

Para encontrar o limite, devemos procurar duas funções e tais como e

Se encontrarmos estas funções, então podemos concluir que .

Em primeiro lugar, devemos observar que quando , então (e isso cumpre-se quando é grande). De qualquer forma, sabemos que para . Portanto:

quando "é suficientemente grande". Assim, sabemos que onde está claro que .

Para encontrar a segunda função, primeiro devemos notar que é uma função crescente, portanto, já que , então . Assim, temos

agora, se pegarmos , então podemos escrever

Uma propriedade muito importante sobre a função exponencial é

para qualquer y . Se pegarmos , então teremos

Prosseguimos

onde . Além disso, h(x) \leq f(x) < g(x)[/latex]. Portanto, [latex]\lim_{x \to \infty}{f(x)} = 0[/latex].
 

9

Calcule o seguinte limite:

Solução

Se calculamos no , então obteremos

Aqui também podemos observar a “ordem” do denominador e numerador para determinar o limite. Neste caso o numerador tem um limite de ordem superior, portanto,

Para demonstrar, vamos expressar

e devemos encontrar uma função tal como , portanto

Agora podemos notar que se , então . Daqui prosseguimos

Portanto, . De qualquer forma, como sabemos que

quando , então temos

Assim

onde . Portanto, o limite é


 

10

Calcule o seguinte limite:

Solução

Ao calcular no infinito, temos

Portanto, o limite deve ser infinito, pois tanto o numerador como o denominador são positivos para um suficientemente grande. Para poder ver de forma mais clara, observe que

Portanto,


 

11

Calcule o seguinte limite:

Solução

Se calculamos no 0, temos

onde temos uma forma indeterminada da forma . Devemos notar que neste caso não podemos dizer que já que estamos calculando um limite quando e é positivo ou negativo próximo do 0 (quando calculamos limites isso geralmente não é um problema).

Portanto, devemos calcular os limites laterais:

1) Primeiro calculamos o limite pela esquerda

2) Agora calculamos o limite pela direita

Aqui podemos observar que os dois limites laterais são diferentes, portanto, o limite quando não existe.
 

12

Calcule o seguinte limite:

Solução

Se “calculamos no infinito”, obtemos

Portanto, devemos fazer uma manipulação algébrica. Primeiro devemos escrever o limite como uma só fração:

Agora dividimos o numerador e o denominador pelo coeficiente de maior grau (isto é já que encontra-se dentro de uma raiz):

Agora já podemos calcular no infinito, de modo que obteremos:

Portanto, o limite é .

13

Encontre o seguinte limite:

Solução

Se calculamos no 0, podemos observar que

assim temos uma indeterminação e precisamos fazer uma manipulação algébrica. Para isso, expandimos o binômio ao quadrado:

Se calculamos agora no 0, obteremos:

Portanto, o limite é 2.

14

Calcule o seguinte limite:

Solução

Se calculamos com 3, obteremos

Assim, podemos observar que temos, de novo, uma forma indeterminada. Para evitar a indeterminação fatoramos tanto o numerador como o denominador (observe que o numerador é uma diferença de quadrados; enquanto que o denominador pode ser fatorado quando encontramos números que quando multiplicados deem 6 e que somados deem -5):

Deste modo, podemos cancelar para ter

Assim, o limite é 6.

15

Calcule o seguinte limite:

 

Limites de uma função elevada à outra função

Solução

Se calculamos a função com 3, podemos observar que

Assim, temos uma indeterminação e devemos fazer uma manipulação algébrica. Neste caso, como temos uma expressão com radicais, devemos multiplicar e dividir a fração pelo conjugado do numerador (já que é ele que tem o radical):

do qual é obtido já que temos “binômios conjugados” no numerador. Simplificando:

Agora podemos calcular com 3, onde obteremos:

Portanto, o limite é .

16

Calcule o seguinte limite:

Solução

Se calculamos no , obteremos:

Da qual é uma forma indeterminada. Portanto, devemos fazer manipulações algébricas para obter alguma expressão similar à definição de . Para isso, primeiro somamos e subtraímos 2 no expoente (indicaremos o limite como ):

Em seguida usamos as propriedades dos expoentes:

Devemos observar que a primeira potência coincide com a definição de com . Portanto, o limite é:

17

Calcule o seguinte limite:

Limites com formas que não são indeterminadas

Solução

Ao calcular no infinito, temos:

Portanto, devemos fazer uma manipulação algébrica para obter uma expressão similar à definição de . Para isso, primeiro modificamos a expressão que temos dentro dos parêntesis (e indicamos o limite como ):

Portanto, no expoente devemos ter de alguma maneira. Observe que isso é possível quando:

Em seguida usamos as propriedades dos expoentes:

Agora podemos calcular o limite (observando que o que está dentro dos colchetes quadrados é a definição de com ):

18

Calcule o seguinte limite:

Solução

Se calcularmos no , de imediato vemos que:

Para resolver isso, usaremos a comparação de infinitos nas duas frações. Primeiro, observe que

já que o numerador é um polinômio de maior grau (e os coeficientes principais têm o mesmo sinal). De maneira similar,

pelo mesmo motivo. Portanto, o limite é:

já que a última expressão não se trata de uma forma indeterminada.

19

Determine o seguinte limite:

Solução

Novamente, se calcularmos no infinito, obteremos:

Além disso, se resolvermos os limites das frações (comparando as ordens dos infinitos), podemos observar que:

já que o numerador é um polinômio de maior grau e os coeficientes principais têm o mesmo sinal. Por outro lado,

uma vez que o numerador é um polinômio de maior grau, mas os coeficientes principais têm sinal diferente. Deste modo, sabemos que o limite é:

20

Determine o seguinte limite:

Solução

Novamente, se calcularmos no infinito, teremos

Portanto, devemos calcular os limites das frações separadamente. Na base da potência sabemos que o numerador é um polinômio de maior grau, além disso, que os coeficientes principais têm o mesmo sinal, portanto

Por outro lado, no expoente tanto o numerador como o denominador são polinômios com a mesma ordem. Portanto, o limite é o quociente dos coeficientes principais:

Portanto, o limite é

já que se .

21

Calcule o seguinte limite:

Solução

Se calcularmos no infinito, teremos

Assim, temos que calcular os limites das frações separadamente para determinar o limite geral. Portanto,

já que o denominador é um polinômio de maior grau. Desse modo,

já que o numerador é um polinômio de maior grau e os coeficientes principais têm o mesmo sinal. Portanto, o limite é

já que (isto é, não é uma forma indeterminada).

22

Calcule o seguinte limite:

Solução

Este limite é praticamente igual ao anterior, porém com um sinal diferente.

Assim, temos que calcular os limites das frações separadamente para determinar o limite geral. Igual que no caso anterior, teremos

já que o denominador é um polinômio de maior grau. Desse modo, teremos

já que o numerador é um polinômio de maior grau e os coeficientes principais têm sinais diferentes. Portanto, o limite é

observe que essa é uma forma indeterminada. Portanto, devemos usar a propriedade:

de modo que

Neste caso,

Assim,

Nota: é importante escrever dessa maneira. O motivo para isso é que é uma forma indeterminada (ou seja, podemos construir diferentes funções nas quais essa forma indeterminada 'converge' para valores distintos).

23

Calcule o seguinte limite:

Solução

Igual que nos casos anteriores, se calcularmos no infinito, obteremos

Igual que nos casos anteriores, calculamos os limites de cada fração separadamente:

já que o numerador e o denominador são polinômios do mesmo grau (uma vez que o limite é o quociente dos coeficientes principais). Além disso, temos

de modo que o limite é

24

Calcule o seguinte limite:

Solução

Como nos casos anteriores, ao calcular no infinito teremos

Calculamos os limites de cada fração separadamente:

já que o numerador e o denominador são polinômios do mesmo grau (uma vez que o limite é o quociente dos coeficientes principais). Além disso, temos

já que o numerador é um polinômio de maior grau e os coeficientes principais têm sinais diferentes. Assim, o limite é

já que temos um, uma expressão da forma onde .

25

Determine o seguinte limite:

 

Solução

Como nos casos anteriores, ao calcular no infinito, teremos

observe que a função é praticamente a mesma que a anterior, mas apenas com um sinal mudado. Calculamos os limites de cada fração separadamente:

já que o numerador e o denominador são polinômios do mesmo grau (uma vez que o limite é o quociente dos coeficientes principais). Além disso, temos

já que o numerador é um polinômio de maior grau e os sinais dos coeficientes principais são iguais. Dessa forma, o limite é

já que temos um, uma expressão da forma onde 0 < r < 1[/latex].

Gostou desse artigo? Deixe uma nota!

5,00 (2 Note(n))
Loading...

Vinicius Magalhães

Licenciado em letras e mestre em literatura. Gosto de ensinar, produzir e traduzir. Junto a vontade de viajar com a de ler, escrever e desenhar.