A dislexia consiste na dificuldade em decodificar, soletrar e reconhecer as palavras. Além disso, o disléxico também costuma apresentar problemas em memorizar as palavras, realizar contas matemáticas simples, interpretar artigos e desenvolver textos.
Diante disso, as pessoas com dislexia costumam enfrentar alguns problemas no dia a dia. Porém, com o tratamento adequado, o indivíduo pode evoluir bastante e melhorar a sua capacidade de memorização e decodificação das palavras.
Para auxiliar no entendimento do "mundo da dislexia", fizemos este artigo para mostrar as dificuldades que os disléxicos costumam encontrar devido ao transtorno de aprendizagem. Então, continue acompanhando!
Dificuldade na identificação das palavras
As pessoas que possuem dislexia apresentam dificuldade em reconhecer as palavras, ou melhor, identificá-las devido à sua dificuldade em decodificá-las.
Isso ocorre porque a capacidade cognitiva em relação ao processamento fonológico do disléxico é abaixo do que é considerado ideal. Essa problemática, afeta, inclusive, o "poder" de interpretação e compreensão de textos, o que gera ainda mais obstáculos no seu dia a dia.
Diante dessa problemática, alguns dos problemas que as pessoas costumam encontrar são:
- Dificuldade em ler e escrever;
- Confusão na ortografia;
- Lentidão no processo de escrita, leitura e aprendizagem, principalmente no diz respeito à interpretação dos textos.
Além disso, é comum que as pessoas tenham dificuldade com realização de cálculos matemáticos, na memorização de textos e canções, entre outros. Por fim, características como dispersão, desatenção e falta de percepção de espaço também são comuns.
Para tornar o tratamento de dislexia mais eficaz, o apoio de um professor particular especializado nessa área é excelente. Isso porque ele possui conhecimento sobre o assunto e de como lidar/ensinar pessoas disléxicas.
Assim, ele pode realizar um melhor direcionamento, intervindo de forma eficiente no processo de aprendizado do estudante ao utilizar diferentes atividades que estimulam a sua capacidade de interpretação, memorização e concentração.
O professor particular também oferece um ensino personalizado, e por isso considera as características e aspectos de capacidade de aprendizagem de cada estudante. Considerando esses pontos, ele consegue definir uma metodologia de ensino-aprendizagem eficaz para o aluno.
Por isso, vários profissionais da saúde indicam o trabalho de uma equipe multidisciplinar, incluindo o apoio de um profissional de reforço escolar para que o aluno se desenvolva no âmbito dos estudos. Assim, ele pode conseguir acompanhar/compreender os devidos conteúdos da sua série, seja ensino fundamental ou médio.
Confusão de sons e escritas semelhantes
O distúrbio da dislexia caracteriza-se pela dificuldade na decodificação das palavras. Isso porque a área do cérebro responsável pela compreensão das palavras, nas pessoas com dislexia, é prejudicada. Sendo assim, a confusão entre letras e palavras semelhantes é bastante comum.
Em pesquisas da área, estudiosos perceberam que as pessoas, que não possuem dificuldades, ativam a região posterior do cérebro no momento da leitura/escrita. Já as pessoas com dislexia têm a sua capacidade bastante prejudicada.
Sendo assim, a região posterior do cérebro de um indivíduo disléxico apresenta as atividades reduzidas, o que provoca uma série de problemas, incluindo a troca ou exclusão de letras no momento da fala e/ou da escrita.
A confusão em sons e escritas semelhantes costuma ser perceptível no período da alfabetização. Afinal, as crianças tendem a ter um maior contato com as palavras justamente nessa época. Sendo assim, é preciso que os pais e professores tenham bastante atenção.
Essas confusões podem ser sonoras ou visuais. Na confusão sonora, o disléxico costuma trocar letras que possuem um som parecido, como o "f" e "v". Dessa forma, eles costumam falar ou escrever as palavras trocando essas letras, como "voguete" ao invés de "foguete".
No caso da confusão visual, as pessoas com dislexia costumam trocar letras que possuem formatos semelhantes. Por exemplo, trocar o "b" pelo "d" e vice-versa. Vale ressaltar que, nesse exemplo, até mesmo o som dessas letras é parecido, o que também pode gerar confusão sonora.
Além disso, eles também costumam trocar a ordem das letras no momento da fala ou escrita. Um erro comum é falar ou escrever "porcurar" ao invés de "procurar". Eles também podem excluir (ou aglutinar, junta e trocar) grafemas, como "ratro" ao invés de "rastro" e exluir sílabas, como "radura" ao invés de "rapadura".
Outra dificuldade comum de pessoas com dislexia é a de associar a letra ao som e vice-versa. Ademais, há casos em que o indivíduo escreve a palavra com as letras fora de ordem. A inversão das sílabas, por exemplo, é algo comum. Por exemplo: escrever "ovôv" ao invés de "vovô" e "poco" ao invés de "copo".
Por fim, a rotação da letra ou número também pode causar confusão. Há casos, por exemplo, em que o disléxico troca o "E" pelo "3". A confusão ocorre porque ao inverter a letra e o número, esses ficam bastante parecidos no aspecto visual. Sendo assim, as semelhanças visuais e sonoras podem causar dificuldades na fala e escrita da pessoa com dislexia.
Dificuldade em memorizar e aprender novos assuntos
Quando ainda não se tem o diagnóstico da dislexia, muitos pais pensam que os seus filhos são preguiçosos no processo de aprendizado. Porém, esse distúrbio gera dificuldade de aprendizagem - e, portanto, não é "má vontade" da criança em aprender, e sim dificuldade no armazenamento, análise e processamento das informações.
Sendo assim, ao aprender novos assuntos, as pessoas com dislexia sentem bastante dificuldade. Elas "veem" como obstáculo, principalmente, o aprendizado dos seguintes assuntos:
- Realização de cálculos matemáticos (até mesmo os mais simples, como divisão, multiplicação, soma e subtração);
- Escrita de um texto. Os disléxicos, geralmente, se perdem ao desenvolver uma linha de raciocínio. Além disso, costumam confundir letras e palavras;
- Interpretação e compreensão do texto. Os disléxicos, geralmente, não conseguem ler longos textos e manter a sua concentração. Isso porque a desatenção é uma das principais características desse distúrbio.
A dificuldade de memorização da pessoa disléxica relaciona-se com as atividades verbais, considerando números, palavras e letras. Sendo assim, o indivíduo sente dificuldade na memorização de letras de músicas, rimas, etc. Além disso, os disléxicos apresentam problemas com a memória de curto prazo.
Vale ressaltar que as pessoas com dislexia também costumam apresentar desinteresse por determinadas tarefas. Sendo assim, a dificuldade em aprender novos assuntos e memorizá-los torna-se ainda maior.
O profissionais de educação costumam perceber que a criança possui algum distúrbio de aprendizado. Ao contar para os pais, esses devem fazer uma consulta com o médico para iniciar o tratamento adequado
Com o apoio de um profissional da saúde, é possível detectar o tipo de dislexia que o indivíduo possui através da dislexia testes e de exames. Também é importante perguntar para o médico quais os tipos de dislexia existentes e qual foi o diagnosticado para conhecer mais sobre o assunto.
Durante o tratamento, é importante ter o acompanhamento de um profissional da educação por perto, principalmente se a dislexia for severa. Com a intervenção adequada, o estudante pode se desenvolver bastante nos seus estudos.
As aulas particulares, por exemplo, são um bom método de acompanhamento. Isso porque os professores particulares consideram a capacidade de aprendizado do estudante durante o reforço escolar, de modo a definir o método mais adequado para ensiná-lo. Dessa forma, o estudante sente mais facilidade ao aprender novos assuntos e o curso particular consegue atender às suas necessidades.
Dificuldade em interpretar textos longos
Como já foi dito, a dislexia consiste no problema de decodificação de sons, o que prejudica a interpretação de textos, principalmente os mais longos. Isso afeta todo o processo de aprendizado do disléxico, dificultando a preparação no período escolar.
Além disso, o indivíduo com dislexia apresenta a velocidade de compreensão e a fluência reduzidas, o que dificulta ainda mais o aprendizado. Sendo assim, a dificuldade em interpretar textos longos é um obstáculo encontrado pelas pessoas com dislexia.
Para que se tenha melhores resultados na interpretação de textos longos, recomenda-se o apoio de um professor particular. O tutor pode ajudar na compreensão do aluno utilizando atividades lúdicas e que melhoram a sua concentração e memorização.
Esse ensino sob-medida, inclusive, considera todos os aspectos de dificuldade de aprendizado do estudante. Sendo assim, a personalização do ensino pode ser um método bastante efetivo, principalmente para os alunos que estão na alfabetização.
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