A história da independência do Brasil envolve a transferência da corte portuguesa para o país, o retorno de D. João VI para Portugal e a regência de D. Pedro I. Afinal, foi Dom Pedro de Alcantara que proclamou a emancipação brasileira às margens do rio Ipiranga.

Vamos descobrir mais sobre a história da independência do Brasil? Acompanhe este artigo para descobrir como se deu a conquista da liberdade brasileira em relação à Portugal, ou seja, como foi o evento do famoso grito do Ipiranga!

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Vamos lá

Quem proclamou a independência do Brasil?

A história da independência do Brasil envolve antecedentes, o processo de proclamação da independência e as consequências dessa conquista. Vamos acompanhar toda essa história, com os seus principais acontecimentos?

Causas da independência do Brasil

A transferência da corte portuguesa para o Brasil foi um objetivo projetado pela família real desde 1801. Mas, essa "transição" da corte portuguesa para o Brasil ocorreu somente em 1807. Tal transferência foi uma fuga de Lisboa por conta da invasão das tropas de Napoleão Bonaparte a Portugal.

Essa invasão ocorreu devido ao apoio de Portugal à Grã-Bretanha, após a imposição do "Bloqueio Continental em Berlim" por Napoleão Bonaparte, em 1806. Na época, o imperador francês declarou que os países, que não seguissem o decreto do Bloqueio Continental, seriam invadidos pela França.

Diante dessa imposição, D. João VI se viu em uma situação bastante delicada, uma vez que não podia bloquear os seus portos para a Inglaterra. Afinal, o país inglês era um dos seus principais parceiros comerciais, havendo um grande número de importações de produtos manufaturados e exportações de matérias-primas advindas do Brasil.

Chegada da corte portuguesa ao Brasil

Assim, para continuar a relação econômica com a Inglaterra e proteger a família real portuguesa, a corte fugiu para o Brasil. Dessa forma, 5 navios vindos de Lisboa chegaram ao Brasil em 22 de janeiro de 1808, havendo também vários navios de escolta, entre portugueses e britânicos.

Brasil no mapa.

Nesses navios, estava a bordo a família real, além de funcionários e fidalgos. Primeiro, eles chegaram em Salvador. Depois, a família real foi em direção ao Rio de Janeiro, havendo a transferência da coroa portuguesa para a cidade carioca.

Alguns pesquisadores afirmam que a chegada da corte portuguesa no Brasil levou à chamada "inversão metropolitana", uma vez que a gestão da monarquia passou a ser sediada no Brasil. Além disso, D. João VI implementou diversos planos de modernizaram o Brasil.

Tais planos de modernização envolveram a abertura dos portos e a imposição da relação comercial entre o Brasil e a Inglaterra. Vale ressaltar que a Abertura dos Portos às Nações Amigas fez diversos produtos ingleses serem comercializados no Brasil. Além disso, várias empresas inglesas começaram a atuar no Brasil.

Brasil se torna Reino Unido

Em 1815, o Brasil deixou a condição de colônia e virou reino unido, havendo a formação do Reino Unido a Portugal, Brasil e Algarves, o que possibilitou que os deputados brasileiros também atuassem nas cortes portuguesas.

Diante da possibilitade de emancipação do Brasil, devido à maior liberdade econômica e política conquistada pelo país, e da crise econômica e política vivida pelos portugueses nesse período, se instaurou a Revolução Liberal Porto, em 1820.

Retorno de D. João VI para Portugal

Essa revolução foi implantada pela burguesia de Portugal e reivindicava a volta do rei de Portugal, D. João VI, e pela recolonização do Brasil. Assim, em 26 de abril de 1821, D. João VI voltou para Portugal e nomeou seu filho, D. Pedro de Alcantara, para o cargo de príncipe regente.

Processo de independência do Brasil

Na regência de D. Pedro, vários membros da corte portuguesa implementaram medidas que visavam a redução da soberania de D. Pedro. Assim, buscava-se também diminuir a possibilidade da conquista da independência do Brasil.

Vale ressaltar que as cortes portuguesas também não respeitavam a regência de D. Pedro no Brasil, havendo até mesmo zombarias por parte dos integrantes das cortes de Portugal. Esse posicionamento das cortes portuguesas motivou D. Pedro a atuar em prol das causas brasileiras, ou seja, em benefício do desenvolvimento do Brasil.

Diante da atuação de D. Pedro a favor do desenvolvimento Brasil, as cortes portuguesas exigiram a volta de D. Pedro para Portugal. Tal exigência provocou insatisfação na população brasileira, que almejava a independência do Brasil, com a proclamação feita pelo príncipe regente Pedro de Alcantara.

Como forma de pedir que D. Pedro permanecesse no Brasil, a população brasileira conseguiu formular uma petição com 8.000 assinaturas e entregá-la ao príncipe. A pedido dos brasileiros, a resposta de D. Pedro às cortes de Portugal foi a seguinte:

Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto; diga ao povo que fico

D. Pedro

Esse ato ficou conhecido como o "Dia do Fico". Vale ressaltar que dois nomes foram importantes para essa tomada de decisão de D. Pedro de permanecer no Brasil: José Bonifácio Andrada e Silva, e a esposa de D. Pedro, Maria Leopoldina.

Ainda em 1822, foi implementado o "Cumpra-se", que apontava que as leis ordenadas em Portugal teriam vigência no território brasileiro somente com a aprovação de D. Pedro, removendo a soberania das cortes portuguesas.

Com isso, em agosto de 1822, chegou uma carta de Portugal direcionada a D. Pedro, que exigia a sua volta imediata ao território português. Além disso, essa carta também informava que várias medidas implementadas no Brasil por D. Pedro estavam sendo anuladas.

Diante dessa situação desordenada, Maria Leopoldina ssinou a documento que declarava a independência do Brasil durante uma viagem de D. Pedro a São Paulo. Essa informação de anulação dos seus atos pelas cortes portuguesas e da assinatura de tal documento chegou a D. Pedro por um mensageiro, quando ele estava às margens do rio Ipiranga.

Sabendo de toda a situação, D. Pedro gritou o famoso "grito do Ipiranga", em 7 de setembro de 1822.

Pelo meu sangue, minha honra, meu Deus, eu juro dar ao Brasil a liberdade. Independência ou morte!

D. Pedro

Portanto, D. Pedro I foi quem proclamou a independência do Brasil. Em 12 de outubro de 1822, ele se tornou imperador do Brasil. Além disso, em 1º de dezembro ocorreu a sua coroação como imperador do nosso país. Assim, "nasceu" o império.

Consequências da independência do Brasil

A principal consequência da independência do Brasil foi a "Guerra Independência Brasil", que ocorreu principalmente em províncias que apresentavam uma grande quantidade de militares portugueses, como Maranhão, Bahia e Pernambuco.

Além dos confrontos pela independência do Brasil, que ocorreram entre 1822 e 1824, o Brasil ficou encarregado de pagar uma compensação pela conquista da sua independência em relação à Portugal, no valor de 2 milhões de libras.

7 de setembro: porque se comemora esta data?

A data de 7 de setembro é comemorada porque nesse mesmo dia houve a independência do Brasil, em 1822. Por isso, o dia 7 de setembro é um feriado nacional, havendo diversos eventos e desfiles nas suas do nosso país, principalmente dos militares.

Bandeira do Brasil no céu.

Portanto, quando D. Pedro proclamou a independência do Brasil, às margens do rio Ipiranga, houve a quebra do vínculo entre colônia e metrópole, ou seja, entre Brasil e Portugal. Com isso, fundou-se o Brasil, um país independente.

Diante de tal acontecimento, o 7 de setembro deve ser sempre celebrado, não é mesmo? Vale ressaltar que esse feriado foi implementado em nosso calendário apenas na gestão do presidente Eurico Gaspar Dutra. Para que esse dia se tornasse feriado, de fato, ele implementou a Lei nº 662, em 6 de abril de 1949.

Essa data comemorativa foi ainda mais reforçada pela Lei nº 10.607/2002, que assinalou a importância de comemorar esse evento para a identidade do Brasil. Portanto, o reconhecimento em relação à data de 7 de setembro se tornou ainda maior com essa lei, havendo diversas celebrações em todo o território.

Como no vídeo acima, diversos desfiles ocorrem nas ruas das maiores cidades do Brasil. Além das escolas militares, o exército brasileiro também apresenta o seu próprio desfile. Em Brasília, por exemplo, é possível acompanhar os desfiles da Aeronáutica, do Exército e da Marinha.

Vale ressaltar que a apresentação da Esquadrilha da Fumaça é uma das mais populares devido às apresentações acrobáticas com aviões. Portanto, os eventos referentes à comemoração da independência do Brasil são bastante atrativos!

Qual a origem do hino da independência do Brasil?

O hino da independência do Brasil foi criado para celebrar a conquista da independência do Brasil, que ocorreu em 7 de setembro de 1822. Essa canção foi escrita por Evaristo de Veiga e musicalizada por D. Pedro I.

A letra do hino da independência do Brasil demonstra o orgulho do povo brasileiro pela conquista da independência do Brasil e o espírito patriota da população. A música motiva a população a se sentir orgulhosa por tal conquista e a defender a conquista da emancipação brasileira.

A canção também aborda sobre as belezas naturais do Brasil e a luta do povo brasileiro pela conquista da independência. Inclusive, a música conta com trechos como "Já raiou a liberdade no horizonte do Brasil" e "Brava gente brasileira, longe vá, temor servil, ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil".

Uma curiosidade interessante é que o hino da independência do Brasil, em um primeiro momento, foi musicalizado por Marcos Antônio da Fonseca Portugal, em 1822. Porém, D. Pedro I decidiu trocar essa melodia por uma criada por ele mesmo, em 1824.

Então, gostou de saber mais sobre o processo independência Brasil? Dom Pedro Alcantara, sem dúvidas, uma grande personalidade para promover a separação entre Brasil e Portugal. Portanto, o seu governo foi importante para a história Brasil. É possível imaginar a cena da independência do Brasil com a pintura de Pedro Américo, chamada de "O grito do Ipiranga".

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Isabella Herculano

Graduada em administração de empresas e especialista em marketing de conteúdo. Apaixonada por educação, redação e mundo digital. Atua como redatora e conteudista.