As guerras, que antes eram praticadas com armas e tanques de guerra, hoje são à base de ataques cibernéticos. Esse conflito moderno mudou a configuração das guerras: agora consiste em atacar a segurança cibernética e acessar sistemas de computadores a fim de obter dados confidenciais, interromper serviços sociais importantes, entre outros.

Vamos descobrir tudo sobre a guerra cibernética e porque ela é considerada, cada vez mais, mais uma ameaça? Veja um guia completo sobre a ciberguerra, entendendo os principais tipos de ataques cibernéticos, como ocorre uma guerra cibernética, entre outros.

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Vamos lá

O que é a guerra cibernética?

A guerra cibernética diz respeito aos ataques cibernéticos realizados por países, organizações ou hackers, com o intuito de provocar danos aos sistemas, infraestruturas ou redes de tecnologia, a fim de interferir indiretamente nos setores econômicos, militares ou políticos. Esses ataques podem gerar o seguinte:

  • Interromper sistemas de comunicação, transportes e bancos ou redes de energia, desestabilizando empresas, organizações e uma nação inteira;
  • Roubar informações confidenciais, como dados militares ou governamentais que desprotegem o país;
  • Desconfigurar redes sociais ou sites para compartilhar informações falsas ou gerar danos à reputação;
  • Sobrecarregar sites e programas governamentais ou privados com alto tráfego para impedir o acesso de outras pessoas.

As ações das guerras cibernéticas envolvem vandalismo digital, espionagem cibernética, sabotagem e ataques negação serviço, fazendo com que as pessoas não consigam ter acesso a determinados sites e/ou programas governamentais ou privados.

Depois da guerra fria, o homem irá enfrentar a guerra cibernética

Ângelo Banze

Com a crescente digitalização, os países e as organizações tornaram-se mais dependentes da tecnologia e, consequentemente, mais suscetíveis aos ataques cibernéticos. Assim, tem-se usado a tecnologia para atacar setores econômicos, políticos, sociais e militares.

6 principais tipos de ataques cibernéticos

Esse tipo de conflito moderno, que ataca os setores econômicos, militares e políticos, pode agir de 6 diferentes formas. Veja os seis principais tipos de ataques cibernéticos:

  • Engenharia social: é uma técnica que manipula as pessoas para ter acesso a dados confidenciais ou sistemas, seja através da abertura de mensagens, links, e-mails fraudulentos ou outras ações humanas, que fragilizam o sistema de segurança e facilitam o recebimento da ataques;
  • Manipulação de URL: consiste na alteração da URL para redirecionar a pessoa para um site malicioso, fazendo com que ela faça uma compra falsa, disponibilize seus dados bancários ou compartilhe informações confidenciais;
  • Ataque DMA (Direct Memory Access): se refere a um ataque cibernético realizado com o uso de uma placa de computador ou um pen drive para acessar a memória de um servidor ou um computador e acessar dados pessoais e/ou confidenciais, controlar sistemas e alterar informações;
  • Backdoor: consiste em uma técnica hacker para acessar sistemas, dispositivos ou redes não autorizados, sem a possibilidade de detectação; essa técnica consiste em burlar o sistema de segurança para acessar e/ou controlar as redes, sistemas e dispositivos;
  • Ataque de DoS e DDoS: se refere à uma técnica hacker que indisponibiliza o acesso dos usuários a serviços, redes ou sistemas, interrompendo todo o funcionamento; no caso do ataque DoS, apenas um aparelho executa o ataque cibernético, enquanto no caso do DDoS, vários aparelhos aplicam tal ataque;
  • Eavesdropping: consiste na ação de interceptar trocas de mensagens (ou outras formas de comunicação) sem a permissão dos usuários mensageiros, obtendo informações ou outros tipos de dados sensíveis e/ou confidenciais.

Além desses tipos de ataques cibernéticos, há também outros meios de promover guerras cibernéticas. Ademais, cada ataque desse possui as suas próprias extensões, ou seja, as suas subdivisões e especificações.

Qual é o propósito principal da guerra cibernética?

O principal propósito da guerra cibernética é ter acesso a informações confidenciais, seja de outro país ou outra organização, interromper a prestação de serviços importantes para a sociedade (como serviços de saúde, financeiros e de educação), compartilhar informações falsas a partir de um perfil oficial, etc.

Na verdade, cada guerra cibernética possui os seus próprios objetivos estratégicos, podendo ser voltada para o alcance de objetivos militares, econômicos, sociais ou políticos. A ideia por trás da guerra cibernética é desestabilizar uma nação ou uma organização através de ataques digitais.

Como ocorre uma guerra cibernética?

A guerra cibernética funciona no meio virtual, havendo o uso de computadores, redes de internet e outros componentes tecnológicos para que seja executada. Geralmente, os agentes de uma guerra cibernética são os países que querem atacar os outros, mas, também podem ser hackers, organizações criminosas, etc.

Ela ocorre a partir de um conjunto de ataques a um sistema de rede de computadores de algum país ou alguma organização. Os principais objetivos ciberguerra são:

  • Acessar informações confidenciais e vazar dados;
  • Monitorar chefes de estado de outros países;
  • Espalhar fake news, principalmente através do "hackeamento" de perfis oficiais;
  • Invadir os sistemas de bancos, mercado de ações, entre outros;
  • Indisponibilidade de serviços para o público.

Já deu para perceber como a guerra cibernética pode apresentar diferentes formas, não é mesmo? Em qualquer um desses "formatos", percebe-se que o objetivo final é desestabilizar uma nação (ou uma organização), afetando o setor econômico, político, social ou militar.

Um dos exemplos guerra cibernética atuais é entre a Rússia e a Ucrânia. Isso porque, antes da ocorrência da invasão militar, a Rússia realizou vários ataques cibernéticos contra a Ucrânia, afetando setores de comunicação e a economia do país ucraniano.

Por que a guerra cibernética é cada vez mais uma ameaça?

Os países têm cada vez mais se preocupado com a possibilidade da instauração de uma guerra cibernética mundial. Essa preocupação é decorrente da crescente ocorrência de guerras cibernéticas isoladas e da grande dependência dos órgãos governamentais em relação aos recursos tecnológicos.

Os chefes das maiores nações do mundo acreditam que, de fato, as desavenças entre os países podem levar a uma guerra cibernética ainda maior do que se tem hoje (ou seja, com uma maior proporção e participação de países).

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A guerra cibernética afeta toda a sociedade

Os ataques cibernéticos afetam, indiretamente e severamente, toda a sociedade, e não apenas as instituições governamentais

Vale ressaltar que, apesar dos sistemas de computadores governamentais serem os principais alvos de ataque, toda a sociedade pode ser impactada com os ataques cibernéticos, uma vez que as consequências levam ao seguinte:

  • Interrupção as operações de comércios, indústrias, instituições financeiras e organizações de outros setores, gerando uma ampla crise financeira;
  • Pausa na prestação de serviços públicos devido à impossibilidade de prestação de serviços essenciais, como de saúde, educação, transporte e segurança;
  • Roubo de dados pessoais e confidenciais dos indivíduos que formam a sociedade;
  • Compartilhamento de fake news, o que pode levar à manipulação da opinião das pessoas;
  • Pausa no funcionamento da infraestrutura crítica, como dos setores de telecomunicações, água e rede elétrica.

Conforme a lista acima, conclui-se que a sociedade pode ser severamente afetada com a implosão de uma guerra cibernética, principalmente se essa for mundial. Por mais que muitas pessoas nem imaginem, toda a sociedade pode sofrer com tais ataques, havendo a paralisação de muitos serviços essenciais, entre outras coisas. Nesse caso, é fundamental o apoio dos hackers éticos.

Exemplos de guerras cibernéticas no Brasil

Muitos ataques cibernéticos têm acontecido no Brasil, considerando os últimos anos. Veja, a seguir, dois exemplos de tais ataques.

⚖️
TSE
- Compartilhamento de dados confidenciais dos funcionários
- Ataque de negação ao serviço

👨‍⚕️
Ministério da Saúde
- Ataque à plataforma ConecteSUS
- Inacessiblidade dos comprovantes de vacinação

Em 2020, houve um ataque ao TSE, ou melhor, ao Tribunal Superior Eleitoral. Os hackers invadiram o sistema de computadores do tribunal, compartilhando informações confidenciais dos funcionários, e aplicando um ataque de negação do serviço.

O resultado do ataque ao TSE foi a demora na divulgação dos resultados eleitorais e, claro, a queda da confiança da população brasileira quanto à veracidade dos resultados da eleição. Muitas pessoas desconfiaram do sistema eleitoral brasileiro. Não se sabe, ao certo, quem foi o mentor do ataque.

Outro ataque ocorreu em 2021, mais especificamente à plataforma do Ministério da Saúde. A invasão incluiu o ConecteSUS, que é o site usado pela maioria dos brasileiros para acessar os comprovantes de vacinação da Covid-19.

O resultado disso foi a inacessibilidade dos comprovantes de vacinação - e outros dados pessoais sobre tal vacina. Isso fez com que as pessoas atrasassem as atividades que exigiam a apresentação do comprovante de vacinação, como a realização de viagens. Há indícios que o grupo Lapsus$ Group foi o mentor do ataque cibernético, mas até hoje o crime não foi inteiramente solucionado.

@tirasdepodcast

BRASIL ESTÁ PREPARADO PARA UMA GUERRA CIBERNÉTICA? guerra ciencia brasil tecnologia paises satelite eua americano dinheiro

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Conforme as informações do vídeo acima e os dois exemplos que demos sobre os ataques cibernéticos aplicados sobre o governo brasileiro, conclui-se que o Brasil precisa evoluir em termos de proteção do ciberespaço e em cibersegurança.

Com exceção do setor da marinha, que possui um comando defesa cibernética, o Brasil não aplica um amplo investimento na defesa cibernética do país em outros setores (como os Estados Unidos, por exemplo).

É fato que o governo brasileiro tem sido alvo nacional e internacional de ataques cibernéticos. A falta de investimento em cibersegurança faz com que o país sofra ameaças cibernéticas, seja de outros governos ou instituições.

Para se defender de conflitos cibernéticos, proteger os seus estados e manter a segurança nacional e as suas infraestruturas críticas, tal investimento na defesa de ciberataques é mais do que necessário. Assim, poderemos ficar prontos para nos defender das operações cibernéticas da cyber war!

Então, gostou de aprender tudo isso sobre a guerra cibernética? Se o nosso artigo te ajudou a adquirir mais conhecimento sobre os ataques guerra cibernética, comente aqui embaixo e envie para todos os seus amigos e familiares que curtem esse assunto!

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Isabella Herculano

Graduada em administração de empresas e especialista em marketing de conteúdo. Apaixonada por educação, redação e mundo digital. Atua como redatora e conteudista.