A fobia escolar nada tem a ver com a recusa ou a dificuldade em aprender. Na verdade, as crianças ou jovens que sofrem com isso não tem problemas de aprendizagem, o que elas têm é medo de ir à escola.

As causas da fobia escolar são múltiplas e as consequências podem ser dramáticas. Daí a importância de tratar rapidamente esse transtorno e encontrar soluções para que a criança melhore e possa continuar seus estudos com a maior normalidade possível.

Se você tem percebido esse comportamento no seu filho ou filha, continue a leitura e veja algumas dicas para contornarem juntos essa situação.

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Vamos lá

Qual a primeira coisa que você deve fazer para ajudar seu filho com fobia escolar?

A primeira coisa que você deve fazer como pai ou mãe quando seu filho expressa sua recusa em ir à escola é incentivá-lo a ir. Veja bem, incentivar é diferente de forçar ou obrigar.

Se não houver ataques de ansiedade ou manifestações físicas incapacitantes, como vômitos, tremores ou dificuldade para respirar, incentive seu filho a frequentar a sala de aula. Explique os benefícios em ser estudante e como a educação é importante para a sua vida e para o seu crescimento pessoal e profissional. Tente encorajá-lo, explique os benefícios de se frequentar o ambiente escolar para a vida dele.

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Você sabia?

A estimativa é de que pelo menos 0,9% das crianças e 1,1% dos adolescentes sofrem de fobia social.

Mantendo sempre a calma, por outro lado, procure buscar possíveis explicações para sua recusa e não o force se perceber que a situação vai piorando com o passar dos dias.

Atendimento terapêutico como tratamento para fobia escolar

Se a fobia escolar impedir que seu filho vá à escola com sintomas incapacitantes, será necessário iniciar algum tipo de tratamento terapêutico ou psicológico.

É essencial evitar que as doenças se tornem crónicas e incentivar o regresso à escola o mais rapidamente possível. A vida em casa pode ter consequências muito graves para a criança ou adolescente que podem contribuir para o agravamento da situação (diferenças de ritmo, perturbações do sono, acesso à televisão, celulares e a videojogos, mudança de hábitos alimentares, etc.), principalmente se não estiver presente para controlá-lo.

Criança com o semblante triste.
Esteja atento ao comportamento do seu filho em casa. Veja se ele demonstra algum sintoma de ansiedade. | Imagem: Unsplash

O objetivo do atendimento psicológico infantil e juvenil é ajudá-los a enfrentar o medo aos poucos, em vez de fugir dele. Obviamente, o cuidado só pode funcionar com uma estreita colaboração entre o aluno, a família, os professores e o profissional da saúde.

Da mesma forma, a terapia familiar pode ser considerada dependendo da situação e se a fobia escolar é consequência de um desequilíbrio na vida da criança (separação, morte, mudança ou outro fator traumático).

Na maioria dos casos, a criança segue uma terapia comportamental com um plano de medidas específicas para facilitar a sua reintegração na escola. Além disso, se ocorrerem manifestações significativas de ansiedade, o tratamento com ansiolíticos pode ser considerado por um curto período de tempo. Sempre procure aconselhamento médico.

Mudar de escola nem sempre é a solução ideal num caso de fobia escolar, a menos que o aluno o solicite explicitamente, nem em casos de bullying.

Quais são as causas por trás da fobia escolar?

É possível melhorar a fobia escolar?

Se tratado precocemente, há uma chance maior de ver alguma melhora na fobia escolar.

Em média, o retorno às aulas dos adolescentes que desenvolveram fobia escolar é estimado entre 40 e 60%. No entanto, existem certos fatores que parecem dificultar a recuperação:

  • Ser mulher
  • Ter mais de 16 anos
  • Ser o menor de uma família

Regra geral, um terço das crianças afetadas pela fobia escolar recupera-se perfeitamente. Outro um terço recupera mas continua a ter certas dificuldades de integração social ou profissional (com riscos de marginalização e delinquência), e o terço restante progride para uma perturbação mais psiquiátrica grave, como ansiedade, depressão ou transtorno de personalidade.

O tratamento não é simples e pode ser longo; daí a importância do tratamento rápido para evitar sintomas duradouros.

A mudança é geralmente incentivada para melhorar o processo de recuperação. No entanto, nem sempre é uma mudança de escola. Isto poderia ser alguma forma de monitoramento ou mesmo a prestação de alguma forma de apoio educacional. Além disso, se necessário, o cuidado institucional pode ser considerado se não forem observados resultados convincentes após 6 meses de tratamento.

É importante um trabalho de parceria entre a instituição de ensino e os pais, para acompanhar a evolução da criança no decorrer do tratamento.

Plano Individual de Atendimento para crianças que sofrem de fobia escolar

O Plano Individual de Atendimento (PIA) é um protocolo que especifica as adaptações que devem ser feitas na vida de uma criança ou adolescente dentro de um centro educacional (creche, faculdade, escola, instituto...) e que busca compreender a singularidade de cada criança ou adolescente.

É recomendado para crianças e adolescentes que sofrem de distúrbios de saúde como patologias crônicas, alergias, intolerâncias alimentares, mas também distúrbios de aprendizagem ou fobia escolar.

Sala de aula com um professor ao fundo e alunos de costas.
Cada criança e adolescente é único, cabe aos pais e professores estarem atentos aos sinais de fobia. | Imagem: Unsplash

Como mãe ou pai, você pode solicitá-lo ao diretor da escola ou ao orientador pedagógico para que eles possam colocá-lo em prática. O plano será elaborado com o especialista da escola, o diretor e os pais.

O especialista especificará na prescrição as necessidades terapêuticas da criança ou adolescente de acordo com a sua patologia. Assim, as seguintes informações estão incluídas no plano:

  • Condições alimentares
  • Ajustes de cronograma
  • Isenções de determinadas atividades incompatíveis com a saúde da criança ou adolescente
  • Atividades alternativas propostas

O protocolo pode ser renovado por vários anos, revisto e adaptado em função da evolução da criança ou adolescente ou em antecipação a uma viagem ou passeio escolar, por exemplo.

Portanto, começar a voltar às aulas pode ser uma boa solução em acordo com o psicólogo, psiquiatra ou terapeuta da criança.

O plano também pode especificar, por exemplo, que o jovem concorde em estar presente na escola durante x horas por semana ou x dias por semana inicialmente, algo que pode mudar ao longo do ano letivo para alcançar uma evolução progressiva até voltar completamente a frequentar a escola.

A criança ou adolescente também pode pedir para escolher as aulas que deseja frequentar sem deixar claro que não deseja estar na turma do Professor X ou do Professor Y, mas sim pelos horários que determinadas turmas possuem.

Assim, pode-se chegar a um compromisso entre o aluno e sua família, especificando:

  • Tempo de frequência escolar
  • Os locais onde estará presente
  • As aulas que você vai fazer
  • Os tempos terapêuticos

No contexto da fobia escolar, o plano deve ser monitorado e analisado periodicamente com base na evolução do estado de saúde do jovem para permitir a continuidade escolar em boas condições.

Outras soluções temporárias ou permanentes para a fobia escolar

Mudar de escola, ensinar online ou ensinar em casa não são soluções ideais num primeiro momento, mas há momentos em que não há outra escolha senão aceitá-las.

Por este motivo, deixamos aqui algumas soluções para as fobias escolares mais graves e difíceis de gerir:

A mudança de escola

Esta solução só deve ser considerada em situações de bullying e perigo para a criança. Claro que o ideal é não fazer mudanças constantes de escola, pois apenas transferirão o problema para outra instituição, às vezes após uma melhora temporária.

Imagem de uma criança triste fazendo um teste na escola.

Além disso, de nada adianta esta mudança de escola se ao mesmo tempo não houver apoio terapêutico. A única coisa que faz é adiar o problema: a fobia escolar vai reaparecer, às vezes de outra forma ainda mais difícil de resolver (crises de ansiedade, fobia social, isolamento, etc.).

Apoio escolar

Durante o atendimento terapêutico pode ser interessante recorrer ao apoio acadêmico e às aulas particulares para que o aluno não perca o ritmo acadêmico e assim lhe permita não ficar muito atrasado nas aulas enquanto se recupera.

Você sempre pode recorrer a um de nossos super professores, que também pode ajudar seu filho a recuperar a confiança em suas habilidades, se necessário, e ajudá-lo a gostar de certas matérias, caso alguns professores o tenham adiado.

Muitas vezes, pode ser útil consultar um bom livro sobre fobia escolar.

Escola domiciliar ou Homeschooling

As aulas online ou o ensino particular em casa não devem ser uma resposta às dificuldades psicológicas dos alunos que sofrem de fobia escolar. Muito pelo contrário, essas apenas ajudarão a reforçar as suas dificuldades, isolando-o do ambiente escolar.

A escolha do ensino doméstico não deve ser feita de forma automática, mas implica um certo compromisso por parte dos pais, que pretendem que os seus filhos recebam este tipo de ensino.

No entanto, não deve ser a única consequência de uma fobia escolar, especialmente se não houver tratamento terapêutico ao mesmo tempo.

O risco é o mesmo da mudança de escola: isolamento e desenvolvimento de uma fobia social ainda mais preocupante com o passar do tempo.

Como você pode ver, a fobia escolar pode ser tratada, desde que o tratamento terapêutico seja iniciado o mais rápido possível, sem perder de vista o objetivo central que é o de retornar à escola.

Resumindo, o melhor é sempre buscar ajuda de um profissional qualificado, o acompanhamento de um médico psiquiatra e de um psicólogo ou terapeuta infantil é fundamental. Trabalhe em parceria com a escola. Se ver que a fobia tem atrasado o aprendizado do seu filho, tente uma aula de reforço escolar educação infantil até que a situação seja normalizada.

Saiba identificar os sinais de ansiedade e depressão e seja sempre um parceiro do seu filho.

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Foto Camila

Camila Reis

Administradora, Mestre em Economia e Gestão da Inovação, mineira, mãe. Apaixonada por viagens e pela vida, me arrisco na cozinha, amo ler, conhecer pessoas e passear em dias frios com sol.