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Trabalhar com aulas particulares requer não apenas domínio da disciplina, mas também a habilidade em fazer com que cada encontro seja uma oportunidade de crescimento para o estudante acerca de conhecimento e expressão.
Quando trabalhamos com Educação nos dispomos a formar cidadãos plenos, não apenas quanto aos aspectos cognitivos, mas também com relação a trazer sujeitos críticos que saibam se posicionar em situações distintas e, além disso, que tenham consciência de seus direitos e deveres na sociedade como um todo.
E como o ensino é uma das principais formas de levar o indivíduo a tal condição, é pertinente destacar que quem trabalha nessa área, mais do que nunca precisa ter em mente que ensinar não é fazer com que os alunos sejam meros espectadores, mas sim, participantes ativos - com status de protagonismo, onde o educador possa agir como um mediador de todo o processo.
Além disso, é importante que ao trabalhar com aulas particulares, por exemplo, esse professor saiba promover um ensino personalizado que tenha a ver com a realidade de cada discente. Do mesmo modo, que seja inclusivo, valorizando a privacidade e a informação advindas de fontes confiáveis.
Se você já trabalha com aulas particulares e quer saber como levar oportunidades de expressão aos seus alunos, acompanhe este artigo até o final e descubra porque é importante levar em consideração algo que, de certa forma, é mais do que óbvio, mas nem todo mundo compreende o seguinte: o aluno precisa ser o personagem principal de todo processo de ensino-aprendizagem.
Como promover a escuta de seus alunos desde as primeiras aulas?
Praticamente o termómetro de uma aula acaba sendo o próprio feedback dos alunos.
Quem já tem anos de magistério sabe muito bem que o que permite com que o aprendizado seja potencializado é a comunicação com os estudantes.
Todavia, é prudente filtrar os comentários que chegam e, ao mesmo tempo, saber buscar o diálogo sobre as aulas até mesmo para que seja possível reverter alguma situação relacionada à insatisfação de um determinado discente.

Mas, como promover a escuta dos alunos desde as primeiras aulas?
Para que haja uma construção coesa na relação entre professor e alunos, é importante que esse educador adote uma postura acolhedora e, também, procure promover um ensino personalizado, onde as estratégias pedagógicas tenham como base o conhecimento das limitações de cada aprendiz.
Com isso, o desenvolvimento de cada estudante pode ser garantido, a partir de uma perspectiva de crescimento individualizado.
Tal abordagem é necessária em razão de que cada indivíduo tem seu ritmo próprio de aprendizagem, tendo em vista seus interesses, competências e conhecimentos prévios.
Uma vez que você comece a trabalhar suas aulas particulares e planeja já ter um feedback logo após os primeiros encontros, saiba que além de levar em conta as considerações acima levantadas, também é importante identificar o que seria possível levar para suas abordagens.
Ou seja, quais conteúdos poderiam fazer sentido, tendo em vista as aspirações de cada estudante?!
Incentivar a participação ativa dos alunos fora da sala de aula!
A participação nas aulas é, sem dúvida, uma das melhores ferramentas de medição do ritmo de trabalho do professor. É por meio desta oportunidade de interação que é possível ter uma ideia se está havendo ou não assimilação dos aprendizes quanto ao conteúdo apresentado.
Essa coisa do aluno ficar sentado ouvindo o que o professor diz não é algo que condiz com um ensino personalizado, o qual leva em conta as experiências e conhecimentos prévios do indivíduo.

Muitos profissionais que trabalham com educação acabam tendo dúvidas acerca de como incentivar a participação dos alunos dentro da sala de aula e até mesmo fora dela.
Se o trabalho é desenvolvido em escolas, o docente pode propor à direção que sejam feitos passeio em museus, parques e cinemas, sempre com o intuito de trabalhar a interdisciplinaridade das matérias.
Outra forma de incentivar a participação dos alunos é a pesquisa de um determinado assunto antes da aula.
Fazendo isso, é possível reunir dúvidas e observações ligadas ao tema e, assim, fazer com que cada qual coloque seu ponto de vista, avaliando, então, o que fora assimilado.
O bacana disso é fazer com que haja uma discussão, onde o professor seja o mediador e o aluno, por sua vez, não fique em uma postura reativa.
Uma das formas de estimular os alunos a iniciarem suas participações mesmo fora da sala de aula ou antes de começar o atendimento particular, é fazendo indicações prévias de artigos, vídeos e blogs sobre vários temas, os quais tenham a ver com o a abordagem da disciplina que está sendo ensinada.
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Como o professor particular pode ajudar na motivação nas salas de aula?
Seja na sala de aula ou em um local específico para cursos particulares, é sempre importante oferecer ao aluno um ambiente que o faça se sentir seguro e bem-vindo.
Apenas com isso, já é possível despertar uma motivação nesse estudante, sendo que, ao longo dos demais encontros, você poderá estabelecer maior harmonia na relação.

É muito comum o aluno chegar empolgado nas primeiras aulas, querendo solucionar um monte de dúvidas. Se nesse primeiro o momento o educador não souber como conduzi-lo, a chance de criar no aprendiz certo desinteresse é muito grande.
Esse estudante precisa assimilar, meio que inconsciente, que o principal caminho para o aprendizado será através dos erros.
Ou seja, não é preciso haver nenhum tipo de melindre frente à compreensão das informações ou, então, acerca da capacidade em manter o foco nas atividades. Trata-se, na verdade, de um processo que visa aumentar a autoestima desse aluno e não criticá-lo.
Outra questão interessante para despertar a motivação do aluno nas aulas é permitir uma espécie de autoavaliação e, consequentemente, um automonitoramento.
Por conta disso, procure aproximar esse estudante a conteúdos que tenham relação ao que ele se afeiçoa e que sejam divertidos.
Lembre-se que como professor particular, você pode também refletir com esse aluno acerca da importância de o mesmo estar aprendendo determinada matéria.
Com isso, você faz com que esse aluno perceba o tanto de coisa que já pode ter assimilado e apenas não havia percebido.
Técnicas para ajudar na concentração de seus alunos!
Concentração é essencial em um processo de aprendizagem. Por isso, se o professor notar que o aluno tem grandes dificuldades em manter o foco, ele pode verificar com a família o histórico de tal problema, até mesmo para averiguar se há necessidade de buscar ajuda com outros profissionais.
Por outro lado, é importante aprender a se concentrar, a manter o foco. Por isso, o ideal é que, no planejamento das aulas, o professor trabalhe atividades que exercitem a concentração, afinal a habilidade mental é como qualquer outro músculo do corpo, o qual precisa ser fortalecido por meio de exercícios regulares.

Uma forma de exercitar a concentração é fazendo uso de ferramentas tecnológicas, sendo que, muitas delas, no entanto, fazem parte da realidade grande parte das pessoas, principalmente do público jovem.
Embora celulares e tablets possam dar a impressão de que o aluno poderá se dispersar, trabalhar com esses dispositivos é direcionar atividades personalizadas que possam atrair a atenção do aprendiz. Sabendo fazer isso, com certeza a tecnologia será uma grande aliada na melhoria da concentração do estudante durante as aulas ou então ao longo das tarefas de casa.
Outra maneira interessante para exercitar a concentração dos alunos é promovendo intervalos para o descanso. Dependendo da disciplina a ser trabalhada, seja em sala de aula, quanto particular, pode ser que o aluno fique um tanto quanto cansado durante a atividade e, fazendo um break, pode ser uma forma desse jovem recompor suas energias.
Nesses minutos de descansos, é interessante conversar sobre outros assuntos que fujam do tema da aula. Se possível que sejam tópicos de caráter mais interativos, histórias leves que façam a turma relaxar - no caso de aulas em grupo.
Outra opção para trabalhar a concentração dos alunos tem a ver com o local de estudo. Se você está planejando a começar a dar aulas particulares, ao definir o lugar em que vai lecionar, tente um ambiente com poucos ruídos, bem iluminado e arejado e que, principalmente, esteja livre de qualquer tipo de distração. Vale lembrar que a organização mental é reflexo da organização física.
Por fim, vale a pena destacar duas questões importantes que ajudam na concentração. A primeira tem a ver com ergonomia. Pois é, incentivar os alunos a manterem uma postura adequada durante as aulas é essencial para que a atenção seja algo tão natural quanto respirar.
E a segunda alternativa é a estimular discussões apresentando materiais extras, tais como artigos, videos e músicas, entre outros.
Tudo isso que abordamos neste artigo pode ser melhorado quando damos abertura para sugestões dos alunos e, também, comentários que venham agregar ainda mais o processo de aprendizado, lembrando que o educador precisa saber filtrar o que realmente é pertinente para o planejamento a ser aplicado nos encontros.
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