As figuras de linguagem são recursos expressivos utilizados para dar mais beleza, ênfase e criatividade à comunicação, seja na fala ou na escrita. Elas permitem que o emissor transmita ideias de forma mais impactante, fugindo da linguagem literal e despertando emoções no leitor ou ouvinte.

Livros que abordam sobre figura de estilo e figura de linguagem
Fonte da imagem: Uns Plash

Entre as principais, destacam-se: metáfora (comparação implícita, como “ele é uma estrela”), comparação ou símile (aproximação com conectivo, como “forte como um leão”), hipérbole (exagero intencional, como “esperei uma eternidade”), personificação (atribuir características humanas a seres inanimados, como “o vento cantava”), antítese (oposição de ideias, como “amor e ódio”), e ironias (expressar o contrário do que se quer dizer).

Esses recursos são muito usados na literatura, na publicidade e no discurso cotidiano, tornando o texto mais expressivo e envolvente. O domínio das figuras de estilo contribui para uma comunicação mais rica.

Continue a leitura conosco e saiba mais sobre o guia de figuras de linguagem que separamos! 

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Figuras de linguagem

Confira, abaixo, nossos principais exemplos de figura de linguagem / figuras de estilo e recursos estilísticos.

FIGURA DE LINGUAGEMCARACTERÍSTICASEXEMPLOSRESUMO
METÁFORAAssociação implícita entre dois elementos, sem uso de conectivo."O coração dele é de pedra."Cria sentido figurado e poético ao associar conceitos diferentes.
COMPARAÇÃOAssociação explícita entre dois elementos, com uso de conectivos como “como”."Ela é doce como mel."Compara elementos para destacar semelhanças de forma clara.
METONÍMIASubstituição de uma palavra por outra com relação de proximidade."Bebi um copo de água."Troca uma palavra por outra associada ao seu significado.
CATACRESE Uso de uma palavra por falta de termo específico; metáfora cristalizada."Dente de alho."Nomeia algo por analogia, quando não há termo específico.
ANTÍTESEContraposição de ideias opostas para destacar diferenças."Era o melhor dos tempos, era o pior dos tempos."Cria contraste marcante entre ideias opostas.
PARADOXOUnião de ideias contraditórias que geram reflexão."Só sei que nada sei."Gera impacto ao unir ideias aparentemente incompatíveis.
HIPÉRBOLEExagero intencional para intensificar uma ideia."Chorei rios de lágrimas."Amplifica a mensagem por meio de exagero proposital.
EUFEMISMOUso de termos suaves para amenizar expressões duras."Ele foi para um lugar melhor."Suaviza a mensagem para torná-la mais aceitável.
IRONIAAfirmação com sentido oposto ao literal, com crítica ou humor."Que ótima ideia sair sem guarda-chuva na tempestade!"Usa o oposto do que se quer dizer para ironizar ou criticar.
PROSOPOPEIAAtribuição de características humanas a seres inanimados ou animais."As flores sorriam ao amanhecer."Dá vida a elementos não humanos, tornando o texto expressivo.
ANÁFORARepetição de palavras no início de versos ou frases consecutivas."Eu canto porque amo. Eu canto porque vivo. Eu canto porque sonho."Reforça uma ideia por meio da repetição inicial.
ALITERAÇÃORepetição de sons consonantais para criar ritmo ou musicalidade."Casa caiada, clara, quase cor de cal."Dá ritmo e beleza sonora ao texto.
ONOMATOPEIARepresentação escrita de sons e ruídos."O gato fez miau e o cachorro latiu: au au!"Reproduz sons de forma escrita para aproximar do real.
PLEONASMORepetição intencional de palavras com o mesmo sentido para reforço."Subir para cima."Intensifica a expressão repetindo termos com mesmo sentido.
ELIPSEOmissão de palavras que podem ser compreendidas pelo contexto."Na praia, só alegria."Enxuga o texto omitindo palavras óbvias pelo contexto.

Metáfora

A metáfora é uma figura de linguagem que estabelece uma relação de semelhança entre dois elementos diferentes, sem o uso de conectivos comparativos. Ela cria uma transferência de significado, tornando o discurso mais expressivo e simbólico. 

Por exemplo: “Ele é uma estrela” não significa que a pessoa seja literalmente um astro, mas sim que se destaca, brilha ou tem grande importância. 

A metáfora é muito utilizada na literatura e na comunicação poética, mas também aparece no cotidiano, enriquecendo a forma de expressão.

Veja tudo sobre morfologia e sintaxe.

Comparação (ou símile)

A comparação, também chamada de símile, aproxima dois elementos que possuem alguma semelhança, utilizando conectivos como “como”, “tal qual”, “feito” ou “parece”. 

Exemplo: “Ele é forte como um leão”. Diferente da metáfora, a comparação explícita a relação, deixando claro que se trata de uma analogia. É muito usada para facilitar a compreensão de conceitos e intensificar descrições, seja na linguagem literária, publicitária ou cotidiana.

@tomidicasdeportugues

A símile, ao invés da metáfora, aponta uma semelhança específica e objetiva entre dois elementos.

♬ som original - Tomi - Dicas de Português

Metonímia

A metonímia ocorre quando substituímos uma palavra por outra com a qual mantém relação de proximidade ou associação, como parte pelo todo, autor pela obra ou marca pelo produto.

Exemplo: “Li Machado de Assis” (em vez de “Li um livro de Machado de Assis”). Essa figura dá dinamismo à comunicação e é comum na fala diária, como ao dizer “Vou tomar um café” para se referir à bebida, e não ao grão ou planta.

Catacrese

A catacrese é o uso de uma palavra no lugar de outra por falta de um termo específico, sendo uma espécie de metáfora já cristalizada na língua. Exemplo: “Braço da cadeira”, “pé da mesa” ou “asa da xícara”. 

Ela não é percebida como figura de linguagem na maioria das vezes, pois seu uso é natural e convencional. A catacrese surge para nomear algo que não possui termo próprio, e com o tempo, torna-se parte integrante do vocabulário.

Separamos tudo sobre conceito de fonema.

Antítese

As principais figuras de linguagem estão em livros
Fonte da imagem: Uns Plash

A antítese é a figura de linguagem que utiliza palavras ou ideias opostas para criar contraste dentro de uma mesma frase. Ela intensifica significados e destaca diferenças, sendo usada tanto em textos literários quanto em discursos argumentativos. 

Exemplo: “É ferida que dói e não se sente” ou “Vivemos tempos de paz e guerra”. A antítese chama a atenção para contradições ou paradoxos presentes na realidade e, por isso, é muito utilizada para dar força retórica e impacto ao texto.

Paradoxo

O paradoxo é uma figura de linguagem que une ideias aparentemente contraditórias, mas que, analisadas em profundidade, podem fazer sentido. Ele provoca reflexão e destaca contradições da realidade ou do pensamento humano. 

Por exemplo: “É preciso morrer para viver” ou “O silêncio falou mais alto”. Diferente da antítese, que apenas contrapõe ideias, o paradoxo cria um choque de sentidos que instiga o leitor ou ouvinte a buscar uma interpretação mais profunda. 

É muito utilizado na literatura, filosofia e em discursos reflexivos.

Confira um guia completo sobre ortografia.

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Hipérbole

A hipérbole é a figura de linguagem que utiliza o exagero intencional para dar ênfase a uma ideia, seja para expressar emoção, intensidade ou humor. Exemplo: “Estou morrendo de fome” ou “Esperei uma eternidade”. 

Esse recurso é frequente na comunicação cotidiana, em textos literários e na publicidade, pois amplifica a mensagem e capta a atenção do público. Apesar do exagero, o objetivo não é enganar, mas intensificar o sentido.

Vamos falar sobre o conceito de semântica?

Eufemismo

O eufemismo é usado para suavizar expressões duras, desagradáveis ou ofensivas, substituindo-as por termos mais amenos. Por exemplo, dizer “ele partiu” em vez de “ele morreu” ou “está acima do peso” no lugar de “está gordo”. 

É um recurso de polidez na comunicação, além de ser muito utilizado em discursos políticos, jornalísticos e em situações delicadas, onde se busca manter a sensibilidade e o respeito.

Ironia

A ironia consiste em afirmar algo transmitindo o sentido oposto ao que realmente se quer dizer, geralmente com intenção humorística, crítica ou sarcástica. Por exemplo, dizer “Que pontualidade!” para alguém que chegou atrasado. 

Na literatura e na fala cotidiana, a ironia é usada para provocar reflexão, ridicularizar ou expor incoerências. Sua interpretação depende do contexto e da entonação, pois o significado literal difere do sentido pretendido.

Prosopopeia (ou personificação)

A prosopopeia, também chamada de personificação, atribui características humanas a seres inanimados, animais ou elementos da natureza. Por exemplo: “O vento cantava entre as árvores” ou “O relógio correu durante a prova”. 

Essa figura é muito comum na poesia, nas fábulas e na literatura infantil, pois dá vida e emoção a elementos não humanos, tornando o texto mais expressivo e envolvente. 

Também é usada na publicidade para criar identificação emocional com produtos ou marcas, humanizando-os e aproximando-os do público.

Hoje vamos falar sobre guia completo de gramática.

Anáfora

A anáfora é uma figura de linguagem caracterizada pela repetição de uma ou mais palavras no início de versos, frases ou orações consecutivas. Essa repetição serve para criar ritmo, reforçar uma ideia ou gerar impacto emocional no texto. 

Por exemplo: “Se você soubesse como eu te amo… Se você sentisse o quanto é importante… Se você entendesse como eu te espero…”. Muito utilizada na poesia, em discursos políticos e na publicidade, a anáfora serve para fixar a mensagem na mente do receptor.

Foto de livros acumulados
Fonte da imagem: Uns Plash

Aliteração

A aliteração consiste na repetição de sons consonantais, geralmente no início das palavras, para criar musicalidade e ritmo. Exemplo: “O rato roeu a roupa do rei de Roma”. Esse recurso é comum na literatura, em trava-línguas e também em slogans publicitários, pois facilita a memorização. 

A aliteração pode transmitir suavidade, força ou intensidade, dependendo dos sons escolhidos, influenciando a sonoridade e a emoção do texto.

Onomatopeia

A onomatopeia é a representação escrita de sons naturais, ruídos, vozes ou barulhos, imitando-os graficamente. Exemplos incluem “tic-tac” (relógio), “miau” (gato) e “bang” (tiro). 

É muito utilizada em histórias em quadrinhos, literatura infantil, poesias e até em publicidade, para criar efeitos de realismo e proximidade sensorial com o leitor. Esse recurso estimula a imaginação e ajuda o público a “ouvir” mentalmente o som descrito.

Pleonasmo

O pleonasmo é o uso intencional de palavras redundantes para reforçar o sentido de uma frase. Embora a redundância seja, muitas vezes, considerada um vício de linguagem, no pleonasmo estilístico ela é utilizada para dar ênfase. 

Exemplo: “Vi com meus próprios olhos” ou “Entrar para dentro”. Na literatura, essa repetição pode intensificar a expressividade e reforçar imagens poéticas, enquanto no dia a dia pode servir para impacto.

Elipse

A elipse é a omissão de uma palavra ou termo facilmente identificável pelo contexto. Exemplo: “Na sala, apenas três pessoas” (o verbo “havia” foi omitido). 

Esse recurso torna o texto mais dinâmico, econômico e estilisticamente elegante, evitando repetições desnecessárias.

E na sua opinião, qual é a sua figura de linguagem preferida? Comente aqui conosco! 

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Daiane Souza

Daiane Souza

Jornalista (0007147/SC) e redatora SEO com vasta experiência em diferentes empresas: Receitinhas, Yooper, Marfin, Petrosolgas, Diário Prime, Superprof, Tec Mobile, Hora de Codar e muito mais!