Islã (ou islam, em árabe) significa submissão a Deus. Nessa religião, os fieis, que obedecem a Alá, são chamados de muçulmanos (que é originado do termo muslim e significa "aqueles que se submetem a Deus").

Para o islamismo, o único Deus é Alá e o livro sagrado é o alcorão, o qual foi escrito em árabe entre 510 e 632. No alcorão, estão escritas as revelações de Alá à Mamoé, que é um dos profetas do islamisno. Em apenas saber disso, você já deve ter ficado curioso para descobrir a origem do islamismo. Acompanhe o artigo para descobrir tudo sobre a história da religião!

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Origem do Islamismo

O islamismo surgiu na península arábica, no século VII, através das pregações de Maomé (Muhammad profeta). Maomé nasceu na cidade Meca, no ano de 570 d.C. Durante a sua infância, ele ficou órfão de pai e de mãe. Por conta desse acontecimento, Maomé foi criado por um tio, chamado de Abu Taleb.

No início da sua vida adulta, Maomé trabalhou como comerciante, vendendo produtos pelas cidades. Em uma das suas viagens, ele conheceu Khadija, uma viúva rica. Com apenas 25 anos, ele casou-se com ela e construiu uma família, tendo seis filhos (2 meninos, que morreram com pouca idade e 4 meninas).

Maomé tinha o hábito de frequentar, sozinho, os montes para orar e meditar. Em uma das vezes que foi ao Monte Hira, Maomé recebeu uma mensagem do anjo Gabriel, informando-o que ele era um enviado de Deus (rasul Allah, em árabe).

Essa mensagem de ano Gabriel foi revelada em 610 d.C, e esse acontecimento foi chamado de "noite do destino" pela religião islâmica. Após um tempo, em 612 d.C, Maomé começou a receber revelações de Alá. Posteriormente, todas essas revelações foram escritas no Alcorão - o livro sagrado muçulmanos.

Após receber essas revelações, o profeta Maomé começou as suas pregações, compartilhando as mensagens de Alá para a população de Meca, na Arábia Saudita. Acontece que as pessoas dessa cidade já seguiam uma outra religião - a qual era politeísta.

Além de pregar as crenças do islamismo, Maomé também fazia críticas à religião da época. Ele criticava principalmente os altos valores pagos pelos fieis dessa religião ao Governo, gerando uma alta lucratividade do poder político pela crença da população.

Por contas das críticas de Maomé, os governantes da época não viram as suas pregações com "bons olhos" e começaram a persegui-lo. Devido à perseguição, Maomé fugiu para Medina, junto com outros seguidores do islamismo, dando início ao Hégira.

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O que é Hégira?

A mudança realizada por Maomé, de Meca para Medina, foi chamada de Hégira. A partir do Hégira, deu-se início ao calendário islâmico

Em Medina, Maomé, mais um vez, começou a pregar as crenças do islamismo. Logo, muitas pessoas começaram a se interessar pela religião islâmica e a segui-la, havendo uma expansão religiosa. Com o crescimento do islamismo em Medina, criou-se um Estado com a chefia de Maomé, principal profeta islamismo.

Após alguns acontecimentos, Medina entrou em confronto com Meca, atacando as suas caravanas. Em 624 d.C., a cidade de Medina venceu uma batalha, chamada de Badr. Houve também confrontos dentro da própria cidade, entre os muçulmanos (seguidores do islã) e os judeus (seguidores da religião judaica), os quais foram derrotados.

Por conta da guerra e outros confrontos, foi assinado um tratado de paz entre Meca e Medina. Porém, devido a alguns desacordos desse tratado, Medina conquistou Meca, em 630 d.C. Após essa conquista, a religião anterior seguida em Meca (o paganismo) foi proibida.

Com isso, as creanças do islamismo se propagaram pelas civilizações árabes, havendo a sua união e o compartilhamento da mesma fé. Maomé morreu em 623 d.C, e os fieis do islamismo continuaram a propagar as suas crenças por outras regiões após a sua morte.

Um dos principais companheiros de Maomé que ajudou a propagar o islamismo, mesmo após a sua morte, foi Abu Bakr. Ele, inclusive, foi o primeiro califã do islã, depois desse acontecimento. Atualmente, a religião islâmica é uma das que mais ganha adeptos no mundo. Estima-se que o islamismo tenha

Em torno de
1,8 bilhões

de fieis

Essa quantidade de pessoas equivale a uma a cada seis pessoas do nosso planeta. Então, uma a cada seis pessoas são adeptas ao islamismo. A maioria dos muçulmanos vive em países da África e da Ásia - além, claro, de existirem adeptos ao islamismo também na América Latina e nos Estados Unidos.

Vale ressaltar que o islamismo é a segunda maior religião do mundo, perdendo apenas para a conhecida religião cristã. Sem dúvidas, o islã é a principal religião das civilizações árabes.

5 pilares do Islamismo

A religião do islamismo possui 5 pilares, que devem ser seguidos pelos fieis dessa crença. Os muçulmanos precisam fazer o seguinte para seguir a religião islâmica:

  • O pilar "Salat" consiste em orar na direção de Meca ao amanhecer, ao meio-dia, à tarde, ao pôr do sol e à noite (ao todo são 5 orações por dia para os muçulmanos demonstrarem submissão a Deus e devoção);
  • O pilar "Zakat" consiste em doar 2,5% dos seus lucros anuais para os necessitados. Essa é uma prática de caridade que purifica a alma do doador e os seus bens materiais. O intuito é promover a caridade dentro da comunidade islâmica;
  • O pilar "Hajj" consiste na peregrinação a Meca, que é um expressão de devoção ao islamismo e uma tradição islâmica. Essa peregrinação é obrigatória para todos os muçulmanos que tenham condições físicas e financeiras de realizá-la. Ela deve ser realizada pelo menos 1 vez na vida e ocorre no último mês do calendário islâmico, todos os anos. O seu propósito é se aproximar de Deus, se redimir dos pecados e purificar o espírito;
  • O pilar "Sawn" consiste em seguir um jejum de comida, fumo, bebida e atividades sexuais desde o início do dia até o momento do pôr do sol durante o Ramadã (que é o nono mês do calendário islâmico e é considerado o mês sagrado). Nesse momento, os muçulmanos buscam refletir e se purificar;
  • O pilar "Shahada" consiste em expressar a frase "Não existe nenhum deus além de Alá e Maomé é seu profeta". Esse credo demonstra que a religião islâmica possui apenas um Deus e que o seu último profeta foi Maomé.

Todos os muçulmanos precisam seguir esses cinco pilares que compõem o islamismo. Assim, eles exercitam a sua fé e tendem a ter uma maior proximidade com Alá. Essas práticas são importantes para a purificação e para a devoção espiritual.

Vale ressaltar que o islamismo também possui alguns princípios, como o monoteísmo, ou seja, a crença em um único deus: Alá (Allah, em árabe). Para os muçulmanos, ele é o criador do universo. Além disso, os muçulmanos acredita que Alá enviou alguns profetas para propagar o islamismo.

Os mensageiros de Deus, ou seja, os profetas de Alá foram: Moisés, Abraão, Noé, Jesus, Adão e, o último, Maomé. Além disso, para o islamismo, as pessoas, que não se convertem à religião, padecem no fogo eterno.

Quem ama ir ao encontro de Deus, Deus ama encontrá-lo.

Bukhari

As pessoas passam pelo julgamento de Alá, chamado de juízo final, o qual analisa as ações das pessoas em vida. Se as pessoas tiverem seguido os pilares do islamismo religião, um lugar sagrado espera por elas. Mas, se ela não for convertida ao islã, ela é condenada ao fogo eterno.

Os muçulmanos seguem as escrituras dos Salmos e do Torá, que são considerados livros sagrados. Os muçulmanos sunitas ainda seguem mais um livro sagrado: a Suna. Eles também acreditam em anjos. Inclusive, a mensagem recebida por Maomé, de que ele seria um enviado de Alá, foi enviada pelo anjo Gabriel.

Por fim, os muçulmanos acreditam que existem três cidades sagradas, sendo elas Jerusalém, Meca e Medina. A Caaba, que é a principal estrutura sagrada do islamismo fica em Meca. Além disso, o túmulo de Maomé fica em uma mesquita localizada em Medina. Assim como o islamismo, a religião do budismo também possui os seus próprios pilares.

Quais os símbolos do Islamismo?

Os principais símbolos do islamismo são: "a estrela e o crescente", a "Mesquita" e os seus livros sagrados - em especial, o Alcorão. A seguir, escrevemos um pouco sobre esses três principais símbolos.

A estrela e o crescente

O símbolo do islamismo de estrela e o crescente são associados ao islamismo desde o domínio do Império Otomano em várias regiões que predominavam a religão islâmica. Assim, esse símbolo se consolidou na crença islâmica - apesar de não ser oficial e não ter nenhuma citação sobre ele nos livros sagrados do islã.

A estrela e o crescente.

O significado desse símbolo do islamismo é interessante. O crescente significa "novos começos". Já a estrela remete à sabedoria e à divindade. Com tal significado, as pessoas relacionam esse símbolo com a fé islâmica. Ele está presente em muitos objetos do islã.

Inclusive, o símbolo da estrela e o crescente está presente na bandeira de países que têm a maioria da população muçulmana. Alguns exemplos são a bandeira do Paquistão e da Turquia. A bandeira representada na imagem é do Paquistão.

Mesquita

Sem dúvidas, o principal símbolo do islamismo é a Mesquista (masjid, em árabe). Esse é o local de adoração dos muçulmanos e onde eles aprendem sobre o islamismo. A oração nas mesquitas ocorre, principalmente, nas sextas-feiras. Afinal, esse dia é sagrado para o islamismo.

Os muçulmanos costumam orar em grupo nas mesquitas - e essa prática é chamada de Jumu'ah. Uma curiosidade interessante é que as mesquitas não servem apenas como um local de oração. Lá também ocorrem ensinos religiosos e atividades para a comunidade.

Mesquita.

Um fator que chama atenção das mesquitas é a sua bela arquitetura. A estrutura desse local de adoração apresenta várias simbologias - como mosaicos, cúpulas e minaretes. A mesquita é um ambiente que une os muçulmanos para a prática das crenças islâmicas e onde ocorrem os eventos do Eid al-Adha e Eid al-Fitr.

Livros sagrados

O Alcorão é o livro sagrado, sendo o principal símbolo do islamismo. As transcrições das revelações de Maomé pelas mensagens de Alá constam no Alcorão. Esse livro sagrado possui 114 súras, que são os capítulos. Os muçulmanos consideram que esse livro completa e modifica mensagens divinas anteriores.

Livro sagrado do islamismo.

Os principais temas abordados no Alcorão são: moral, ética, fé, adoração, legislação e natureza de Deus. Assim, esse livro sagrado serve como um guia espiritual para orientar os muçulmanos no seu dia a dia e nos seus deveres religiosos.

Para o islamismo história doutrina, existem outros livros sagrados, além do Alcorão livro sagrado islamismo. Alguns exemplos desses livros são o Hadith (que consta relatos das pregações de Maomé), a Sira (que apresenta a biografia de Maomé), Tafsir (que busca interpretar o Alcorão, sendo uma exegese).

E aí, gostou de descobrir qual a origem do Islamismo e a história do povo muçulmano? Essa religião, que surgiu século VII, conquistou muitos adeptos com o passar do tempo. Ela ainda se dividiu em duas correntes: sunitas xiitas. A maioria dos mulçumanos são sunitas. Com a nossa branche, você também pode conhecer um pouco sobre a religião do hinduísmo ou do budismo, por exemplo.

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Isabella Herculano

Graduada em administração de empresas e especialista em marketing de conteúdo. Apaixonada por educação, redação e mundo digital. Atua como redatora e conteudista.