Temas
O que é uma integral e para que serve?
A integral é principalmente conhecida como a operação inversa da derivada, e sua principal função é calcular a área sob uma curva. Ela está intimamente relacionada ao estudo do cálculo infinitesimal.
Dado curioso:
Você já percebeu que, ao resolver uma integral, sempre adicionamos uma constante?
Por exemplo:

Se pensarmos um pouco, isso faz muito sentido, pois a derivada de qualquer constante é , o que significa que ao derivar uma constante, ela desaparece. O lógico é que, ao aplicar a operação contrária à derivada, ou seja, ao integrar o valor
, o resultado será uma constante.
Sobre os métodos para resolver integrais
Assim como nas derivadas, as integrais possuem dois métodos principais:
1 Através do conceito de limite
2 Através de fórmulas para casos específicos
Pode-se dizer que, para cada forma de resolver uma derivada, existe uma forma de resolver uma integral.
Exemplo:
Dada a função
Sua derivada é e a integral dela seria
Exercícios propostos sobre integração
Integre as seguintes funções:
Integraremos esta função "por partes".
Lembramos que isso nos diz que:
Agora, decidimos qual parte da função será e qual será
. Neste caso, faremos da seguinte maneira:
e
Substituindo esses valores na fórmula de integração por partes, temos:
Integraremos esta função "por partes".
Lembramos que isso nos diz que:
Agora, decidimos qual parte da função será e qual será
. Neste caso, faremos da seguinte maneira:
e
Substituindo esses valores na fórmula de integração por partes, temos:
Integraremos esta função "por partes".
Lembramos que isso nos diz que:
Agora, decidimos qual parte da função será e qual será
. Neste caso, faremos da seguinte maneira:
e
Substituindo esses valores na fórmula de integração por partes, temos:
Vamos aplicar novamente a integração por partes para integrar:
Neste caso e
serão:
e
Por fim, aplicaremos novamente a integração por partes para integrar:
neste caso e
serán
e
Substituindo tudo isso na primeira integral, temos:
Integraremos esta função "por partes".
Lembramos que isso nos diz que:
Agora, decidimos qual parte da função será e qual será
. Neste caso, faremos da seguinte maneira:
e
Substituindo esses valores na fórmula de integração por partes, temos que:
Integraremos esta função "por partes".
Lembramos que isso nos diz que:
Agora, decidimos qual parte da função será e qual será
. Neste caso, faremos da seguinte maneira:
e
Substituindo esses valores na fórmula de integração por partes, temos que:
Integraremos esta função "por partes".
Lembramos que isso nos diz que:
Agora, decidimos qual parte da função será e qual será
. Neste caso, faremos da seguinte maneira:
e
Substituindo esses valores na fórmula de integração por partes, temos que:
Voltamos a aplicar integração por parte para integrar:
Neste caso, e
serão:
e
Substituindo tudo isso na nossa primeira integral, vemos que a integral que desejamos calcular aparece tanto no lado esquerdo quanto no lado direito, mas com sinal negativo. Portanto, o que precisamos fazer é isolar a integral que queremos encontrar, somando-a de ambos os lados da equação.
Para integrar esta função, primeiro precisamos simplificar a função:
Para simplificá-la e deixá-la em uma expressão fácil de integrar, aplicaremos frações parciais. Não explicaremos a fundo a teoria de frações parciais, mas tentaremos escrever cada passo para evitar qualquer confusão.
Dado que o denominador é um polinômio de ordem 1 elevado à terceira potência, temos que, em geral, nossa expressão pode ser escrita como:
para determinados números reais ,
e
.
Para encontrar os valores dessas incógnitas, devemos realizar as somas e depois igualar os coeficientes dos termos de mesmo grau, ou seja,
Isso nos leva a:
Portanto, os numeradores são iguais:
E os coeficientes dos termos de mesmo grau também são iguais. Ou seja:
Da primeira igualdade, é direto que . Substituindo o valor de
na segunda igualdade, temos:
Substituindo os valores de e
na terceira igualdade, temos que:
Assim, temos que nossa função é igual a:
Agora, procedemos para integrar. Usaremos o método de mudança de variável. Para isso, usaremos:
Vamos fazer a integração usando 0 método de mudança da variável. Assim:
Note que, também, . Assim, substituindo na integral original:
Novamente, vamos fazer a integração usando o método de mudança de variável. Usamos:
Também note que . Assim, substituindo na integral original:
Novamente, vamos fazer a integração usando o método de mudança de variável. Usamos:
Também note que, . Assim, substituindo na integral original:
Novamente, vamos fazer a integração usando o método de mudança de variável. Assim:
Agora, vamos isolar os diferenciais:
E substituímos na integral original:
Aplicaremos frações parciais para simplificar essa fração e expressá-la como uma soma de frações fáceis de integrar. Temos que:
Desenvolvendo a última soma, temos:
Igualando os numeradores, temos que: daí, obtemos que:
Note que da primeira igualdade obtemos que , e da segunda,
, logo,
Portanto, temos que:
Fazendo a substituição na integral:
Agora, substituímos o valor de nos termos de
, ou seja,
Vamos integrar por substituição trigonométrica. Dessa forma:
Substituindo esses valores na integral, temos:
Por fim, para reescrever isso em termos de , note que ao fazer a substituição de
, isolamos
a partir daqui:
Substituindo, temos:
Vamos integrar esta função usando o método de mudança de variável.
Assim:
Substituindo os valores na integral, obtemos
Vamos simplificar a expressão dentro da integral usando frações parciais. Desta maneira:
O que nos dá o seguinte sistema de equações:
De onde temos ,
,
,
,
e
. Assim, a expressão fica dessa forma:
Fazendo a substituição na integral, temos:
Por fim, vamos escrever em termos de . Para isso, note que
, portanto,
, Substituindo, obtemos:
Vamos integrar usando o método de mudança de variável. Primeiro, note que:
O método de mudança de variável será:
Derivando, podemos ver que:
Considerando que na integral temos , devemos expressar essa função em termos de
para poder substituir na integral em termos de
. Vamos lembrar da seguinte identidade trigonométrica:
Ou seja, temos que:
Substituindo na integral, obtemos:
Vamos integrar usando o método de mudança de variável. Assim:
Do diferencial, obtemos que: . Agora, fazendo a substituição na integral, obtemos: