Qualquer que seja o trabalho que você queira fazer na vida adulta, parece óbvio dizer que é necessário muita dedicação, estudo e qualificações para exercê-lo. E para isso, a escola se destaca como a porta mais eficaz para uma futura carreira.
O início de uma formação escolar é a garantia de atingir um ciclo de conhecimentos que conduzirá a diplomas. Por trás deste processo particularmente necessário, está o professor, cuja função não é outra senão ensinar o funcionamento do português, da matemática, do inglês, das ciências biológicas ou exatas e dos demais cursos e disciplinas.
De acordo com o censo realizado pelo Ministério da Educação Brasileiro, o Brasil tem mais de 4 milhões de professores, da educação básica à educação profissional.
| Etapas de Ensino | Número de professores |
|---|---|
| Educação Básica | 1.882.961 |
| Educação Infantil | 336.186 |
| Ensino Fundamental | 1.421.527 |
| Ensino Médio | 414.555 |
| Educação Profissional | 49.653 |
Fonte: Portal MEC
Por sua vez, o professor deve ser um pedagogo e apaixonado em transmitir seu conhecimento aos seus alunos. Mas algumas vezes ele pode querer desenvolver sua carreira indo lecionar no exterior. Mas para carregar o status de professor expatriado, ele pode precisar revalidar seu diploma no exterior, algumas vezes cursar matérias complementares e por outras vezes continuar os estudos fora para poder exercer a função de professor em outro país.
E mesmo que todas as disciplinas estejam abertas a receber professores estrangeiros, os diplomas continuam sendo um assunto importante ao reivindicar uma posição fora do Brasil. Se este é seu desejo e seu caso, aqui está tudo o que você precisa saber sobre diplomas necessários para ensinar no exterior.
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Ser professor em escolas no exterior: diplomas
No Brasil, se você quer se tornar um professor, é preciso fazer um curso de licenciatura, que o permite atuar em ambiente escolar. A licenciatura, nada mais é que uma graduação voltada para aqueles profissionais que desejam ministrar aulas na educação básica - ensino fundamental e ensino médio.
O profissional licenciado, leciona a disciplina que cursou. Como exemplo, um licenciado em matemática, dará aulas de matemática. Um licenciado em geografia, dará aulas de geografia. A principal diferença de uma licenciatura para um bacharelado é que a licenciatura inclui disciplinas voltadas para pedagogia e didática.
Vale ressaltar que se deseja dar aulas no ensino superior, é importante que o profissional faça algum curso de pós-graduação ou mestrado.
Se você fez a sua licenciatura no Brasil e quer lecionar no exterior, é solicitada a validação do seu diploma no novo país. Cada país tem suas próprias regras e normas, portanto é importante verificar todos os detalhes antes de se aventurar em outro país.
Nos Estados Unidos, por exemplo, você precisa comprovar que tem o nível de inglês necessário para dar aulas, além de comprovar um tempo mínimo de experiência como professor. No caso de Portugal, é preciso validar seu diploma ou cursar um mestrado ou doutorado no país.
Além do diploma, da proficiência no idioma do país, é comum que haja concursos para ser professor em um outro país. Na França, por exemplo, existe o Concurso de Recrutamento de Professores Escolares.
Ensinar no exterior no ensino médio: qual a formação necessária
Se você deseja passar seus conhecimentos como professor além das fronteiras do Brasil, é preciso de muita dedicação e paciência. Assim como em qualquer profissão, um estrangeiro pode ter mais barreiras à entrada do que um cidadão local.
Talvez seja importante fazer algum curso adicional a licenciatura no novo país antes de entrar no mercado. Ter um diploma conferente de grau no novo país, como uma pós-graduação, um mestrado ou um doutorado, podem ajudar, e muito, na hora de conseguir uma vaga como professor.
Em alguns casos, além de ser obrigatório o mestrado, é preciso ter no mínimo dois anos de experiência para requerer o exercício de suas funções fora do país. Seja para educação infantil ou adulta, é importante pesquisar as regras e também as vagas para professores disponíveis no país antes de mudar.
Mas como sabemos que a resiliência é uma qualidade bem comum entre os educadores, temos certeza que esses obstáculos não serão fatores impeditivos para a realização do seu sonho.
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Candidate-se a um mestrado para ensinar no estrangeiro
De fato, na realidade, é difícil estabelecer qual é o grau necessário para lecionar no exterior, pela simples e boa razão de que depende. Como já disse, cada país tem uma regra diferente, e será preciso analisar individualmente a legislação e a regra do país que escolher.
Mas uma boa alternativa a quem quer se aventurar no mercado de trabalho de professor no exterior é realizar um mestrado no país em que deseja imigrar. Se você é professor concursado, na esfera estadual ou federal no Brasil, tem a opção de pedir um afastamento para estudo. Isso pode ser uma boa opção caso você ainda não tenha certeza que quer mesmo mudar de país.
O período do curso será suficiente para você verificar se vai se adaptar ao novo país, ao clima, a cultura, e claro, uma oportunidade para sondar o mercado.
Antes de investir no ensino fora do país, veja os salários médios dos outros países.
Pesquise as universidades do país, veja o que é necessário para se candidatar a um mestrado, faça sua candidatura e programe-se para uma mudança temporária. Indo ao novo país com um visto de estudo, você tem uma tranquilidade maior durante o período do curso.
Caso seja aprovado no mestrado, aproveite essa oportunidade de aprender, aprimorar e conseguir uma formação fora do país. Se não der certo no exterior, você volta ao Brasil com uma formação extra no seu currículo e uma experiência internacional.
Bolsas de mobilidade acadêmica
Uma boa opção para quem quer lecionar no exterior é candidatar-se, ainda durante a licenciatura, mestrado ou doutoramento a alguma modalidade de intercâmbio acadêmico.
Temos como exemplos os seguintes programas:
- Programa Professor Visitante no Exterior - CAPES: tem como objetivo oferecer bolsa para realizar estudos avançados no exterior. Essa modalidade é exclusiva a docentes com vínculo empregatício à alguma instituição de ensino superior no Brasil e que já possui doutorado.
- Programa Erasmus Mundus: oportunidade de estudar em Universidades europeias e com financiamento da União Europeia. Esta modalidade tem foco principal nos cursos de mestrado.
- Programa de Talentos Globais da AIESEC: destinado a quem deseja ter experiência de sala de aula em outros países, promove o intercâmbio profissional e social de jovens interessados em trabalhar como professor no exterior.
A candidatura à esses processos seletivos tem regras específicas, mas vale a pena conferir se algum desses programas se enquadra no seu perfil.
Ensinar português como língua estrangeira
Quer ensinar português como língua estrangeira em outro país? A formação em um curso de Letras é sempre a mais adequada. Seja para lecionar português no Brasil ou no exterior.
Isso porque um estudo acadêmico de um novo idioma envolve o estudo da língua, literaturas, cultura dos povos e outros aspectos que são estudados no curso superior de Letras, uma vez que o graduando escolhe uma segunda habilitação que pode ser literatura brasileira ou um idioma a sua escolha.
Mesmo que o curso de Letras permita que você lecione a disciplina no Brasil, muitas vezes, quem deseja dar aulas em outro país, precisa validar seu diploma ou por vezes realizar estudos complementares. Tudo vai depender da regra do país que deseja lecionar.
Veja quais são as disciplinas mais comuns pelo mundo;
Mas se seu objetivo é dar aulas particulares, ensinar português a um estrangeiro vai requerer apenas ter didática, compromisso com o ensino e pleno domínio na língua portuguesa e outro idioma estrangeiro.
Por exemplo, se você vai ensinar português a um francês, precisa dominar o francês. Se você vai ensinar português a um americano, precisa dominar o inglês...
Voluntariado para ensinar no exterior
Se você não está disposto a fazer um concurso para dar aulas no exterior, ou começar um novo curso conferente de grau, a educação no exterior está aberta para quem deseja se engajar em um trabalho voluntário.
Como sabemos, estudar no exterior ajuda a fortalecer a capacidade de diálogo, curiosidade e desenvoltura. É isso que por muitas vezes leva os jovens a abraçar essa vocação de ser professor em um outro país. O princípio do voluntariado é um tanto diferente daquele que quer exercer a profissão como uma fonte de renda principal.
Mas se você quer mesmo abrir portas no exterior como educador, uma das opções é o voluntariado. Atualmente, muitos recrutadores veem com bons olhos aqueles profissionais que já realizaram algum tipo de trabalho voluntário durante a sua carreira.
Como nem sempre um estrangeiro será bem recebido no mercado de trabalho tradicional, o voluntariado pode ser uma janela de oportunidade a quem deseja ter experiência como professor em outro país.
As condições de trabalho podem variar bastante de um país para o outro.
Ensinar de forma voluntária em associações, organizações não governamentais, comunidades de periferia, pode ser uma boa oportunidade para quem quer ganhar experiência como professor.
Lecionar é, acima de tudo, uma vocação. Transmitir seus conhecimentos não é uma tarefa fácil. Exige estudo, dedicação, didática e sobretudo amor a profissão. Nem todos nasceram para a docência, e realizar a docência em outro país é preciso ter consciência de que essa é sua vocação, já que será necessário transpor alguns obstáculos antes de começar a atuar como professor.
Dar aulas em outro país, seja em uma instituição de ensino, seja como professor particular, exigirá alguma dedicação extra.
Com uma boa dose de confiança, o amor ao ensino e à partilha de conhecimento, o desinteresse pelos grandes salários, o voluntariado pode ser uma porta para entrar no reino da educação em um outro país.
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Gostei sou prof ed infantil
Tenho ensino médio completo, concluído em 1989. Tenho cursos extracurriculares, como aviação, informática, inglês, cinegrafista, tecnólogo em turismo,etc.. será que é possível dar aulas nos EUA 🇺🇸 para o middle- School ll ?? 6ª a 8ª série ??